domingo, 11 de maio de 2014

PÚBLICO VERSUS PRIVADO - PUBLICUM VERSUS PRIVATI - PUBLIC VERSUS PRIVATE

Entevista ao Expresso do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem (http://leitor.expresso.pt/#library/expressodiario/07-05-2014d/caderno-1/temas-principais/03_temas-principais_entrevi-2):

O INTERESSE PÚBLICO NÃO É DEFENDIDO E UM EXEMPLO FLAGRANTE FOI A AQUISIÇÃO DE SUBMARINOS A UM CONSÓRCIO ALEMÃO, CHEIA DE SUSPEITAS E IRREGULARIDADES:


«Os alemães agiram de má-fé nos submarinos (...) O que eu encontrei, depois de ter tomado posse em 2007, foram contrapartidas aceites pelo Estado português que nunca o deveriam ter sido (...) Na altura fui obrigado a engolir algumas delas, com grande relutância, porque já tinham sido creditadas pelos meus antecessores.» Pedro Catarino (http://leitor.expresso.pt/#library/expressodiario/06-05-2014d/caderno-1/temas-principais/03_temas-principais-submarinos)

E AO NÃO SER DEFENDIDO AS CONSEQUÊNCIAS ABATEM-SE SOBRE A NAÇÃO, SOBRE O PRIVADO QUE NADA TEVE A VER COM AS DECISÕES E BENEFÍCIOS DE BETÃO, ALCATRÃO, PPP, SWAPS, MADEIRA, AUTARQUIAS, EMPRESAS PÚBLICAS, BPN, BPP, SUBMARINOS E AUTOMÓVEIS ALEMÃES ...

E DEPOIS DE DÉCADAS DE PÉSSIMAS DESPESAS PÚBLICAS, O PSD LIDERADO POR PASSOS COELHO ARRASTOU PORTUGAL PARA AS MÃOS DA TROIKA, APROVEITANDO AS FRAGILIDADES DO ANTERIOR GOVERNO LIDERADO POR JOSÉ SÓCRATES NA GESTÃO DA CRISE:

«Fui muito claro com a minha colega portuguesa quando lhe disse que há prós e contras em relação tanto a uma saída limpa como a uma linha de crédito. Disse-lhe que ponderasse tudo muito bem e que apoiaria o que decidisse. Se o governo português tivesse escolhido a linha de crédito, eu teria defendido isso no meu parlamento, sem problemas. Penso que a decisão final de Portugal teve que ver com a confiança dos mercados e a situação macroeconómica do país, que está a recuperar muito depressa. E pelo facto de haver condições associadas à linha de crédito. O que basicamente significa que haveria um programa ligeiro. (...)
O governo português está agora nas suas próprias mãos (...)
Qualquer país, esteja sob programa ou não, tem que encontrar o equilíbrio certo entre reformas estruturais, que a longo prazo também ajudam o Orçamento, e medidas de despesa, cortes no orçamento e medidas fiscais. (...)
Portugal (...) tem de encontrar um equilíbrio entre o dinheiro que entra e o dinheiro que sai e há diferentes formas de o fazer. Gastando menos, o que terá um custo social e económico, ou aumentando as receitas, com impostos mais altos, o que tira poder de compra às pessoas e também tem um efeito económico. (...)
Claro que se pode discutir o mix de medidas, entre impostos, cortes, reformas, etc., e estou aberto a esse tipo de discussão. (...)»

O LÍDER SUBSERVIENTE DO EUROGRUPO, PIOR QUE JEAN-CLAUDE JUNCKER, DISSE MAIS UMA SÉRIE DE SUPERFICIALIDADES E PRECONCEITOS ...

«Não vou ter a arrogância de dizer que não se poderia ter feito nada melhor, mas no essencial não podia ser de outra maneira (...) sempre reconhecemos que o papel do BCE foi muito importante (...) Muito do nosso programa está por cumprir mas não era possível (...) sem resolver o período de emergência financeira (...) Sempre que o Governo foi chamado a apresentar medidas de consolidação fê-lo do lado da despesa e sempre que teve de ir mais à receita isso decorreu de chumbos do Tribunal Constitucional» Pedro Passos Coelho (primeiro ministro do Governo de Portugal).

PASSOS COELHO POR SUA VEZ FALTA À VERDADE EM RELAÇÃO À DESPESA PÚBLICA SEM UMA PROFUNDA REFORMA DO ESTADO E PROSSEGUE A SUA CAMPANHA ELEITORAL

«(...) não haverá aumentos da carga fiscal (...) nem nenhum programa de despedimentos na função pública (...) como é que equilibro as contas públicas? Pondo o País a crescer mais do que dizem as previsões.» COMO É QUE ANTÓNIO JOSÉ SEGURO PROMETE NÃO HAVER UM PROGRAMA DE DESPEDIMENTOS NA FUNÇÃO PÚBLICA?! O EMPREGO PÚBLICO É GARANTIDO PORQUÊ? QUE GRANDE CONTRASTE COM A REALIDADE PRIVADA! E A SOBRETAXA E OS NOVOS ESCALÕES DE IRS? PELO MENOS UMA PALAVRA DE PRIORIDADE PARA DEFESA DOS ESCALÕES INTERMÉDIOS DE RENDIMENTO!

A COMPLEMENTAR ESTA QUESTÃO
TEMOS MAIS UMA INTERVENÇÃO
DE MAIS UMA PESSOA PREOCUPADA ...
COM A SUA REFORMA TÃO CUIDADA

OBTIDA EM ENTIDADES COM DOMINANTE POSIÇÃO
PRIVADAS MAS TAMBÉM PÚBLICAS
COM RENDAS E TRIBUTAÇÕES NADA PÚDICAS
QUE REVELA NAS SUAS PALAVRAS A CONTRADIÇÃO

ENTRE A DEFESA DA DIMINUIÇÃO DA DESPESA PÚBLICA
E A DEFESA DE UMA SOLUÇÃO DE AJUSTAMENTO ÚNICA
COM TRANSFERÊNCIA PARA AS EMPRESAS E FAMÍLIAS
DOS FARDOS QUE DEVERIAM RECAIR SOBRE AS DOMINANTES MORDOMIAS

QUEM É ESSA PESSOA ENTÃO?
É EDUARDO CATROGA A PROCURAR DAR A SUA LIÇÃO
EM ENTREVISTA AO DIÁRIO DE NOTÍCIAS, QUE FALTA DE ILUSÃO
FOI PUBLICADA EM 11-5-2014, 3 ANOS DEPOIS DA GRANDE MANIPULAÇÃO

«As pessoas, em Portugal, em Espanha, nomeadamente a classe média, em Itália, em todos os países que tiveram no passado excessos de endividamento, são as que têm de financiar os custos do ajustamento. As pessoas, as famílias e as empresas é que financiam os custos.
Esse financiamento dos custos da dívida é inevitável e atingiu, em todos os países, a classe média.
As pessoas têm de interiorizar o seguinte: nos ajustamentos anteriores, fomos à bancarrota em 1891, fomos à pré-bancarrota em 1977, em 1983 e em 2011. Em todos os processos de ajustamento as pessoas ficaram mais pobres. È da nossa história económica. (...)» Eduardo Catroga

SE A SOCIEDADE POLÍTICA, O ESTADO, A BANCA, OS JOGADORES COM POSIÇÕES DOMINANTES, COM CONTRATOS MUITO LEONINOS E QUE BENEFICIARAM DO ENDIVIDAMENTO PÚBLICO FOSSEM RESPONSABILIZADOS, NÃO SERIAM CERTAMENTE AS EMPRESAS E AS FAMÍLIAS QUE SUPORTARIAM UM BRUTAL AUMENTO DE IMPOSTOS QUE LHES DIFICULTA AINDA MAIS OS SEUS AJUSTAMENTOS PRIVADOS, SEM QUALQUER APOIO, MUITO ANTES PELO CONTRÁRIO, COM FORTE DESAPOIO DO ESTADO, DA BANCA E DAS EMPRESAS COM POSIÇÕES DOMINANTES ... EDUARDO CATROGA UM DOS AGENTES DESSAS POSIÇÕES, ATIRA PARA OS QUE NÃO TÊM QUALQUER RESPONSABILIDADE NA SITUAÇÃO, OS PROBLEMAS, COMO SE FOSSE UMA INEVITABILIDADE!

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