sábado, 2 de março de 2013

ALTERNATIVA VERDADEIRAMENTE SOCIAL DEMOCRATA - VERUM SOCIALIS POPULARIS ALTERNATUS - TRUE SOCIAL DEMOCRATIC ALTERNATIVE


Propostas do PS para enfrentar a Crise, apresentadas pelo seu líder no Parlamento em 1-3-2013 (http://www.ps.pt/video/vervideo/2803/gpps/intervencao-de-antonio-jose-seguro.html?sort=recent):

- «PARAR COM A AUSTERIDADE»
«A austeridade derrotou-se a si própria. Não resolve nenhum problema estrutural e só traz pobreza, desemprego, sofrimento e medo aos Portugueses. Avançar com um corte de 4000 milhões de euros é um disparate que o Partido Socialista não aceita e se vai opor permanentemente.»

- «ESTABILIZAR A ECONOMIA»;
«No curto prazo devem ser tomadas medidas que estimulem o investimento e dinamizem a Procura Interna, tanto por razões como por razões sociais. Exemplos de algumas medidas concretas:
. Redução do IVA para a restauração;
. No âmbito do acordo de concertação estratégica, aumentar o salário mínimo e as pensões mais baixas, a par da estabilidade de um quadro fiscal;
. (...) plano de reabilitação urbana com prioridade à eficiência energética com aproveitamentos dos fundos comunitários, cuja execução está muito baixa;
. (...) financiamento da economia (...):
.. criação de um banco de fomento que aproveite os fundos estruturais para apoiar as pequenas e médias empresas em Portugal;
.. os suprimentos [prestações acessórias] dos [sócios] accionistas das empresas poderem beneficiar do mesmo crédito fiscal que beneficiam os empréstimos bancários (...) isso permitirá recapitalizar as empresas e diminuir o seu endividamento em relação às instituições bancárias;

- «LANÇAR UM PROGRAMA DE EMERGÊNCIA PARA APOIAR OS DESEMPREGADOS SEM QUALQUER PROTECÇÃO SOCIAL»
«É inaceitável que nós tenhamos cerca de meio milhão de Portugueses desempregados sem qualquer tipo de apoio e protecção social. O País não pode virar as suas costas a estas Pessoas e a estes Portugueses. Propomos um programa de emergência mobilizando fundos comunitários para a qualificação e para a formação profissional destes trabalhadores.

- «ADOPTAR UMA ESTRATÉGIA REALISTA PARA A DIMINUIÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA E DO DÉFICE ORÇAMENTAL»;
«Mais tempo para fazer diferente e não para prosseguir com as medidas de austeridade. (...) só o realismo pode gerar confiança. (...) com o rumo que o País seguiu por responsabilidade do Governo é impossível consolidar as nossas contas públicas em 2015. Precisamos de mais tempo. E para isso é necessário renegociarmos: (...) condições de ajustamento com metas e prazos credíveis para a redução do défice orçamental e para o pagamento da dívida; (...) alargamento dos prazos de pagamento de parte da dívida pública (...) diferimento do pagamento de juros dos empréstimos obtidos (...) juros a pagar pelos empréstimos obtidos (...) reembolso dos lucros obtidos pelo Banco Central Europeu e pelo Sistema Europeu de Bancos Centrais pelas operações de compra de dívida soberana em Portugal, que este ano podem trazer ao Estado uma poupança de cerca de 3000 milhões de euros. Ao mesmo tempo é necessário que a União Europeia cumpra com a sua parte. Ao contrário de outros programas de assistência financeira, este é um programa onde Portugal integra uma União Económica e Monetária. É fundamental que o Banco Central Europeu detenha todas as competências e instrumentos como detém o Banco de Inglaterra, como detém a Reserva Federal Norte Americana ou o Banco do Japão. Só isso poderá ajudar a que nós possamos diminuir o elevado peso do serviço da dívida que impede sobre o défice do nosso País.

- «UMA AGENDA PARA O CRESCIMENTO E PARA O EMPREGO».
. «Captação de Investimento Estrangeiro»
. «Fomento das Exportações»
. «Programa de substituição de importações, sobretudo no sector alimentar, por aumento da produção nacional»

«Esta é a última oportunidade que o Governo tem para mudar de caminho (...).

O líder do Governo e do pseudo Partido «Social Democrata» faltou ao debate proposto pelo Partido Socialista, o partido que realmente Social Democrata e Socialista Democrático.
O executivo estava representado pelo líder do CDS e pelo quadrático Ministro das Finanças.

Como é habitual na cultura política portuguesa, os governos vão convictamente em frente rumo ao abismo sem ouvirem as oposições e as Pessoas, as Portuguesas e os Portugueses.

Que hoje dia 2-3-2013 possa existir uma manifestação bonita como a que aconteceu em 15-9-2012, que manifeste ao Governo de uma forma democrática, a discordância em relação às suas opções políticas.

Fotografia de Sara Rodrigues

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