http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.videos.30341
A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou em 10-12-2013 no âmbito da sessão plenária do Comité Económico e Social Europeu:
«Nous non visage traditionnellement parce que peu d'études sur la question, nous visage un quocient multipliticateur au prés de 1. On s´aperçue a l´examen de la situation et des facts que est plus perte de 1,7 de que 1. Donc on l´y a dit parce que cet aussi un point d´honeur de FMI de reconaitre ces erreurs se l´on le fait. Et ne on pas modifiè la substance de le programe qui est èté conclu a l´époc et très clairment ce que resultè, pas seulement pour la Grèce mais aussi pour d´autres pays, c´est le reexamen de espace temps au quel le program faut apliquer (...). Le FMI ne pas revue cette copie mais été le premier a dire "atention c´est trop de consolidation budget, trop vite, il faut de donner le temps que ce soi pour la Grèce, pour le Portugal ou pour l´Espagne, que ne avais pas de programme, ont a dit le mesme chose (...)»
«Não visámos tradicionalmente, porque havia poucos estudos sobre a questão, visávamos um quociente multiplicador perto de 1%. Apercebemos-nos com a análise da situação e dos factos que o quociente estava mais perto de 1,7 do que de 1. Portanto dissemos-lo porque é ponto de honra do FMI reconhecer os seus erros se os cometermos (...) E não modificámos a substância do programa que foi concluído na altura e é muito claro, não somente para a Grécia, mas também para outros países, que a resultante é o reexame do espaço tempo no qual o programa teria de ser aplicado (...) O FMI não reviu o seu relatório, mas foi o primeiro a dizer “atenção, é demasiada consolidação orçamental, demasiado rápidamente, é preciso dar mais tempo, quer à Grécia, quer a Portugal ou à Espanha", que não tinha programa, nós dissémos a mesma coisa (...)»
Esta é a reacção farsante do "outlier" Passos Coelho:
«Realmente é um bocadinho estranho. Não é só o português em média (que
considera estranho), nós no Governo também estranhamos (...) isto significa que a estrutura de topo do FMI
não é coerente com aquilo que o seu nível técnico dispõe quando faz
negociações ao nível da troika.
(...) houve um erro (...) que não tem a ver com a maneira como esse programa estava concebido, mas com as metas que estavam fixadas em termos quantitativos.
Não havia na altura a perspetiva de que, quer o défice de 2010, quer a previsão de défice para 2011, se afastassem tanto daquilo que na altura eram as previsões que tinham sido feitas quer pelo Governo quer por essas entidades.
(...) esse erro deveria ter sido corrigido posteriormente de forma mais pronunciada, foi um pouco corrigido, mas não suficientemente corrigido (...) o próprio PEC IV apontava mesmo uma meta de défice para 2011 de 4,5 por cento, totalmente irrealista.
(...) houve um erro (...) que não tem a ver com a maneira como esse programa estava concebido, mas com as metas que estavam fixadas em termos quantitativos.
Não havia na altura a perspetiva de que, quer o défice de 2010, quer a previsão de défice para 2011, se afastassem tanto daquilo que na altura eram as previsões que tinham sido feitas quer pelo Governo quer por essas entidades.
(...) esse erro deveria ter sido corrigido posteriormente de forma mais pronunciada, foi um pouco corrigido, mas não suficientemente corrigido (...) o próprio PEC IV apontava mesmo uma meta de défice para 2011 de 4,5 por cento, totalmente irrealista.
O FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia aperceberam-se
posteriormente desse irrealismo de partida e em 2012 aceitaram fazer um
reajustamento dessas metas. Julgo que nesse reajustamento poderia ter
havido um pouco mais de realismo, quer para 2012, quer para 2013. É pena
que o FMI não tivesse nessa altura essa perspetiva que é hoje afirmada
pela sua diretora geral»
O «front loading», a «consolidação» por via do aumento do aumento de receitas públicas e não por via da diminuição de despesas públicas, que levou o ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a afirmar que não estavam à espera de um tão grande impacto na Procura Interna, nas Insolvências e no Desemprego, tudo isso se remete para um erro inicial? Autista? Não. Mal intencionado. Traiu os eleitores que votaram no PSD e que antes tinham votado PS. A sua subserviência foi desastrosa para Portugal e provocou a sua forte desvalorização. Alinhou nos erros com todo o empenho, foi «mais papista que o papa», queria ir mais longe que o próprio programa e não procedeu a uma reforma do Estado desde o início. Por favor, Passos Coelho, leia por exemplo, o «Acompanhamento dos mecanismos de assistência financeira a Portugal» - Dezembro de 2013 - TRIBUNAL DE CONTAS (http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2013/2s/audit-dgtc-rel028-2013-2s.pdf)
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