sexta-feira, 24 de agosto de 2012

OLIGOPÓLIO - OLIGOPOLIUM - OLIGOPOLY


 Representado por jogo de Xadrez para 4 jogadores (WOW Toys Inc)

Oligopólio, significante com origem no Grego (ὀλίγοι-oligoi + πωλεῖν-polein / poucos + vender / few + to sell), tem o seguinte significado: mercado controlado por poucos actores, jogadores, empresas, grupos (market under control of few players, companies, groups), que tem como exemplos as seguintes actividades económicas:

- Energia (Combustíveis, Electricidade) - GALP Energia (Portugal, Angola), BP (UK, USA), REPSOL (Spain), CEPSA (Adu Badhi), EDP (Portugal, China), ENDESA (Spain);
- Telecomunicações-Multimedia - PT (Portugal), ZON (Portugal, Angola), SONAECOM (Portugal);
- Correios - CTT (Portugal), DHL (Deutsche Post - Germany), UPS (USA), CHRONOPOST (France);
- Transportes aéreos - TAP (Portugal), IBERIA (Spain), AIR FRANCE (France), BRISTISH AIRWAYS (UK), LUFTHANSA (Germany), EASYJET (UK);
- Automóvel (Construtores) - VOLKSWAGEN (Germany), BMW (Germany), PEUGEOT-CITROÊN (France), RENAULT (France), FIAT (Italy), GENERAL MOTORS (USA), FORD (USA);
- Saúde (Laboratórios Farmacêuticos) - BOEHRINGER INGELHEIM (Germany), MERCK (Germany), NOVARTIS (Switzerland), HOFFMAN LA ROCHE (Switzerland) , PFIZER (USA), MERCK (MSD - USA), JOHNSON AND JOHNSON (USA), GLAXO SMITH KLINE (UK), ASTRAZENECA (UK), SANOFI (France)
- Cimento - CIMPOR (CARMAGO CORREIA - Brazil), SECIL (SEMAPA - Portugal)
- Instituições Financeiras - CGD (Portugal), BES (Portugal), BPI (LA CAIXA - Spain, ALLIANZ - Germany), BANCO SANTANDER (Spain), BANCO POPULAR (Spain), BCP (Portugal), BARCLAYS (UK), DEUTSCHE BANK (Germany).


Vamos abordar a ligação entre o oligopólio dos Combustíveis líquidos internacional, em Portugal e o «monopólio» da tributação concentrada no Estado Português - União Europeia.

«A margem de refinação da Galp Energia foi de Usd 1,7/bbl no primeiro semestre de 2012 face a Usd 0,8/bbl no período homólogo de 2011; no segundo trimestre a margem de refinação atingiu os Usd 2,5/bbl face a Usd 0,6/bbl um ano antes, uma subida influenciada pela evolução positiva das margens de refinação nos mercados internacionais». (GALP ENERGIA Resultados no Primeiro Semestre e Segundo Trimestre de 2012)

A unidade bbl significa barril (barrel) de petróleo cru e equivale na referência britânica a 159,11315 litros (l). Conforme poderemos observar no quadro seguinte, o custo do petróleo para as refinadoras baixou de 124,63 usd$/bbl (94,40 €/bbl) na média de Março de 2012 para 96,29 usd$/bbl (76,94 €/bbl) na média de Junho, o que significa uma quebra de 0,783 usd$/l para 0,605 usd$/l (de 0,593 €/l para 0,483 €/l), -18,5%. Mas a redução no preço de retalho da Gasolina sem chumbo de 95 octanas antes de impostos em Portugal foi bastante menor, de 0,782 €/l para 0,727 €/l (-7%), determinado pelo oligopólio em Portugal, em contraste com o preço de referência à saída das refinarias europeias (oligopólios internacionais) que passou de 0,660 €/l para 0,560 €/l (-15,1%), variação mais próxima da redução da matéria-prima.

Os retalhistas ganham uma % da quantidade vendida em litros, sendo os preços determinados pelo oligopólio, o que cria um desfasamento de interesses: os retalhistas são prejudicados por preços muito elevados que são mais um factor para a forte diminuição da procura, que se tem vindo a assistir em Portugal, na Europa.

Mas que actores (players) tem este Oligopólio? É um oligopólio dominado por companhias sedeadas em Portugal (GALP) e Espanha (REPSOL e CEPSA), com a participação adicional da BP, os únicos grupos com refinarias na Península Ibérica, um «oligopólio ibérico» com ligações aos oligopólios internacionais e com as seguintes posições-quotas de mercado: 
1 - A GALP detem as únicas duas refinarias existentes em Portugal (Sines e Matosinhos), determina importações e tem uma quota de mercado em volume, segundo a Autoridade da Concorrência, de 56,3% nas autoestradas (2010 acumulado de Agosto), entre 30 e 35% de quota no mercado retalhista (1.º semestre de 2010), cerca de 50% de quota do mercado grossista em Portugal e cerca de 15% na Penísula Ibérica segundo o Grupo;
2 - A BP com uma refinaria em Espanha, detinha 16,2% de quota de mercado nas autoestradas portuguesas e entre 15% e 20% no mercado retalhista de Portugal (1.º semestre de 2010);
3 - A REPSOL tinha 18,3% de quota de mercado nas autoestradas e entre 15% e 20% de quota no mercado retalhista;
4 - A CEPSA detinha 9,3% de quota em autoestradas e entre 5% e 10% no mercado retalhista.

A concorrência ao aparente Cartel ibérico, tem-se exercido por via dos Grupos de Grande Distribuição Retalhista (SONAE, AUCHAN, LES MOSQUETAIRES) com preços mais baixos e com 18% de quota de mercado (1.º semestre de 2010), com os retalhistas independentes dos Grandes Grupos a terem apenas uma quota de 9%.

Será um Cartel informal? O significante Cartel foi pela primeira vez utilizado na obra de Fridrich Kleinwächter «Die Kartelle» (1883) e poderá ter origem na palavra latina «charta», papel. É uma tendência pesada em mercados olipolísticos, até agora negada como concretizada pela Autoridade da Concorrência, sustentada em vários estudos e relatórios periódicos. É claramente favorável para o Oligopólio uma partilha de poder limitadora do grau de rivalidade, que permita a existência de preços e margens mais favoráveis, mesmo que não existam acordos explícitos ou mesmo secretos.
Aqui apenas poderemos continuar a salientar alguns sintomas: se observarmos o quadro com a evolução dos preços de retalho antes de impostos (€/l) da gasolina 95, podemos verificar que os valores são muito semelhantes em Portugal e em Espanha, com médias no período de Junho de 2011 a Julho de 2012 (14 meses) de 0,713 para Portugal e 0,711 para Espanha, com aumentos de 7,2% e 7,6% respectivamente, dos mais elevados dos 20 maiores países da Europa, com preços médios em  Julho de 0,730 em Portugal e 0,725 em Espanha , ao nível dos da Itália (0,727) e só mais baixos que os da Irlanda (0,732), Bélgica (0,740) e Dinamarca (0,765).
É ao nível dos impostos que a situação se agrava ainda mais para os consumidores em Portugal e se suaviza para os clientes em Espanha, que determinam diferenças brutais e em continuidade histórica entre os preços dos dois países fronteiriços: 0,887 de impostos em Portugal, 0,677 em Espanha, uma diferença de 0,21 €/l que implica uma diferença de preços depois de impostos de 1,617 para 1,402 (0,215 €/l). Os impostos só são mais elevados nos países Escandinavos e das Ilhas Britânicas, na Bélgica, Holanda e Alemanha, na Itália e na Grécia.

O Estado Português parasita ligado a oligopólios dos combustíveis cria uma mistura explosiva para a Nação Portuguesa, com ou sem cartel. O jogo de soma negativa ou nula do poder exercido para além dos limites é uma omnipresença de muitos séculos ... Quase tudo de acordo com os poderes instituídos, com a consequente legalidade legitimadora, mas quase tudo imoral e desfasado dos interesses da Nação, do interesse de todos em última instância. Quando são detectadas ilegalidades a impunidade impera: o recente caso do BPN parece evidente, com muita ilegalidade e imensa imoralidade que atinge todos os jogadores intervenientes activos ou passivos, com mais valias irreais, não sustentadas em criação de valor, mas sim na arbitrariedade de venda e compra por parte de actores com ligações de confiança, segundo foi noticiado nos «media». Tudo desaguou em fortes menos valias e buracos financeiros nacionalizados! As pseudo mais valias tornaram-se menos valias nacionais! No mínimo deveria haver a humildade de o reconhecer e de compensar a Nação por tudo o que foi feito. A Nação essa paga tudo em impostos, em juros, em humilhação perante o Exterior ... 


 



  

sábado, 18 de agosto de 2012

OLIGARQUIA - OLIGARCHIA - OLIGARCHY


 Representada por um Xadrez circular para três pessoas de «3 Man Chess - http://www.3manchess.com»

Significante que vem do Grego ὀλίγος (olígos), que significa poucos («a few»),  e ἄρχω (archo), que significa governar («to rule»): o governo exercido por poucos, o poder concentrado em poucas pessoas/grupos. 


O Grande Pedagogo e Historiador Augusto Reis Machado, nascido em Lisboa em 1887, Professor e Metodólogo do Liceu Pedro Nunes, de entre a sua vasta Obra sobre a Nação Portuguesa, publicada e não publicada, apresenta-nos no seu elucidativo e excelente texto «Dê-se Consciência à Nação» (1923) o «Problema» do «regime oligárquico-parasitário», que domina Portugal há cerca de V séculos, bem como a resposta cultural para a tendente solução desse problema: «Dar-se consciência à Nação»! 


AUGUSTO REIS MACHADO

«DÊ-SE CONSCIÊNCIA À NAÇÃO»[1]

Passou a época da torrente do ouro das conquistas, e só ficaram os hábitos de luxo da capital, e preguiça dos povos senhores, e indolência e miséria; mas o que tinha até agora o triste remédio no suor dos escravos, só pode achar remédio no trabalho dos senhores.

                                              Mousinho da Silveira


O liberalismo pouco mais tem sido, em Portugal, que um sistema de exploração a favor duma dúzia de políticos conluiados com outra dúzia de banqueiros… oligarquia de políticos, banqueiros e jornalistas que pôde enxertar-se, numa vegetação parasitária, à crosta dum país escanzelado.

                                  Silva Cordeiro


Entre nós há um facto que convém estudar: a existência dum povo, por cuja educação os governos… quase nada fizeram até hoje, e que todavia tem boas qualidades, que contrastam por vezes singularmente com as dos chamados dirigentes.

                                  Adolfo Coelho


As formas de governo são boas ou más consoante o valor dos homens que as põem ao seu serviço.

A. Croiset.
                                                          
                                                          
                                                           As verdadeiras riquezas dum Estado são os homens.
                                              
                                                                                              Bossuet.


  
         «Em Portugal há um importantíssimo problema a resolver, problema que lhe é muito próprio, que domina toda a sua vida e se faz sentir em todas as suas manifestações.
         É o problema da existência duma organização político-social caracterizada pelo predomínio de vários grupos de indivíduos, que exclusivamente tratam dos seus interesses em detrimento dos interesses gerais. Esta organização é bem conhecida em história: é o chamado regime oligárquico-parasitário.
         Tem dado cabo de várias sociedades: a ateniense, a cartaginesa, a romana… Tomou conta de Portugal há cerca de quatro séculos; desde então domina-o, apesar de todas as revoluções, e se Portugal não fosse tão robusto, não tivesse tantas e tão boas qualidades, já teria desaparecido. Tem feito com que, há muitos e muitos anos, a vida seja mais cara e pior do que na maior parte dos outros países, com que o ouro brasileiro e os empréstimos do Estado (e tão numerosos e avultados têm sido!), em vez de largamente beneficiarem a nação, tenham desaparecido numa formidável voragem, mal deixando umas escolas, uns caminhos de ferro, umas pontes, umas estradas…
         Vejamos como.
         Pela exploração erigida em exemplo. A exploração rendosa, fortemente rendosa sem grande trabalho, sem grande risco, realizada por um reduzido número de indivíduos que, através os tempos e sob designações diferentes, têm conseguido, mais ou menos, amontoar fortunas: a exploração do Estado, a exploração do povo, a exploração do preto, a exploração do emigrante… E assim, (em face do exemplo vindo de alto), o ideal da maioria dos portugueses passa a ser também explorar: explorar o emprego público, explorar o patrão, explorar o caixeiro, explorar o freguês, explorar o rendeiro, explorar o inquilino, explorar o proprietário, explorar o aluno, explorar o professor… explorar, explorar, explorar. Triste hierarquia de exploradores!
         Aqueles indivíduos, a quem se pode dar o nome comum de capitalistas, têm tido nos países verdadeiramente civilizados uma função utilíssima. Pelos seus vastos empreendimentos, pelas suas rasgadas iniciativas têm contribuído para a abertura de canais, túneis, aproveitamento de quedas de água, de minas, arroteamento de terrenos, etc. etc., e, não contentes com isso, como querendo dar ao país a que pertencem satisfação pelas fabulosas quantias assim obtidas, fundam hospitais, asilos, bibliotecas, universidades… Mais ainda, contribuem também, embora indirectamente, para que colabore em tamanha obra, sinta o poder criador e transformador do homem, uma enorme massa de gente (o proletariado) que, mercê da desproporção entre os lucros recíprocos, tem travado uma incessante luta em que se vai educando na conquista sucessiva de maiores regalias e de maior justiça.
         E porque não sucede o mesmo em Portugal?
         Porque Portugal perdeu há cerca de quatro séculos, após os descobrimentos e conquistas ultramarinas, as condições normais da vida social. E os novos moldes e o novo espírito que a civilização foi elaborando não puderam ser assimilados devidamente pelo viciado organismo português. Nele não existe, portanto, fortemente vividos, a noção dos direitos e deveres inerentes a uma sociedade moderna normal, o sagrado respeito pela personalidade humana. E por consequência domina o espírito explorador, antítese de tal atitude.
         Vindos, aliás de longe, aquela noção e aquele respeito, definiram-se, precisaram-se, completaram-se sobretudo nos séculos em que Portugal, alheado do mundo europeu, parasitava…
         Consequentemente não existem em Portugal elites directivas (os que as deviam, por natureza, constituir, encontram-se, na generalidade, ao serviço das oligarquias), não existe uma opinião pública consciente, uma atmosfera moral que a todos imponha uma atitude caracteristicamente humana, que eleve os portugueses na pura e plena espiritualização duma superior obra a realizar. Não existem as reacções morais conscientes, enérgicas, persistentes, debeladoras das crises que, por vezes, impelem as sociedades para a corrupção, para a desvergonha. Não existe, em suma, uma vida verdadeiramente espiritual, como nos Estados-Unidos, na Inglaterra, na França, na Alemanha, na Itália, na Bélgica, na Holanda… que num mesmo sentido colectivo superior, faça convergir todas as actividades da nação, submeta, domine os prevaricadores.
         Qual o remédio?
         Dar consciência à nação. Afastá-la da triste crença em elixires salvadores, que pretendentes ao poder, bem ou mal intencionados, lhe inculcam, e levá-la a intervir enérgica e inteligentemente na vida política, a impor-se aos governantes de forma que o Estado deixe de ser um instrumento de interesses particulares, mas o genuíno representante do interesse colectivo, impor-se não por meio de bombas, canhões ou baionetas, mas por meio do jornal, do livro, do folheto, da conferência, do comício (armas quase só manobradas até hoje, em Portugal, pelos oligarcas e seus serventuários), impor-se em suma, por meio dum movimento nacional dos espíritos, forte, consciente, profundo, superior a todos os partidos, seitas, bancos ou companhias, que parta do que há de melhor na sociedade portuguesa, dos que são explorados e não exploram, dos que honestamente vivem do seu trabalho, dos que sentem o que há de espiritual na vida. Só um movimento com este carácter pode fazer desaparecer a organização oligárquico-parasitária que esmaga Portugal e transformá-lo numa sã, próspera, verdadeira democracia, considerada como o regime em que os membros duma colectividade intervêm conscientemente no governo dessa colectividade.
         Nefelibatismo? Utopia?
         É assim que nos países civilizados, sobretudo nos tempos modernos, têm sido resolvidos, os mais graves problemas. Tudo o mais?
         Panaceias vãs. Os princípios, as doutrinas não passam de letra morta quando os homens que os representam não são verdadeiramente Homens.»




[1] Publicado pela primeira vez na «Alma Nova» de Setembro de 1923. 
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terça-feira, 14 de agosto de 2012

IMPORTAÇÃO - INVECTIO - IMPORT


 Representada por Jogo de Batalha Naval de soma negativa- Bellum Navis Ludum de negative summa - Battleship game of negative sum

Fizemos um jogo de palavras no jogo «batalha naval» para ilustrar os jogos de soma negativa que se realizaram antes dos «Programas de Assistência Financeira» à Grécia (2010) e a Portugal (2011). Os grandes financiadores do empolamento das despesas desses Países periféricos, são os seus principais beneficiários. Os submarinos ironicamente entregues e pagos em plena «crise do euro», são um exemplo dos excessos cometidos, a que se deve juntar as perversas acções de marketing dos laboratórios farmacêuticos que exploraram até à exaustão um «Serviço Nacional de Saúde» tendencialmente gratuito, com comparticipações elevadíssimas nos medicamentos por  parte do Estado, que iam parar em parte ao lixo e à acumulação de dívida pública. Todo esse desperdício foi gora refinanciado pela «Troika» para que o Estado procedesse ao pagamento dessas dívidas aos laboratórios. Os automóveis tinham uma presa fácil nos Portugueses desejosos de exibirem o seu status e a sua pseudo liberdade por via desses veículos. As responsabilidades são em primeiro lugar de Portugal, mas a Alemanha não pode vir agora com um discurso moralista, como se o problema fosse apenas dos Países que despenderam acima do que faria sentido, a Alemanha também induziu e beneficiou, no caso dos submarinos com corrupção assumida pela Justiça Germânica (http://www.bloomberg.com/news/2011-12-20/ferrostaal-fined-183-million-by-court-at-ex-managers-trial.html), que envolve pessoas com responsabilidades num dos grupos do «German Submarine Consortium» (GSC), a FERROSTAAL que rima com Portugal, controlada pela MAN, que de acordo com a Bloomberg (http://www.bloomberg.com/news/2011-11-28/man-settles-ipic-ferrostaal-dispute-for-350-million-euros-2-.html) a alienou posteriormente, voltou a adquirir a quem a alienou, para depois a alienar de novo. As ramificações dessa corrupção se é que existiram, não as conhecemos, será matéria para a Justiça Portuguesa, mas foram recentemente objecto de notícias nos media relativamente a um hipotético desaparecimento de documentos relativos ao processo de aquisição dos submarinos. As questões legais são obscuras, mas as questões morais são claras:
Esta mesma coligação (PSD/PPD-PP/CDS) decidiu em 2003 uma aquisição de submarinos no valor de 880 milhões de euros que é imoral, num contexto derrapagem das contas públicas induzida pelos anteriores governos do PSD e do PS, como foi imoral o comportamento do Primeiro-Ministro da altura que apoiou causas que eram imorais e como «prémio» abandonou o País e foi colocar-se na posição de Presidente da Comissão Europeia. Não esquecer que a coligação da altura ganhou as eleições a dizer que não ia aumentar os impostos e aumentou-os, o posterior governo do PS fez o mesmo e a actual coligação o mesmo fez. Sempre o caminho mais fácil, tributar em vez de reformar profundamente o Estado: a Nação está cansada!

As estatísticas do INE das importações de mercadorias relativas ao 1.º semestre de 2012 são elucidativas relativamente à forte dependência do petróleo (combustíveis), que explica 21% (5.887 M€) do total de 28.033 M€, com um contributo de +799 M€ relativamente ao 1.º semestre de 2011, quando as importações com as fortes restrições à Procura Interna (Consumo e Investimento) tiveram uma redução bastante significativa de -1.586 M€ na resultante total. Os automóveis tiveram uma quebra de -1.028 M€ e representaram 2.349 M€ (8,4% do total). Os produtos farmacêuticos apesar de todos os «esforços encetados» pelo Governo, aumentaram 2 M€, foram de 1.043 M€ (3,7% do total).



Os principais mercados de importação por parte de Portugal no 1.º semestre de 2012 foram os dos principais países da Comunidade Económica Europeia a 12: Espanha (8.899 M€, 31,7%), Alemanha (3.251 M€, 11,6%), França (1.846 M€, 6,6%), Itália (1.471 M€, 5,2%), Holanda (1.330 M€, 4,7%) e Reino Unido (886 M€, 3,2%), que no seu conjunto representaram 63% do total, com uma redução de -1.438 M€ em relação ao 1.º semestre de 2011 (90,7% do total da diminuição), em que se destaca a Alemanha com -486 M€ 30,7%). 
Logo a seguir surge o mercado de Angola com 855 M€ e com um aumento de 502 M€.
Esse núcleo Europeu que inclui a Bélgica (697 M€, 2,5%, -120 M€) foi o principal beneficiário do forte aumento das importações de Portugal, logo após a sua integração formal na CEE com a Espanha em 1986. 
Como poderemos observar no seguinte gráfico e quadro e conforme afirmámos, a Alemanha lidera as importações de Portugal no período entre 1988 e 2000, sendo em 2001 ultrapassada pela França, e a partir de 2002 essa liderança passa a ser de uma forma cada vez mais destacada,  realizada pela Espanha. 


domingo, 12 de agosto de 2012

EXPORTAÇÃO - EXPORTATIO - EXPORT


 Representação dos Descobrimentos Portugueses junto ao «Padrão dos Descobrimentos» em Lisboa

É a Nação Lusitana que tem o mérito das Exportações Portuguesas estarem a crescer e diversificar os seus mercados, num esforço de décadas realizado pelos seus empresários e trabalhadores, prejudicado tantas vezes pela péssima acção da Sociedade Política ao longo de séculos e décadas, de que são exemplo:
- Descondicionamento e incentivo à Indústria muito tardio;
- Educação e formação das Pessoas, Energia, Telecomunicações e Logística desfasadas das necessidades empresariais;
- Integração na Comunidade Económica Europeia e na Moeda Única Europeia com factores extremamente favoráveis às Importações e desfavoráveis às Exportações. 

Lembram-se dos desincentivos à Agricultura e Pescas? E da defesa de uma paridade elevada do Escudo à entrada? Um dos seus defensores e mentores, um pseudo liberal, defendia na altura uma espécie de selecção de espécies, entre as melhores e as piores empresas: chocante! Agora defende a diminuição das remunerações: as suas? As de certas elites e nomenclaturas sem mérito? As de certos funcionários públicos sem mérito, colocados pelos partidos políticos, por exemplo, que deveriam há muitos anos estar a receber um subsídio social e não uma remuneração com aumentos automáticos? Já agora acrescente as reformas dessas nomenclaturas, elites e funcionários públicos e tem aí uma poupança muito pertinente para a Nação! Pensamos contudo, que não era essa a sua perspectiva, mas sim a de cair mais uma vez sobre os verdadeiros criadores de Valor para a Nação e não sobre os seus absorvedores oligárquicos e/ou parasitários. Que tristeza moral a dos Economistas que apoiaram este Governo ... E dos seus lacaios que agora vêem referir o êxito do Governo com base no aumento das Exportações e na diminuição das Importações. Já agora acrescentem o mérito na vulnerabilização da nossa Economia. Chocante! É de referir que esses Economistas estão bem inseridos na «zona de conforto» do sistema oligárquico-parasitário que prejudica fortemente a Nação Portuguesa. Quem incentivou fortemente as Importações no passado e não se preocupou com as Exportações, partindo do pressuposto que não existiria a actual situação? Quem fomentou fortemente o défice do Estado e a dívida pública? Muitos desses Economistas. Lembram-se do BCP? Era uma maravilha da Natureza? Agora já não é? E o BPN? E o BPP? Tanta transferência de Valor da Nação para a Banca e agora é clara a sua mediocridade no apoio à Nação: como foi possível ficarem tão expostos à Construção, por exemplo? Que avaliação de riscos foi realizada? E agora cortam cegamente o crédito para a criação de Valor quando antes o concediam cegamente? As Exportações estão a ser correctamente financiadas? Ou será que continuam a financiar Importações?

As Exportações da China sofreram um abrandamento abrupto com uma passagem de uma variação homóloga de 8% em Junho para 1% em Julho (relativamente a 2011), com a forte quebra da Procura Europeia (-16%).

As Exportações de Mercadorias de Portugal aceleraram o seu crescimento em Junho em termos homólogos (+9,2%), com um crescimento homólogo de 9% no 1.º semestre de 2012 em relação a 2011 (3% na União Europeia e 27,9% fora da União Europeia).

Quais são os principais Mercados? 
- Na Europa poderemos observar através deste mapa que criámos, que a quebra de -222 M€ no principal mercado de 5.169 M€ (Espanha, 22,6%) é mais que compensada pelas Ilhas Britânicas (Grã-Bretanha +128, Irlanda +8), pelos países do Centro Europeu (Bélgica +122, França +110, Germânia +77, Holanda +58, Dinamarca +21, Suiça +22), do Nordeste (Polónia +17, República Checa +30), do curso do Danúbio (Áustria +19, Hungria +22 e Roménia +17) e do Sudeste Europeu (Grécia +87).

- No Resto do Mundo, com base em outro mapa criado para todo o Mundo, salientam-se os seguintes mercados:
- Em África destaca-se Angola, que com um aumento de 354 M€ atingiu 1.312 M€, mas também Marrocos que atingiu 263 M€ (+73);
- Na América do Norte destaca-se os E.U.A. com 935 M€ (+217);
- Na América do Sul o destaque vai para o Brasil com 288 M€ (+24), Venezuela com 156 M€ (+98) e para a Colômbia com apenas 17 M€ aumentou 11 M€ e possui um grande potencial;
- Na Ásia salienta-se a China com 518 M€ (+309), o Japão com 103 M€ (+16) e a Turquia com 194 M€ (+40).


É interessante fazer a ligação das Exportações com os Descobrimentos Portugueses (ver Mapa de Tokle - Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Descobrimentos_e_explora%C3%A7%C3%B5es_portuguesesV2.png; Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license) e com a localização de Comunidades Portuguesas no Mundo:


Quais são as principais Mercadorias exportadas por Portugal?

- Máquinas, aparelhos e materiais mecânicos e eléctricos com 3.438 M€ (14,5%) explicam a variação de +405 M€ (20,3%);
Instalações eléctricas industriais EFACEC

- Automóveis com 2.839 M€ (13,4%) deram um contributo de +65 M€ (3,4% do total)
Automóveis produzidos na Fábrica VOLKSWAGEN AUTOEUROPA (Palmela) 

 Combustíveis, 1.955 M€ (8,3%), contribuíram com +580 M€ (30,5% do total)
Gasolina (petróleo refinado pela GALP ENERGIA em Matosinhos e em Sines) 

- Animais vivos, Peixes, Carnes, Lacticínios, Ovos, Frutas, Hortícolas, Cereais (preparados), Azeite e outros óleos alimentares, 1.473 M€ (6,5%), com um contributo de +153 M€ (8,1%)
Azeite extraído das azeitonas, os frutos das oliveiras (Alentejo, Ribatejo, Beira e Trás-os- Montes)


- Ferro, aço e suas obras, 1.243 M€ (5,6%), com um contributo de +108 M€ (5,7%)
Aço (estrutura tubular) fabricada pela FERPINTA (Vale de Cambra)


- Vestuário, 1.124 M€ (5,4%), com um contributo de +35 M€ (1,9%)
Equipamento da Selecção Nacional Feminina de Futebol (Jogadora Edite Fernandes: http://odivelas.wordpress.com/2009/07/20/edite-fernandes-em-entrevista-ao-mundo-portugues/)

- Pastas de madeira; Papel e cartão, 1.069 M€ (4,6%), contributo de -14 M€ (-0,7%)
Papel de escritório (resma) do Grupo PORTUCEL com liderança europeia neste segmento (fábrica de produção integrada de pasta e de papel em Setúbal)


- Plásticos e suas obras, 1.033 M€ (4,5%), contributo de +10 M€ (0,5%)
Mangueiras em plástico (http://www.apip.pt/)

- Calçado, 767 M€ (3,4%), com um contributo de +19 M€ (1%)

Calçado de Senhora

- Móveis e mobiliário, 627 M€ (2,7%), com um contributo de +16 M€ (0,8%)

Estante em madeira (Paredes)

- Borracha e suas obras, 527 M€ (2,4%), com um contributo de +77 M€ (4%)
Pneus Produzidos na Fábrica da CONTINENTAL (Vila Nova de Famalicão) - Foto de Benoit Tessier (Reuters)

- Bebidas, 480 M€ (2%), com um contributo de +38 M€ (2%)
Vinho do Porto (cálice) - A glass of Port wine (foto de Jon Sullivan)

 - Produtos Químicos Orgânicos, 446 M€ (1,9%), contributo de -23 M€ (-1,2%)
Anilina - CUF Químicos Industriais (Estarreja) - Grupo JOSÉ DE MELLO


- Cortiça e suas obras, 442 M€ (1,9%), contributo de +10 M€ (0,5%)

Cortiça extraída de sobreiros da Serra Algarvia (foto de Eulália Botelho)

- Tecidos impregnados e revestidos; Pastas, feltros; Outros têxteis, 448 M€ (1,9%), contributo de -16 M€ (-0,2%)
Têxtil-Lar com pinturas manuais da LAMEIRINHO (Guimarães)


- Metais preciosos, 422 M€ (1,9%), contributo de +186 M€ (9,8%)
Ouro (lingotes)

- Minérios; Cobre e suas obras, 402 M€ (1,7%), contributo de +49 M€ (2,6%)
Cobre - SOMINCOR (Alentejo - Grupo LUNDIN)

- Produtos Farmacêuticos, 331 M€ (1,4%), contributo de +57 M€ (3%)
Fármacos de inalação da HOVIONE (Loures)

- Madeira, 309 M€ (1,3%), contributo de +8 M€ (0,4%)
Segmento de um tronco de teixo (foto de MPF - Wikipedia - Licença Creative Commons http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/deed.pt)




- Produtos cerâmicos, 288 M€ (1,3%), contributo de +1 M€ (0,0%)

Painel de Azulejos «Rainha Santa Isabel» (VIÚVA LAMEGO Fábrica em Sintra) - Grupo PRÉBUILD



- Vidro, 250 M€ (1,1%), contributo de +1 M€ (0,0%)
 


  






 Garrafa de Vidro Turquesa ATLANTIS(Marinha Grande) - Grupo VISABEIRA

- Aparelhos de Óptica e Fotografia, 221 M€ (1%), contributo de +31 M€ (1,6%)
 





Lente oftálmica ESSILOR (Fábrica em Sintra)


 - Pedra, gesso, cimento e suas obras, 206 M€ (0,9%), contributo de +22 M€ (1,1%)
Mármore (Verde de Viana do Alentejo)
 




sábado, 11 de agosto de 2012

LÍDER - RECTOR - LEADER


 Representada por Dona Teresa ilustrada por Carlos Alberto Santos

Fernando Pessoa «Mensagem» Brazão - II Os Castellos Quarto – D. Tareja (1934):


«As naçôes todas são mystérios.
Cada uma é todo o mundo a sós.
Ó mãe de reis e avó de impérios,
Vella por nós!

Teu seio augusto amamentou
Com bruta e natural certeza
O que, imprevisto, Deus fadou.
Por elle reza!

Dê tua prece outro destino
A quem fadou o instincto teu!
O homem que foi o teu menino
Envelheceu.

Mas todo vivo é eterno infante
Onde estás e não há o dia.
No antigo seio, vigilante,
De novo o cria»

Fernando Pessoa escreveu-nos também que um(a) Líder é um(a) «catalisador(a) de almas», um agente de realização de potencialidades das Pessoas lideradas num projecto colectivo.

Dona Teresa, Condessa de Portucale (nascida em 1080 d.C.) era uma líder e mãe de um líder, Dom Afonso Henriques, nascido em 1109 d.C. e proclamado 1.º Rei de Portugal em 1139 d.C., fundou um Reino independente do Reino de Leão (reconhecido formalmente em 1143 d.C.), que a partir do Condado Portucalense alargou temporária ou definitivamente, o seu território para Norte, Leste e Sul, no território da antiga Província Romana da Lusitânia, para além do rio Mondego até ao Tejo (Ribatejo), e para além do rio Tejo (Alentejo), depois das conquistas decisivas de Santarém, Sintra, Lisboa e Palmela em 1147 d.C., como poderemos ver no seguinte mapa, em que representámos os castelos conquistados com a representação dos mesmos na bandeira do Reino a partir de 1248 d.C..
Todo este trabalho colectivo só foi possível através de uma boa liderança, «catalisadora de almas», sustentada num bom grupo, com uma cultura de jogos de soma positiva em que o poder é exercido com ética, com auto limites, com o respeito pela diferença compatível e complementar, de dialéctica criativa. Dom Afonso Henriques era bastante respeitado pelos próprios adversários externos, reconhecedores do seu grande valor como líder. A obra prova-o, a mesquinhez do «poder terreno papal» também, com a sua lentidão e hipocrisia no seu reconhecimento. Os erros cometidos foram base de aprendizagem, mesmo quando sem possibilidade de reparo. Estávamos perante uma Cultura criativa de semear para colher e voltar a semear!
E assim foi com o culto Rei Dom Dinis «plantador de naus» como dizia Fernando Pessoa, nascido em 1261 e com a sua Rainha Isabel de Aragão, já com o Algarve conquistado definitivamente pelo seu pai em 1249; 
 Assim foi com o Rei Dom João I nascido em 1357, com a sua Rainha Dona Filipa de Lencastre (Lancaster, England), a reafirmação da mais antiga Aliança Internacional e com os seus filhos Duarte (1391, culto Rei de Portugal), Henrique (1394 estratega dos Descobrimentos Marítimos Portugueses), Isabel (1397, Duquesa da Borgonha), Pedro (1392, Regente do Reino), Fernando (1402), João (1400), ... a «Ínclita Geração».  Diz-nos Luís de Camões nos «Lusíadas» (canto IV, estância 50): 

«Mas, pera defensão dos Lusitanos
Deixou, quem o levou, quem governasse
E aumentasse a terra mais que dantes:
Ínclita geração, altos Infantes.»

O «Padrão dos Descobrimentos» em Lisboa, com esculturas de Leopoldo de Almeida, salienta esta geração de bons líderes, com destaque para o Infante Dom Henrique com a Caravela Portuguesa suportado na base pela Rainha Dona Filipa de Lencastre:
O ponto de inflexão verifica-se no final do século XV, perto do apogeu da afirmação de Portugal no Mundo, no início no Reinado de Dom Manuel, com a abertura à cultura do negativo, do colher sem semear, à dialéctica da destruição, em que a Inquisição, a intolerância, «a tirania, a ignorância e o fanatismo» que Fernando Pessoa referiu a propósito de Jacques de Molay, Mestre da Ordem dos Templários, que já tinham deixado o seu rasto horroroso na França, Valência, Aragão e em Castela, começa a instalar as suas raízes inimigas do Criador, de Jesus e das Pessoas. Tudo o que era criativo e fecundo passou a ser suspeito de estar desfasado da ortodoxia medíocre, estéril e mórbida. 

Foi preciso sermos uma Grande Nação erguida nos suportes Cristãos da Fecundidade e da Vida para termos resistido e continuarmos a resistir a camadas sucessivas de lideranças medíocres, sem mérito, com honrosas excepções das quais destacamos:
- o Rei consorte D. Fernando De Saxe-Goburg-Gotha, casado com a educadora Rainha Dona Maria II (nascida em 1819, filha do liberal Rei Dom Pedro IV, fundador do Brasil), que criou maravilhas culturais na Serra de Sintra (fotografia muito bonita extraída de http://www.estorilmeetings.com/pt/natureza/parque-pena/infosite com o copyright  © 2010 Turismo Estoril com o seguinte termo de utilização: http://www.estorilmeetings.com/pt/termos-utilizacao); 
 
- bem como o seu filho, o culto Rei Dom Pedro V (nascido em 1837) e sua culta Rainha Dona Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que tiveram a sua «Lua de Mel» na Romântica Sintra, infelizmente faleceram precocemente, sem poderem dar mais à Nação, muito do seu potencial de Amor e Criatividade, manifesto no seu apoio à Saúde e Bem-Estar, reconhecido e agradecido com grande afecto por parte das Pessoas da Nação. Aqui podemos ver a Rainha retratada pelo pintor Alemão Karl Ferdinand Sohn (1860):


O Rei Fernando I da Grande Roménia (Romania), nascido em 1865 no mesmo distrito onde nasceu a Rainha Dona Estefânia, Sigmaringen (Germany), era neto de D. Fernando e da Rainha D. Maria II, sobrinho de D. Pedro V. Na primeira «Grande» e desastrosa «Guerra Mundial», apesar da sua família de origem Germânica, foi aliado da Inglaterra, da França, da Itália e também de Portugal, onde também tinha as suas origens. Neste mapa incluído em «William Shepard´s 1911 Historical Atlas» podemos ver as forças aliadas:
E neste cartaz podemos ver as posições da Alemanha (Germany) e da Roménia (Romania), representadas em diálogo pelo seus líderes, em que o Rei Fernando I responde ao «Kaiser» que «a Liberdade e a Justiça» combatem do seu lado («British WWI propaganda poster, welcoming Romania's decision to join the Entente. Based on earlier cartoon in Punch magazine» http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:WWI_Poster_Rumania.jpg.)

No século XX e no século XXI os méritos vão todos para líderes da Sociedade Civil que têm erguido bem alto o nome de Portugal, com destaque para muitos empresários, trabalhadores, artistas, cientistas, criadores que com todas as dificuldades do mercado aberto têm conseguido ser valorizados, ser competitivos, aumentar quotas de mercado, aumentar o Volume de negócios nos mercados externos seja por via de Exportações ou por via de Investimentos no exterior.