domingo, 22 de setembro de 2013

ELEIÇÕES LOCAIS E ALGO MAIS - LOCI ELECTIONES ET ALIQUID ALIUD - LOCAL ELECTIONS AND SOMETHING ELSE


O que poderiam ser também eleições legislativas, vão ser apenas locais, 
Porque do PS assim o quiseram certos senhores feudais 
Não era o seu timing, precisavam de mais tempo 
Não era o seu espaço, precisavam de mais campo

Do tempo que perderam a dar poder a forças externas
Do espaço que perderam para mesquinhas forças internas 
Que em conluio pela sua vontade de poder a Nação traíram
Que pela vontade de forças pseudo liberais Portugal desvalorizam

Era urgente parar com essa desvalorização
Era fundamental apoiar a valorização
Criar melhores condições para o indelével desenvolvimento
Transcender os limites materialistas e efémeros do crescimento

Que tempo e espaço perdido por essas forças negativas
Sim era muito urgente recuperar tudo o que foi perdido
Actividades económicas, empregos, Valor das forças positivas
As heroínas Empresas e Famílias com o seu devir supreendido

É urgente acabar com abusos de posição dominante
Venham do Estado, de artificiais cartéis e monopólios
Com as suas rendas excessivas obtidas também em oligopólios
São séculos e séculos de oligarquias parasitas com os seus espólios

A grande revisão das normas da Constituição
São as que poderão dar mais força à Nação
Como por exemplo permitir a avaliação intercalar
Da delegação de poder, da representação parlamentar

Para todo este abuso de poder delegado evitar  
Para que não possam Portugal mais tramar
Depois de também fortemente ter sido prejudicado o Ultramar 
Pelo anterior poder usurpado que alguns pretendem aviltar

Mas que grande desperdício e desvalorização
Tem realizado a presente e desastrosa governação 
Com o apoio do já reformado Presidente da República, 
Da Presidente tão nova e já dependente da reforma pública,
A da Assembleia da República cuja maioria na subserviência descambou
Do Presidente da Comissão Europeia, que do cargo de Primeiro-Ministro desertou

Mas o PSD ao País não podia e não calou
Vai-se apresentar às locais eleições com um manto que o disfarçou
Vai tentar na confusão das pessoas e coligações que o representam
Disfarçar qualquer desastre que pelas suas negativas acções o repudiam 

As suas demonstradas faltas de ética e amplas incapacidades 
Há muito tempo ficaram claras perante as Polis - Cidades
Após décadas de desperdício de dinheiros públicos
Continuam as actuações e caminhos muito pouco bíblicos

Em cada pessoa que para o Governo é escolhida
Há quase sempre uma verdade omitida e escondida
Desde os seus secretários de Estado
Até aos seus ministros, que miserável ético estado

Não existem alternativas muitos dizem com convicção
Não gostam do líder da oposição
Gostam mais de outros que têm carácter de pavão
Às forças da posição interessa a confusão

Mas apesar das suas limitações
Tem muito mais ética que os pavões
E tem afirmado verdades
Que evidenciam as falsidades

Prefiro o seu bom Humanismo
À pseudo eficácia de certo político pragmatismo
Que tanto tem fragilizado o democrático socialismo 
O modelo de «Bête politique» de grande manipulador 
Artista na selva política que nos tem causado tanta dor
Precisa claramente de um sucessor

Não tem o carisma que despoleta a emoção?
Não tem capacidade de «catalisar almas» e levá-las à nobre acção?
Não tem a força necessária para vencer os feudos e dominantes posições?
Mas quem tem essas raras características, os pavões?
Com todas suas limitantes e mesquinhas ambições?
Não, penso que não ...
Seria outra vez mais da mesma ilusão
Que levou a muitos a tanta frustração

O bom humanista não antecipou e enfrentou os erros troikistas?
Não propôs o que mais tarde se tornou evidente mesmo para os seguidistas?
Cambada de desvalorizadores aculturados, grandes parasitas e oportunistas
Que agora criticam os internacional pseudo liberais e monetaristas
Mas não os europeus monetaristas e pseudo liberais
Que nem uma autocrítica a fizeram e que são tão brutais
Com os seus monstruosos erros colossais
Omitindo as suas fazem pagar bem caro as culpas gregas
Tratam Portugal na mesma moeda, com as suas políticas cegas

Vejam bem cidadãos germânicos para o que se está a passar
À valiosa Europa isto não vai interessar
Vulnerabilizar tanto as Nações Grego - Latinas
De Leste a Oeste, da Romania à Península Ibérica
De Norte a Sul até à Península Itálica
Para não falar das Nações Celtas

Não se trata de culpar culpados
De fazer expiar os seus pecados
Trata-se de assumir que o modelo estava errado
E que o efeito da causa foi muito diferenciado

Há muito para renegociar e viabilizar
Para a bom porto aportar
Tanto desperdício parar
E a valorização apoiar!


António José Seguro salientou muito bem:
«Já se queixou dos portugueses, chamou-lhes piegas quando diziam que era preciso mudar de rumo e eu pergunto: Quem está errado? O povo ou o primeiro-ministro?»
«Foi para além da "troika" para satisfazer os mercados, mas vem queixar-se de que os mercados não o compreendem. É um incompreendido»

O embaixador da Alemanha em Portugal, Helmut Elfenkämper, afirmou em relação a Portugal em 22-09-2013, dias das eleições federais da Alemanha: «(...) a estratégia de consolidação orçamental [teve] efeitos colaterais que não estavam previstos na dimensão em que aconteceram na realidade, com esta grande taxa do desemprego e a perda de poder de compra para muita gente (...) naturalmente preocupante [implica encontrar alternativas para continuar] o caminho de consolidação em Portugal e noutros países do Sul da Europa (...) a Alemanha está pronta a ajudar. (...)
[Os alemães que vivem em Portugal] têm seguido com muita atenção os movimentos da opinião pública portuguesa durante toda esta crise (...) conhecem bem (...) tem sido acompanhado na Alemanha com muita simpatia, todos os esforços que têm sido feitos, os sacrifícios da população (...)».

«A data crucial para o regresso aos mercados é 23 de Setembro de 20113 e certamente esperamos ter crescimento positivo antes disso» - Vítor Gaspar como ministro das finanças em 19-03-2012

«Ainda em Maio deste ano os nossos juros a dez anos estavam quase a baixar a fasquia dos cinco por cento. Isso dava-nos uma perspectiva boa de fechar o actual processo de ajuda económica e financeira e de poder, com uma ajuda europeia, transitar para mercado e fechar este programa de assistência. Mas quero dizer-vos que com juros como sete por cento como temos tido, é mais difícil (...) em primeiro lugar (...) algum preconceito [dos mercados em relação a Portugal] (...) temos de mostrar a todos que estamos completamente comprometidos com a meta que traçámos, mesmo sabendo que essas metas foram várias vezes muito mais exigentes do que aquelas que eram exigidas a outros (...)
Medidas como o corte nas pensões são decisivas para evitar novo pedido de resgate» - Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro em 21-09-2013

Sem comentários:

Enviar um comentário

Muito obrigado pelo seu comentário! Tibi gratiās maximās agō enim commentarium! Thank you very much for your comment!