Sem pudor, escandalosa a protecção
Do rendimentos e da pensão
De um soberano orgão
Seja ele qual fôr, não há razão
Que injustiças revoltantes
Colocar sobre os representados cargas pesadas
E sobre os representantes
Suavidades em causa própria, negociadas
Há que acabar com representados maltratados
E representantes extremamente beneficiados
É fundamental
Para Portugal
A Sociedade Política transformar
E o Estado reformar
Para a Democracia aprofundar
E os Direitos/Deveres sustentar
Para o imenso potencial realizar
Para a nobre Nação valorizar
Volto a colocar aqui as mesmas imagens que me revoltam e que manifestam a diferença entre a legalidade, a (in)justiça e a moralidade, entre os representados maltratados e os representantes beneficiados:
E agora a manifestação escandalosa da moralidade podre da Sociedade Política:
Expresso, 7 de Dezembro de 2013 (edição em papel):
Os jornalistas Filipe Santos Costa com Marta Caires publicam um trabalho intitulado «Governo salvou acumulação de rendimentos de Jardim»
«Uma proposta de alteração ao Orçamento, subscrita pelo PSD e o CDS, mas redigida no Governo e coordenada pelo ministro da Presidência, (...) permite que Alberto João Jardim e outros quatro políticos madeirenses continuem a acumular salário e pensão de reforma. É caso único, graças ao Estatuto Político Administrativo (EPA) da Madeira, que recusa aplicar na região a lei de 2005 que proíbe a acumulação de salário e pensão, obrigando o visado a optar ((...) Cavaco Silva e Assunção Esteves escolheram receber a pensão por ser mais alta).
Tudo devia mudar a 1 de Janeiro. A proposta original do OE alterava as regras aplicáveis aos pensionistas em funções políticas ou públicas. Havia duas grandes mudanças: por um lado, acabava a possibilidade de os visados escolherem o rendimento que mais lhes convém - recebe o salário e deixa de receber a pensão enquanto durar o exercício daquelas funções; por outro lado, o Governo incluía na lista dos cargos abrangidos por esta lei os membros dos governos e das assembleias legislativas das ilhas.
(...) não vai acontecer - o Governo apresentou uma proposta de alteração ao seu próprio OE, que foi assumida pelos grupos parlamentares da maioria, segundo a qual essas mudanças só entram em vigor para os próximos mandatos. Resultado: o Presidente da República e a presidente do Parlamento podem continuar a receber as suas pensões (...) Jardim pode continuar a acumular.
Contactado pelo Expresso, o gabinete de Marques Guedes explicou que a alteração foi feita para ficar em linha com o diploma de convergência das pensões, que tem uma norma semelhante. (...) fonte da maioria garantiu ao Expresso que o Governo se preocupou mais em não afrontar o Presidente da República do que em proteger o líder madeirense (...)»
Maria Luís Albuquerque ultrapassada por Pedro Passos Coelho?
Após a demissão do Ministro das Finanças Vítor Gaspar e da «irrevogável» demissão de Paulo Portas, o Governo ficou nas mãos do Presidente da República, que após a negociada alteração de poderes no executivo a favor de Paulo Portas e do CDS, surpreendeu a maioria com uma necessária negociação com o PS que poderia ter originado eleições antecipadas, posta em causa pela esquerda arcaica do PS e pelas suas forças que têm ambições de alternativa na ascensão ao poder representativo, que em Portugal está demasiado empolado.
O Presidente ganhou mais força para proteger os seus interesses, que sempre manifestou ligados às remunerações e pensões públicas que empolou quando era Primeiro Ministro, contribuindo para a actual situação insustentável, de um Estado protector de direitos sem mérito e sem sustentaçção no seu contributo para a Criação de Valor, para o apoio às Empresas e Famílias!
Deste modo se compreende toda esta imoralidade que nos indigna a toda(o)s a(o)s Portuguesa(e)s que amam a sua Nação, que está a ser muito desvalorizada por estes orgãos de soberania! O direito à indignação de uma forma civilizada e respeitadora dos outros é fundamental! É urgente reformar a Sociedade Política e o Estado antes das próximas eleições, mas o jogo está viciado, porque não existem instâncias de representação dos interesses da Nação que transcendam os partidos políticos, que monopolizam as possibilidades de transformação democrática, nos seus interesses mesquinhos.
Do rendimentos e da pensão
De um soberano orgão
Seja ele qual fôr, não há razão
Que injustiças revoltantes
Colocar sobre os representados cargas pesadas
E sobre os representantes
Suavidades em causa própria, negociadas
Há que acabar com representados maltratados
E representantes extremamente beneficiados
É fundamental
Para Portugal
A Sociedade Política transformar
E o Estado reformar
Para a Democracia aprofundar
E os Direitos/Deveres sustentar
Para o imenso potencial realizar
Para a nobre Nação valorizar
Volto a colocar aqui as mesmas imagens que me revoltam e que manifestam a diferença entre a legalidade, a (in)justiça e a moralidade, entre os representados maltratados e os representantes beneficiados:
E agora a manifestação escandalosa da moralidade podre da Sociedade Política:
Expresso, 7 de Dezembro de 2013 (edição em papel):
Os jornalistas Filipe Santos Costa com Marta Caires publicam um trabalho intitulado «Governo salvou acumulação de rendimentos de Jardim»
«Uma proposta de alteração ao Orçamento, subscrita pelo PSD e o CDS, mas redigida no Governo e coordenada pelo ministro da Presidência, (...) permite que Alberto João Jardim e outros quatro políticos madeirenses continuem a acumular salário e pensão de reforma. É caso único, graças ao Estatuto Político Administrativo (EPA) da Madeira, que recusa aplicar na região a lei de 2005 que proíbe a acumulação de salário e pensão, obrigando o visado a optar ((...) Cavaco Silva e Assunção Esteves escolheram receber a pensão por ser mais alta).
Tudo devia mudar a 1 de Janeiro. A proposta original do OE alterava as regras aplicáveis aos pensionistas em funções políticas ou públicas. Havia duas grandes mudanças: por um lado, acabava a possibilidade de os visados escolherem o rendimento que mais lhes convém - recebe o salário e deixa de receber a pensão enquanto durar o exercício daquelas funções; por outro lado, o Governo incluía na lista dos cargos abrangidos por esta lei os membros dos governos e das assembleias legislativas das ilhas.
(...) não vai acontecer - o Governo apresentou uma proposta de alteração ao seu próprio OE, que foi assumida pelos grupos parlamentares da maioria, segundo a qual essas mudanças só entram em vigor para os próximos mandatos. Resultado: o Presidente da República e a presidente do Parlamento podem continuar a receber as suas pensões (...) Jardim pode continuar a acumular.
Contactado pelo Expresso, o gabinete de Marques Guedes explicou que a alteração foi feita para ficar em linha com o diploma de convergência das pensões, que tem uma norma semelhante. (...) fonte da maioria garantiu ao Expresso que o Governo se preocupou mais em não afrontar o Presidente da República do que em proteger o líder madeirense (...)»
Maria Luís Albuquerque ultrapassada por Pedro Passos Coelho?
Após a demissão do Ministro das Finanças Vítor Gaspar e da «irrevogável» demissão de Paulo Portas, o Governo ficou nas mãos do Presidente da República, que após a negociada alteração de poderes no executivo a favor de Paulo Portas e do CDS, surpreendeu a maioria com uma necessária negociação com o PS que poderia ter originado eleições antecipadas, posta em causa pela esquerda arcaica do PS e pelas suas forças que têm ambições de alternativa na ascensão ao poder representativo, que em Portugal está demasiado empolado.
O Presidente ganhou mais força para proteger os seus interesses, que sempre manifestou ligados às remunerações e pensões públicas que empolou quando era Primeiro Ministro, contribuindo para a actual situação insustentável, de um Estado protector de direitos sem mérito e sem sustentaçção no seu contributo para a Criação de Valor, para o apoio às Empresas e Famílias!
Deste modo se compreende toda esta imoralidade que nos indigna a toda(o)s a(o)s Portuguesa(e)s que amam a sua Nação, que está a ser muito desvalorizada por estes orgãos de soberania! O direito à indignação de uma forma civilizada e respeitadora dos outros é fundamental! É urgente reformar a Sociedade Política e o Estado antes das próximas eleições, mas o jogo está viciado, porque não existem instâncias de representação dos interesses da Nação que transcendam os partidos políticos, que monopolizam as possibilidades de transformação democrática, nos seus interesses mesquinhos.
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