sábado, 16 de fevereiro de 2013

ELOQUÊNCIA - ELOQUENTIA - ELOQUENCE

Carlos Mendes (músico), Nuno Ramos de Almeida (jornalista) e Garcia Pereira (do MRPP) estavam entre os agitadores
Portuguesas e Portugueses cantam «Grândola Vila Morena» de José Afonso no debate quinzenal na Assembleia da República, no momento em que o Primeiro-Ministro discursava (15-02-2013), com a escultura «Eloquência» de Júlio Vaz Júnior por perto (http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/zeca-afonso-grandola-vila-morena-debate-quinzenal-passos-coelho-povo-e-quem-mais-ordena-manif/1420094-4072.html)

A arte de bem falar está demasiadas vezes ausente do Parlamento Português, nomeadamente dos discursos do Primeiro-Ministro, que face a tantos erros cometidos foi ajudado por uma canção a se lembrar o que simboliza o 25 de Abril de 1974: DEMOCRACIA
«Dentro de ti ó cidade
O povo é quem mais ordena»
Se não for durante a austeridade
Será na Eleição serena

PSD: tanta falsidade
Ofende a Liberdade
Na verdade
O seu mandato
Que deturpa no acto
Tem um claro limite
No sufrágio que o permite

4.º Trimestre de 2012:

- Variação real do Produto Interno Bruto: -3,8%!
- Taxa de Desemprego: 16,9%!

Fonte dos dados estatísticos: INE

Diálogo entre o líder do PS e o Primeiro-Ministro:
_ «(...) impreparação e incompetência (...) profunda inconsciência social e política (...) Falhou no défice, no desemprego, na economia. A pergunta que lhe faço foi feita em 2010 pelo então dr. Pedro Passos Coelho: "Não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados andem sempre de espinha direita como se nada fosse com eles. Quem impõe tantos sacrifícios as pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?". É esta a pergunta que lhe faço hoje».
_ «Decide pintar a situação do país com aquilo que acha que é um critério de oportunismo político. Se há uma boa razão para Portugal estar na situação em que está hoje, deve-se ao facto reproduzido tanto que aparece num documento que PS, que foi tornado público, a anos e anos de desequilíbrios e incumprimentos de Portugal».
_ «Quando estava na oposição dizia o contrário do que está a fazer hoje. O país precisa de um primeiro-ministro que responda aos problemas dos portugueses e não que continue a fazer oposição ao passado». «O que é que está a fazer aí? O que é que está a fazer à frente do Governo? Perante a quebra das exportações, novo recorde de desemprego, com o Algarve e a Madeira com quase 20% de desemprego, com a quebra abrupta na nossa economia». O que é que tem a dizer aos portugueses? Que as previsões estão em linha». «Não sei o que vai dizer à troika, mas eu digo-lhe que Portugal precisa de renegociar a estratégia de consolidação das finanças públicas».
_ «O que estou a fazer à frente deste Governo é a reparar a maior tragédia que aconteceu em Portugal ao longo dos últimos anos. Enquanto houver memória as pessoas não esquecerão». «O que é uma nova estratégia de consolidação? É desrespeitar o que foi acordado? O Governo corrigirá com os parceiros internacionais o que for importante para que metas possam ser atingidas. Continuamos a falar das mesmas metas».
_ «A maior tragédia deste país é primeiro-ministro que está à frente de Portugal. Um primeiro-ministro que não é capaz de chegar ao Parlamento e aos portugueses e reconhecer o desastre social e económico em Portugal, com mais de 920 mil desempregados e uma quebra da economia. Não pode haver nada de mais trágico. Está sempre a fugir dessa sua responsabilidade».
_ «O seu interesse pelos cortes é inversamente proporcional à sua capacidade para responder às perguntas sobre a sua estratégia de consolidação orçamental. É mais fácil fazer perguntas do que dar respostas».
_ (...) trajectórias de consolidação fiscal. A sua não é credível, falhou, está a conduzir o país para o desastre».


Calíope, bonita voz
Musa da eloquência
Tão longe desse político atroz
E da sua falta de ciência

A sua falsidade
Tem uma consequência
Na verdade
Uma imposta penitência

Dita dura
A pena entre eleições
Com a soberba pura
Dos pavões

Não Primeiro-Ministro
Não foi eleito para isto
Que papel tão sinistro
Pôr no papel da Troika o visto

O líder da oposição
Amigo da verdade e não míope
Tem a plena adesão
Da formosa Calíope









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