Queria votar no PS para eleições legislativas, mas resta-me para já, votar no PS nas eleições autárquicas em Lisboa, na minha querida Cidade. Mas quando votar estou a votar em toda a lista proposta pelo PS, sem poder seleccionar as pessoas ou votar em pessoas de outras listas. É um voto muito afunilado. Não votaria em António Costa, não votaria em Sá Fernandes. Voto PS como se fosse para a Assembleia da República, não temos direito a declaração de voto e depois interpretam o nosso voto de formas distorcidas, abusam do nosso voto, que está neste momento histórico limitado a «cheques em branco». Arrepia-me ouvir falar de uma «grande vitória de António Costa». O que gostaria que acontecesse era um «cartão vermelho» aos "traidores oportunistas e troikistas (tot)" que estão a governar muito mal, Portugal. Espero que os resultados Nacionais do Partido Socialista (PS) em contraste com os do PSD, sinalizem esse profundo descontentamento das Pessoas, muitas delas arrependidas de terem votado no PSD e no CDS nas eleições legislativas de 2011 ... É urgente mudar a representação democrática para evitar a sua deturpação!
Visitemos as propostas para Lisboa, através das nossas lentes ...
Os Socialistas Democratas apelam à participação, mas ainda não contribuíram para a mudança da Sociedade Política Democrática no sentido de ser mais participativa e directa e menos representativa e indirecta:
O pavão António Costa manifesta a sua necessidade de obtenção do nosso voto no Domingo ... quer apropriar-se pessoalmente dele e quem sabe, aparecer com ele num novo ataque à liderança do PS. Manifestei aqui a minha repulsa em relação à contínua campanha de fragilização do actual líder, que me parece muito melhor pessoa, capaz de criar uma alternativa democrática à actual maioria parlamentar.
A candidatura propõe Lisboa «Mais Próxima», «Empreendedora», «Inclusiva», «Sustentável», «Global» (http://issuu.com/juntosfazemoslisboa/docs/af_programagovantcosta_novo)
Vejamos a «opus» liderada por Costa:
Imobilidade na Cidade!
Não concordo com a política de «mobilidade» que imobiliza os carros, mesmo que não estejam a perturbar a mobilidade na Cidade. É uma política que vem do passado, mas que tem sido apoiada. Não concordo também com a restrição obsessiva da circulação automóvel em vários pontos da Cidade, inclusive pondo em causa situações de emergência. Já tivemos o caso da rua do Carmo bloqueada no grande incêndio aí existente. É o caso da rotunda do Marquês de Pombal. Em caso de congestionamento e emergência, a rotunda está muito mais bloqueada, não tem graus de liberdade. O acesso à Rua Braamcamp está estupidamente dificultado. Os erros na Avenida da Liberdade foram só parcialmente corrigidos.
A Polícia Municipal deveria se preocupar muito mais com a segurança e apoio de Lisboa, do que imobilizar, rebocar, multar ... com lógicas do género se vai um vão todos, mesmo os que não estão a prejudicar a Cidade. Considero escandalosa a carga que se exerce sobre as Pessoas, sem qualquer respeito pelas diferenças de situação e tendo em conta que a Cidade não tem soluções de estacionamento acessível em muitas zonas.
A vereação neste âmbito foi desastrosa, revelando uma brutal insensibilidade. Quando os transportes públicos são indutores de forte poluição podemos dar o desconto de não serem geridos pela autarquia, mas é intolerável o fanatismo contra o transporte privado, que é essencial para as Famílias e Empresas de Lisboa.
Será esta a preocupação dos maoistas? Não, mas refere:
«(...) a
Câmara Municipal de Lisboa está transformada numa gigantesca máquina
burocrática de opressão dos munícipes. Neste momento a Câmara Municipal
dispõe de três vezes mais trabalhadores dos que tinha em 1974. Em
Janeiro de 2013, os postos de trabalho efectivamente ocupados mais os
que estão em mobilidade ascendiam a 9.563, sendo que,
significativamente, os advogados passaram de 2 para 26, a que acrescem
outros 275 licenciados em direito. Ora, isto acontece precisamente
porque a burocracia se tornou asfixiante e porque a Câmara vive
essencialmente das receitas que obtém através do IMI, do IMT, mas também
das taxas e das multas.» - Joana Miranda
Não esquecer também 5% do IRS cobrado no Município ... neste ponto concordo, é de facto uma «gigantesca máquina burocrática de opressão dos munícipes» pronta a bloquear, rebocar, multar, penhorar, maltratar a Cidadã e o Cidadão que deveria servir. Costa é neste momento cúmplice desta situação. Como referimos temos que distinguir a intolerância perante os abusos e as falhas de civismo, que colidem com a Liberdade das Pessoas, com a flexibilidade e bom senso perante pequenas infracções às regras num espaço muito condicionado como é o de Lisboa. A flexibilidade nestes tempos de opressão fiscal e financeira é ainda mais fundamental para que as Pessoas resistam! Na minha opinião é uma grande hipocrisia de Costa falar de solidariedade e não contribuir profundamente para a mesma, com uma reforma profunda na tal «máquina» que oprime muito mais os bem feitores que os mal feitores ...
Luminosidade na Cidade ...
Só agora estão a ser substituídos alguns postes de iluminação que dão mais luminosidade, são mais eficientes e eficazes. A Cidade tem desperdiçado muita energia eléctrica com postes a iluminar de dia e apagados à noite, ao longo de muitos anos ...
Sujidade na Cidade ...
A nova orientação em relação à recolha de lixo é desastrosa, aumentando fortemente a falta de higiene na Cidade. A recolha para todo o tipo de lixos seleccionados deveria ser diária.
Atractividade da Cidade ...
Lisboa tornou-se um destino turístico muito especial através de um trabalho notável que foi realizado desde o final do século passado. Que grande alegria e orgulho ver os turistas nacionais e estrangeiros a usufruírem da nossa tão querida e tão bonita cidade! Mas ainda muito há a fazer para a tornar ainda mais bonita e atractiva, nomeadamente por mais habitantes, mais negócios, mais espaços culturais, artísticos e verdes, mais reabilitação urbana. O Terreiro do Paço e o Rossio estão muito melhor, mas a Avenida da Liberdade tem que ter mais Luz, mais Vida. A identidade Latina deve ser melhor divulgada, apesar das grandes melhorias realizadas falta uma maquete, vídeos, livros (impressionante a insuficiência da edição da Câmara) com a simulação de Lisboa Romana, de Lisboa ao longo da História, falta a maior abertura das ruínas romanas da Baixa às Pessoas, colocando em causa a gestão que o Millennium BCP faz do seu edifício que contém parte dessas ruínas, entre muitas outras questões ...
Competitividade da Cidade ...
Lisboa para além dos serviços deveria desenvolver mais agricultura biológica e mais indústria não poluente, deveria gerar mais valor acrescentado por sinergia com o Turismo ...
A reforma do Estado e da Sociedade Política sempre adiada e os erros do crescimento económico baseados na construção e no imobiliário, deixou que a Cidade tivesse cada vez mais funcionários públicos e membros da Sociedade Política e cada vez menos Empresas e Famílias, as criadoras de Valor absorvido por demasiada parasitagem.
E acerca de trotskistas
«As autárquicas não são o Portugal dos pequeninos [são] um instrumento poderoso: o poder de avaliar a troika e de rejeitar a política de empobrecimento do país» Catarina Martins
«São necessárias medidas para reabilitar a cidade, criar emprego e
habitação a preços acessíveis, garantir uma mobilidade barata e
ecológica e ainda reforçar os mecanismos de apoio aos cidadãos numa
altura de crise profunda.» Ana Drago
E acerca dos stalinistas?
«Queremos uma cidade que seja isto tudo para todos e não apenas para
alguns (...) ao longo dos últimos doze anos,
PSD-CDS primeiro, e PS depois, demonstraram não ter vontade ou não ter
capacidade, ou não ter nem vontade nem capacidade, para colocar o poder
local, as suas estruturas e recursos, ao serviço da cidade, da sua
população e da resolução dos seus problemas concretos (...) uma gestão que faz da cidade uma fonte de boas oportunidades de negócio
para satisfação de clientelas e interesses particulares, contrariando o
interesse geral da população (...) Pela ação que desenvolveram a partir do Governo e a partir da Câmara
Municipal, estes três partidos acentuaram o declínio da base produtiva
da cidade, fonte de emprego e de riqueza.» João Ferreira
E acerca dos "traidores oportunistas e troikistas (tot)"? Vamos destacá-los com lentes alheias que seleccionámos nas nossas lentes, numa clara discriminação e destaque, para evidenciar a necessidade de acabar coom os seus risos imbecis perante a brutal desvalorização que têm estado a executar em Portugal. Ansiaram pela Troika para ascender ao poder, disseram maravilhas do FMI, quiseram ser mais troikistas que a Troika e gora querem se livrar do FMI, o único que faz autocríticas limitadas e hipóocritas. Em nome do seu poder tudo têm feito, inclusivé entre parceiros de coligação, de forma a que teve por um fio a convocação de eleições legislativas, evitada por todos os meios por certos senhores feudais do PS, que retiraram ao líder da oposição a possibilidade de negociar a realização da sua antecipação, que não lhes interessava.
«Com os dois pés» curiosa a colagem ao verde e aos «juntos» das candidaturas ...
Perto de Lisboa temos um «slogan» bem mais agradável ... Vamos ver o seu conteúdo:
«Como candidata do PS à Câmara de
Alcochete que propostas alternativas vai apresentar para a gestão do município?
As grandes propostas alternativas serão contribuir para o crescimento económico
integrado no desenvolvimento sociocultural do concelho e da região e garantir a
melhoria da qualidade de vida dos munícipes. Estas propostas serão suportadas
em planos estratégicos capazes de priorizar as medidas, de forma que a gestão
autárquica seja equilibrada, consentânea com a responsabilidade social que será
seu apanágio e com as dinâmicas empresariais que se procurarão cativar.
Com a crise, falência de empresas e
desemprego que soma a uma pobreza crescente das famílias, que importância pensa
atribuir às despesas sociais?
As despesas sociais inserem-se num conjunto mais vasto que são as políticas
públicas sociais e estas absorvem muitas vezes recursos que não só os
financeiros. Por exemplo, o tecido empresarial local poderá garantir,
igualmente, recursos que possam contribuir para minimizar a problemática social
derivada do desemprego forçado ou o encaminhamento para a formação profissional
direcionada em que prevaleçam competências para a produção de bens e serviços
com maior valor acrescentado.
Que críticas aponta à gestão
autárquica da atual equipa dirigente da sua autarquia?
O município de Alcochete com a atual equipa de autarcas da CDU apresenta fortes
sinais de letargia, arrastando consigo um marasmo confrangedor. Dito por outras
palavras, estagnou. Alcochete é muito mais do que paisagem e o atual elenco de
autarcas não está a saber dar respostas, sobretudo àqueles que procuram
decisões e eficácia nas resoluções, renovação de ideias e revitalização do
concelho. Os autarcas CDU continuam a privilegiar a competição com o vizinho em
desfavor da cooperação, criatividade e partilha, reconhecendo-se cada vez mais
que este modo de estar na vida pública autárquica é insuficiente para a coesão
e o desenvolvimento sustentável dos territórios.
Concorda com a redução aprovada pelos
eleitos da CDU de cerca de 2,8 milhões de euros no orçamento municipal para
2013?
As autarquias através dos seus órgãos são o garante da viabilização das
políticas públicas de proximidade, portanto a redução de 2,8 milhões de euros
coarta (em parte) a possibilidade de produção de resultados a curto e a médio
prazo. Mas, o nosso empreendedorismo não nos fará baixar os braços, antes pelo
contrário, são muitas das vezes as vicissitudes que dão corpo a uma estratégia
inovadora para o desenvolvimento económico e social e que nos obrigam a criar
dinâmicas capazes de dar lugar a políticas públicas que priorizem soluções.
O Plano Estratégico de Alcochete está
neste momento em discussão pública. Pensa que é oportuno que um instrumento de
tamanha importância só agora esteja em elaboração em fim de mandato?
O Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Alcochete é um instrumento de
políticas públicas que pode e deve ser relevante para o desenvolvimento do
concelho e da região.
É por isso um instrumento que deve ter em linha de conta, para além das
competências de per si da autarquia, a Lei das Finanças Locais (e da Lei dos
Compromissos e Pagamentos em Atraso – LCPA), o Plano Diretor Municipal, não
esquecendo os projetos e planos estratégicos para a península de Setúbal e região
de Lisboa, respetivamente. Por isso, por ser estratégico para a gestão
autárquica, só me resta afirmar que os autarcas CDU tardaram e muito, na sua
conceptualização, e que não faz o menor sentido pedir agora em final de
mandato, a colaboração dos atores sociais através da sua discussão pública. Na
realidade, este processo é mais um que acresce ao inadequado trabalho de
planeamento e gestão a que este Executivo camarário CDU nos tem votado.
Alcochete está perante o facto de
poder acolher o novo aeroporto de Lisboa, uma plataforma logística no Poceirão
e a passagem de rede de alta velocidade. Como encara este cenário?
Os desafios que se avizinham irão favorecer as transformações económicas,
sociais e territoriais em Alcochete, na região e no país. A multiplicidade de
implicações na vida económica e social, através da existência das redes de
transportes e logística a gerar, obrigará à criação de estratégias integradas
por parte dos executivos camarários da região, de forma que se monitorize os
impactos no crescimento e desenvolvimento, para que as infraestruturas públicas
municipais acompanhem essa evolução.
Mas, não podemos nem devemos descurar que a construção de um compromisso de
responsabilidade, verdade e transparência entre a autarquia e os munícipes, é
fundamental e que planear o futuro do concelho, incorporando os setores
económicos, sociais e culturais de Alcochete e da região, é, igualmente, o
nosso desafio.»
http://www.ps.pt/accaosocialista/1375/teresa-moraes-sarmento-candidata-a-camara-de-alcochete-cdu-em-alcochete-apresenta-fortes-sinais-de-letargia.html
No Porto existem 3 candidaturas com ambição de vitória: a do PSD que Rui Rio, o Presidente da Câmara e uma das poucas esperanças que existem no PSD, já qualificou de despesista (Presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, PSD); a de independentes liderada por Rui Moreira, coadjuvada pela Vereadora de Rui Rio (Guilhermina Rego) e a do PS liderada pelo médico, ex-secretário de Estado da Saúde e Deputado Manuel Pizarro.
Líder do PS em campanha eleitoral (fotos de Jorge Amaral/Global Imagens)
Espera-se que o PS consiga aqui como noutros Concelhos ganhar muitos votos que sinalizem ao Governo a vontade que termine rapidamente a sua obra negativista, tendo inclusivé comprometido a saudável reforma do Estado, que deveria ter sido imediatamente iniciada em 2011 e arrasta-se penosamente o seu início no final de 2013, sendo claro que não será uma verdadeira reforma do Estado radical, que vá à raiz do monstro estatista que parasita a Nação Portuguesa Luso Latina!
O PS também deveria separar as águas do que está bem no Estado e na Sociedade Política e o que está mal, tendo a sua defesa geral do estatismo (nomeadamente local) após o 25 de Abril, repercussões negativas na defesa de um Estado e Sociedade Política acima de tudo apoiantes das Famílias e das Empresas na Criação de Valor por Portugal!
Post Scriptum
Eis uma manifestação do que foi o antes e o após 25 de Abril de 1974, da crise em que vivemos e porque é que a Democracia Portuguesa ainda tem que ser muito aprofundada, ainda está numa fase primitiva (um líder da Democracia em solidariedade e amizade com uma das muitas pessoas que tem uma péssima fama de vigarista, de oportunista e de responsável por desperdício de dinheiros públicos, de endividamento público).
«Meu caro Valentim Loureiro, tentei
entrar em contacto consigo por via telefónica mas foi-me impossível
consegui-lo (...) Escrevo-lhe, por isso, para lhe manifestar a minha
solidariedade total e também a minha velha amizade. Sempre o estimei
muito e apreciei o trabalho que fez. Estamos num tempo muito difícil mas
tudo vai mudar, para melhor. Tenhamos esperança (...) Aceite
um abraço apertado do seu velho amigo, totalmente solidário consigo (...)» Mário Soares referindo-se ao Presidente da Câmara de Gondomar impossibilitado de se candidatar pelo tribunal.
http://www.jn.pt/eleicoes/autarquicas2013/Interior.aspx?content_id=3446049
Também não se compreende a candidatura pelo PS de Torres Couto em Alcácer do Sal (ex-líder da UGT, com péssima fama, apesar de muito recentemente ter sido ilibado em vários processos judiciais, apoiante de Assis contra Seguro) e a candidatura em Cascais, já referida, de João Cordeiro, com péssima fama de participação no empolamento das despesas públicas de Saúde por via da sua acção de liderança na Associação Nacional de Farmácias (ANF).
Como candidata do PS à Câmara de Alcochete que propostas alternativas vai apresentar para a gestão do município?
As grandes propostas alternativas serão contribuir para o crescimento
económico integrado no desenvolvimento sociocultural do concelho e da
região e garantir a melhoria da qualidade de vida dos munícipes. Estas
propostas serão suportadas em planos estratégicos capazes de priorizar
as medidas, de forma que a gestão autárquica seja equilibrada,
consentânea com a responsabilidade social que será seu apanágio e com as
dinâmicas empresariais que se procurarão cativar.
Com
a crise, falência de empresas e desemprego que soma a uma pobreza
crescente das famílias, que importância pensa atribuir às despesas
sociais?
As despesas sociais inserem-se num conjunto mais vasto que são as
políticas públicas sociais e estas absorvem muitas vezes recursos que
não só os financeiros. Por exemplo, o tecido empresarial local poderá
garantir, igualmente, recursos que possam contribuir para minimizar a
problemática social derivada do desemprego forçado ou o encaminhamento
para a formação profissional direcionada em que prevaleçam competências
para a produção de bens e serviços com maior valor acrescentado.
Que críticas aponta à gestão autárquica da atual equipa dirigente da sua autarquia?
O município de Alcochete com a atual equipa de autarcas da CDU apresenta
fortes sinais de letargia, arrastando consigo um marasmo confrangedor.
Dito por outras palavras, estagnou. Alcochete é muito mais do que
paisagem e o atual elenco de autarcas não está a saber dar respostas,
sobretudo àqueles que procuram decisões e eficácia nas resoluções,
renovação de ideias e revitalização do concelho. Os autarcas CDU
continuam a privilegiar a competição com o vizinho em desfavor da
cooperação, criatividade e partilha, reconhecendo-se cada vez mais que
este modo de estar na vida pública autárquica é insuficiente para a
coesão e o desenvolvimento sustentável dos territórios.
Concorda com a redução aprovada pelos eleitos da CDU de cerca de 2,8 milhões de euros no orçamento municipal para 2013?
As autarquias através dos seus órgãos são o garante da viabilização das
políticas públicas de proximidade, portanto a redução de 2,8 milhões de
euros coarta (em parte) a possibilidade de produção de resultados a
curto e a médio prazo. Mas, o nosso empreendedorismo não nos fará baixar
os braços, antes pelo contrário, são muitas das vezes as vicissitudes
que dão corpo a uma estratégia inovadora para o desenvolvimento
económico e social e que nos obrigam a criar dinâmicas capazes de dar
lugar a políticas públicas que priorizem soluções.
O
Plano Estratégico de Alcochete está neste momento em discussão pública.
Pensa que é oportuno que um instrumento de tamanha importância só agora
esteja em elaboração em fim de mandato?
O Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Alcochete é um instrumento
de políticas públicas que pode e deve ser relevante para o
desenvolvimento do concelho e da região.
É por isso um instrumento que deve ter em linha de conta, para além das
competências de per si da autarquia, a Lei das Finanças Locais (e da Lei
dos Compromissos e Pagamentos em Atraso – LCPA), o Plano Diretor
Municipal, não esquecendo os projetos e planos estratégicos para a
península de Setúbal e região de Lisboa, respetivamente. Por isso, por
ser estratégico para a gestão autárquica, só me resta afirmar que os
autarcas CDU tardaram e muito, na sua conceptualização, e que não faz o
menor sentido pedir agora em final de mandato, a colaboração dos atores
sociais através da sua discussão pública. Na realidade, este processo é
mais um que acresce ao inadequado trabalho de planeamento e gestão a que
este Executivo camarário CDU nos tem votado.
Alcochete
está perante o facto de poder acolher o novo aeroporto de Lisboa, uma
plataforma logística no Poceirão e a passagem de rede de alta
velocidade. Como encara este cenário?
Os desafios que se avizinham irão favorecer as transformações
económicas, sociais e territoriais em Alcochete, na região e no país. A
multiplicidade de implicações na vida económica e social, através da
existência das redes de transportes e logística a gerar, obrigará à
criação de estratégias integradas por parte dos executivos camarários da
região, de forma que se monitorize os impactos no crescimento e
desenvolvimento, para que as infraestruturas públicas municipais
acompanhem essa evolução.
Mas, não podemos nem devemos descurar que a construção de um compromisso
de responsabilidade, verdade e transparência entre a autarquia e os
munícipes, é fundamental e que planear o futuro do concelho,
incorporando os setores económicos, sociais e culturais de Alcochete e
da região, é, igualmente, o nosso desafio. •
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Como candidata do PS à Câmara de Alcochete que propostas alternativas vai apresentar para a gestão do município?
As grandes propostas alternativas serão contribuir para o crescimento
económico integrado no desenvolvimento sociocultural do concelho e da
região e garantir a melhoria da qualidade de vida dos munícipes. Estas
propostas serão suportadas em planos estratégicos capazes de priorizar
as medidas, de forma que a gestão autárquica seja equilibrada,
consentânea com a responsabilidade social que será seu apanágio e com as
dinâmicas empresariais que se procurarão cativar.
Com
a crise, falência de empresas e desemprego que soma a uma pobreza
crescente das famílias, que importância pensa atribuir às despesas
sociais?
As despesas sociais inserem-se num conjunto mais vasto que são as
políticas públicas sociais e estas absorvem muitas vezes recursos que
não só os financeiros. Por exemplo, o tecido empresarial local poderá
garantir, igualmente, recursos que possam contribuir para minimizar a
problemática social derivada do desemprego forçado ou o encaminhamento
para a formação profissional direcionada em que prevaleçam competências
para a produção de bens e serviços com maior valor acrescentado.
Que críticas aponta à gestão autárquica da atual equipa dirigente da sua autarquia?
O município de Alcochete com a atual equipa de autarcas da CDU apresenta
fortes sinais de letargia, arrastando consigo um marasmo confrangedor.
Dito por outras palavras, estagnou. Alcochete é muito mais do que
paisagem e o atual elenco de autarcas não está a saber dar respostas,
sobretudo àqueles que procuram decisões e eficácia nas resoluções,
renovação de ideias e revitalização do concelho. Os autarcas CDU
continuam a privilegiar a competição com o vizinho em desfavor da
cooperação, criatividade e partilha, reconhecendo-se cada vez mais que
este modo de estar na vida pública autárquica é insuficiente para a
coesão e o desenvolvimento sustentável dos territórios.
Concorda com a redução aprovada pelos eleitos da CDU de cerca de 2,8 milhões de euros no orçamento municipal para 2013?
As autarquias através dos seus órgãos são o garante da viabilização das
políticas públicas de proximidade, portanto a redução de 2,8 milhões de
euros coarta (em parte) a possibilidade de produção de resultados a
curto e a médio prazo. Mas, o nosso empreendedorismo não nos fará baixar
os braços, antes pelo contrário, são muitas das vezes as vicissitudes
que dão corpo a uma estratégia inovadora para o desenvolvimento
económico e social e que nos obrigam a criar dinâmicas capazes de dar
lugar a políticas públicas que priorizem soluções.
O
Plano Estratégico de Alcochete está neste momento em discussão pública.
Pensa que é oportuno que um instrumento de tamanha importância só agora
esteja em elaboração em fim de mandato?
O Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Alcochete é um instrumento
de políticas públicas que pode e deve ser relevante para o
desenvolvimento do concelho e da região.
É por isso um instrumento que deve ter em linha de conta, para além das
competências de per si da autarquia, a Lei das Finanças Locais (e da Lei
dos Compromissos e Pagamentos em Atraso – LCPA), o Plano Diretor
Municipal, não esquecendo os projetos e planos estratégicos para a
península de Setúbal e região de Lisboa, respetivamente. Por isso, por
ser estratégico para a gestão autárquica, só me resta afirmar que os
autarcas CDU tardaram e muito, na sua conceptualização, e que não faz o
menor sentido pedir agora em final de mandato, a colaboração dos atores
sociais através da sua discussão pública. Na realidade, este processo é
mais um que acresce ao inadequado trabalho de planeamento e gestão a que
este Executivo camarário CDU nos tem votado.
Alcochete
está perante o facto de poder acolher o novo aeroporto de Lisboa, uma
plataforma logística no Poceirão e a passagem de rede de alta
velocidade. Como encara este cenário?
Os desafios que se avizinham irão favorecer as transformações
económicas, sociais e territoriais em Alcochete, na região e no país. A
multiplicidade de implicações na vida económica e social, através da
existência das redes de transportes e logística a gerar, obrigará à
criação de estratégias integradas por parte dos executivos camarários da
região, de forma que se monitorize os impactos no crescimento e
desenvolvimento, para que as infraestruturas públicas municipais
acompanhem essa evolução.
Mas, não podemos nem devemos descurar que a construção de um compromisso
de responsabilidade, verdade e transparência entre a autarquia e os
munícipes, é fundamental e que planear o futuro do concelho,
incorporando os setores económicos, sociais e culturais de Alcochete e
da região, é, igualmente, o nosso desafio. •
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Como candidata do PS à Câmara de Alcochete que propostas alternativas vai apresentar para a gestão do município?
As grandes propostas alternativas serão contribuir para o crescimento
económico integrado no desenvolvimento sociocultural do concelho e da
região e garantir a melhoria da qualidade de vida dos munícipes. Estas
propostas serão suportadas em planos estratégicos capazes de priorizar
as medidas, de forma que a gestão autárquica seja equilibrada,
consentânea com a responsabilidade social que será seu apanágio e com as
dinâmicas empresariais que se procurarão cativar.
Com
a crise, falência de empresas e desemprego que soma a uma pobreza
crescente das famílias, que importância pensa atribuir às despesas
sociais?
As despesas sociais inserem-se num conjunto mais vasto que são as
políticas públicas sociais e estas absorvem muitas vezes recursos que
não só os financeiros. Por exemplo, o tecido empresarial local poderá
garantir, igualmente, recursos que possam contribuir para minimizar a
problemática social derivada do desemprego forçado ou o encaminhamento
para a formação profissional direcionada em que prevaleçam competências
para a produção de bens e serviços com maior valor acrescentado.
Que críticas aponta à gestão autárquica da atual equipa dirigente da sua autarquia?
O município de Alcochete com a atual equipa de autarcas da CDU apresenta
fortes sinais de letargia, arrastando consigo um marasmo confrangedor.
Dito por outras palavras, estagnou. Alcochete é muito mais do que
paisagem e o atual elenco de autarcas não está a saber dar respostas,
sobretudo àqueles que procuram decisões e eficácia nas resoluções,
renovação de ideias e revitalização do concelho. Os autarcas CDU
continuam a privilegiar a competição com o vizinho em desfavor da
cooperação, criatividade e partilha, reconhecendo-se cada vez mais que
este modo de estar na vida pública autárquica é insuficiente para a
coesão e o desenvolvimento sustentável dos territórios.
Concorda com a redução aprovada pelos eleitos da CDU de cerca de 2,8 milhões de euros no orçamento municipal para 2013?
As autarquias através dos seus órgãos são o garante da viabilização das
políticas públicas de proximidade, portanto a redução de 2,8 milhões de
euros coarta (em parte) a possibilidade de produção de resultados a
curto e a médio prazo. Mas, o nosso empreendedorismo não nos fará baixar
os braços, antes pelo contrário, são muitas das vezes as vicissitudes
que dão corpo a uma estratégia inovadora para o desenvolvimento
económico e social e que nos obrigam a criar dinâmicas capazes de dar
lugar a políticas públicas que priorizem soluções.
O
Plano Estratégico de Alcochete está neste momento em discussão pública.
Pensa que é oportuno que um instrumento de tamanha importância só agora
esteja em elaboração em fim de mandato?
O Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Alcochete é um instrumento
de políticas públicas que pode e deve ser relevante para o
desenvolvimento do concelho e da região.
É por isso um instrumento que deve ter em linha de conta, para além das
competências de per si da autarquia, a Lei das Finanças Locais (e da Lei
dos Compromissos e Pagamentos em Atraso – LCPA), o Plano Diretor
Municipal, não esquecendo os projetos e planos estratégicos para a
península de Setúbal e região de Lisboa, respetivamente. Por isso, por
ser estratégico para a gestão autárquica, só me resta afirmar que os
autarcas CDU tardaram e muito, na sua conceptualização, e que não faz o
menor sentido pedir agora em final de mandato, a colaboração dos atores
sociais através da sua discussão pública. Na realidade, este processo é
mais um que acresce ao inadequado trabalho de planeamento e gestão a que
este Executivo camarário CDU nos tem votado.
Alcochete
está perante o facto de poder acolher o novo aeroporto de Lisboa, uma
plataforma logística no Poceirão e a passagem de rede de alta
velocidade. Como encara este cenário?
Os desafios que se avizinham irão favorecer as transformações
económicas, sociais e territoriais em Alcochete, na região e no país. A
multiplicidade de implicações na vida económica e social, através da
existência das redes de transportes e logística a gerar, obrigará à
criação de estratégias integradas por parte dos executivos camarários da
região, de forma que se monitorize os impactos no crescimento e
desenvolvimento, para que as infraestruturas públicas municipais
acompanhem essa evolução.
Mas, não podemos nem devemos descurar que a construção de um compromisso
de responsabilidade, verdade e transparência entre a autarquia e os
munícipes, é fundamental e que planear o futuro do concelho,
incorporando os setores económicos, sociais e culturais de Alcochete e
da região, é, igualmente, o nosso desafio. •
- See more at:
http://www.ps.pt/accaosocialista/1375/teresa-moraes-sarmento-candidata-a-camara-de-alcochete-cdu-em-alcochete-apresenta-fortes-sinais-de-letargia.html#sthash.4f48ELFk.dpuf
