sábado, 30 de março de 2013

ESTRATÉGIA - STRATEGIA - STRATEGY

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglHBRI3r1I_NLDjwy71jANxb3o6qReCu9WAiBOjd8gAa2vvphsKL2j4C6I5BF8o7u1BW3U6c31H494Q-KXxNC1CNBTrhAK72NZnhktI4dxthdH_UR6CCU2UUpRW6l-WuL7_g8X0Xpn4dXj/s1600/A+g%C3%A9nese+dos+descobrimentos+1987+-+CAS+c%C3%B3pia.jpg
«A génese dos descobrimentos» de Carlos Alberto Santos (1987)

ESTRATÉGIA

A estratégia dos Descobrimentos
Responde aos actuais tormentos
Para dobrar o seu cabo
É preciso negar o diabo

E sentir e afirmar o Amor
Que vence toda a dor
Com uma imensa paixão
Pela nossa bonita Nação

Ao sabor dos ventos do Norte
O (des)governo depende da sorte
Sem estratégia que o oriente
Não lançou qualquer boa semente

Sempre sujeito a uma política demente
Prevê-se o seu fim iminente
O seu objectivo era apenas o poder
Tão mesquinho é o seu ser

Que o Governo futuro afirme
Um objectivo bem firme
Do pequeno Portugal
Realizar o seu grande potencial

Com a arte da estratégia
De meios e fins harmonizar
A ligar energia e ecologia
Ética, saber, arte, ar, terra e mar

A nossa luso-latina cultura
Se liga à natureza com doçura
A nossa infinita bondade e flexibilidade
Rima com verdade e saudade

Conta a Língua mui fecunda
A nossa querida História profunda
Semear para o fruto colher
E de novo semear é esse o saber

«Plantaram-se naus» para descobrir
Mas depois deixou-se o País cair
Por uma estrangeira cultura negativa
Muito, mas muito destrutiva

Jogos de parasitagem
Dominam com voragem
E os inúmeros traidores
Lançam pesadas dores

Mas as Mulheres e os Homens da Nação
Têm um grande valor e coração
E quando a sua imensa criatividade
Se ligar à responsabilidade e liberdade

Com o apoio de «catalisadores de almas»
Os seus sonhos se podem realizar
E o Mundo pode de novo nos bater palmas
Por todos os fecundos contributos que tínhamos para dar

Dar a esperança
Dar a confiança
Para o entusiasmo se despertar
E mais nada nos poder parar
Com a nossa forte paixão
Nem a antiga inquisição
Nem a salazarenta estagnação
Nem jogos de negação
Nem qualquer (des)união

Tantas vocações perdidas
Por mais de V séculos atrofiadas
As potências estrangeiras ficam espantadas
Como é que são tão louvadas
Com o enorme e profundo contraste
Entre a subserviente elite parasita que nos leva ao desastre
E as Pessoas bondosas e valorosas, que vítimas do abutre
Conseguem realizar maravilhas sob o seu peso triste



 "Oiçamos" as sábias palavras de Carlos Zorrinho, que nos aponta um caminho - Líder parlamentar do Partido Socialista, no seu texto «PREC II» (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/prec-ii):

«Portugal está a viver um novo PREC (Período Revolucionário em Curso) (...) está em causa uma transição dentro da própria democracia. (...) o ‘R' de Revolução também pode ser de Reconfiguração ou de Reposicionamento estratégico.
(...) Como se viu no recente episódio do Chipre, um país económica e politicamente descartável é presa fácil para a mesquinhez rasteira que inspira as lideranças europeias que temos. Pior que isso só somar a irrelevância estratégica à irrelevância política de um governo sem rumo e de um Primeiro-Ministro sem credibilidade nem autoridade.
Precisamos por isso de Estratégia. Escolher o local (...). Somos um País rede e um nó de amarração transatlântico que irradia para o Mediterrâneo e que através da língua e da cultura se distende pelo globo. Logística, Turismo, Energia Renovável e Integração Tecnológica. Âncoras de um Laboratório Global. Ou seremos isto ou seremos o que os outros quiserem.»
Relembremos as brilhantes palavras ouvidas recentemente ao ex-Primeiro José Sócrates na RTP (27-03-2013), que vieram abanar ainda mais esta subserviente e péssima governação sob a égide do presidente: «(...) um político que desiste da confiança de puxar pelas energias do seu País, no futuro é um governante que não está à altura das suas responsabilidades (...) afinal do que é que gosta? E não há um país que possa ser governado sem uma esperança, sem uma vontade, sem  ambição. O dever da política, o dever dos governantes é traçarem um rumo. Sabe o que faz lembrar o discurso do Governo ao longo destes dois anos (...) a frase da "Divina Comédia" do Dante quando (...) o personagem entra no inferno: "Vós que entrais abandonai toda a esperança" (...) este governo foi o que fez (...) empobrecimento (...) convidar a emigrar (...) um discurso de expiação, de punição (...)»

2 comentários:

  1. I'm not sure where you are getting your info, but great topic.
    I needs to spend some time learning more or understanding more.

    Thanks for great information I was looking for this info
    for my mission.

    My web-site: 123inkjets, kareldekar.com,

    ResponderEliminar
  2. I could not resist commenting. Perfectly written!

    Look at my website ... file negligence

    ResponderEliminar

Muito obrigado pelo seu comentário! Tibi gratiās maximās agō enim commentarium! Thank you very much for your comment!