«Sagrada Família» António Augusto da Costa Motta (1918)
PESSOAS DA NAÇÃO DE PESSOA
As Pessoas Portuguesas muito mal lideradas
Têm sido em Portugal muito mal tratadas
Depois de pelo político poder convidadas
Muitas são pelas suas políticas forçadas
Como as Pessoas investigadoras emigradas
Aqui são historicamente desprezadas
No resto do Mundo são bem vindas e saudadas
Aqui deixam muitas saudades não aliviadas
Em ondas históricas, cíclicas e sucessivas
O «Problema Português» faz à beira mar a sua manifestação
Porque os grupos de pessoas até agora decisivas
Vivem tendencialmente do mais fácil depois do segundo rei João
Que horda de oligarcas mesquinhos
Com os seus jogos daninhos
Tornam as Lusas Pessoas azevinhos
Resistentes e resilentes aos gélidos caminhos
Aos negativos e fatais destinos
Que os estúpidos líderes e representantes lhes oferecem
Mas que eles nem por um bocadinho padecem
Tocam hipócritas e falsos sinos
A anunciar no crepúsculo falsas boas novas
Que logo se desvendam nas auroras
Mas as Pessoas Luso-Latinas com muitas saudades
Deixam os seus campos e as suas cidades
Para realizarem internacionalizações
Para concretizarem exportações
Para forçadas emigrações
À procura de tostões ou milhões
Em outras terras onde são mais valorizadas
E não lhes chamam coitadas
Ou pobres desgraçadas
Mas é aqui que são amadas
O nobre, emocionante e agora jazzístico fatum fado
Canta esse saudoso Amor pelas elites desprezado
Quanto mais e mais Portugal é tramado
E por imensos parcos fios enredado
Só podem estar a gozar!!
A população empregada diminuiu
Como a activa e total, quem não o sentiu?!
Diminuiu na agricultura, indústria e construção
Mas qual é a ilusão?
Nos serviços aumentaram?
Mas em quais repararam?
No alojamento e restauração
Pois a primavera se tornou verão
E na pública administração?!!!!
Que vergonha sem coração!
O Estado continua a gastar
Com a vilanagem até se fartar
Mas que vil modo de mandar
E sem qualquer valor criar
Não fizeram nenhuma reforma pois não?
Diminuiu na Educação?
Mas isso é bom para a Nação?
Mas qual era em 2011 a ilusão?
«Dia do Emigrante» Cabral Antunes
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