domingo, 19 de outubro de 2014

PARTIDO SOCIALISTA XV - FACTIO SOCIALISTICA XV - SOCIALIST PARTY XV

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OLISIPO - PORTUGAL ROMANO.COM http://www.portugalromano.com/2013/11/documentario-fundeadouro-romano-em-olispo/

A gestão da «polis» tem tido profundas mutações e com o desenvolvimento cultural das Pessoas e da sua Liberdade real e não apenas formal, o melhor dos sistemas políticos, o Democrático, poderá ser progressivamente aprofundado no sentido de reduzir o desfasamento entre representantes e representados, entre governantes e governados.

Toda a praxis humana é orientada por valores, sejam eles quais forem, e a praxis política estabelece uma relação clara entre valores e realidade, entre subjectividades e objectividades. O poder (ou os poderes) é (são) uma resultante de vectores com diferentes sentidos e valências e um drama para Portugal é que a partir do final do século XV, têm predominado os interesses oligárquicos sobre os interesses da Nação.

Ser realista passa por compreender que o sistema político em Portugal está viciado, enredado e eleição após eleição existe uma profunda frustração, as pessoas sentem-se desiludidas, umas deixam de votar e outras continuam a votar no mal menor e outras voltam a ter esperança e eventuais (des)ilusões, ciclo após ciclo. 

Sou militante do PS, acredito profundamente que o PS poderá melhorar a Democracia em Portugal, mas para isso temos que ter um bom diagnóstico-prognóstico para podermos ter uma boa terapêutica. Aceitar a limitação da praxis dos partidos não é reduzi-los à total negatividade, muito pelo contrário. O «Príncipe moderno», como lhe chamava Gramsci é fundamental, é o partido político, no actual contexto histórico, que realizará as sínteses dialécticas da complexidade social e integrará as dinâmicas dos movimentos sociais. 
Mas o que separa os conservadores dos progressistas, a direita da esquerda democráticas é que nós somos mais optimistas relativamente à transformação da Sociedade por via da acção política, com os nossos valores universalistas-humanistas, de solidariedade, de não aceitação das «leis da selva», da liberdade de movimentos dos mais fortes (dos interesses predominantes que se manifestam por via por exemplo do «Homem Dourado») por via da regulação et cetera. Temos o nosso espaço no PS para defendermos os nossos valores e tentarmos que tudo o que nos uniu à volta da liderança de António José Seguro seja transmitido para o futuro e para a praxis política, para o aprofundamento da Democracia, da Liberdade real e do Humanismo Socialista!

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