domingo, 6 de outubro de 2013

PAVÃO E AMBIÇÃO - PAVO ET AMBITIONE - PEACOCK AND AMBITION

http://sol.sapo.pt/storage/Sol/2013/big/ng1325127_435x200.jpg?type=big
http://imagens2.publico.pt/imagens.aspx/802012?tp=UH&db=IMAGENS&w=749

THE PEACOCK AND THE AMBITION

Why so much will of power
With so fragile capacity
Think the peacock in him tower
That the great Nation is like the great City?

Again in(and) again play him position
To the leadership of oposition
For in himself timing
Create a knock downing

Why do want the knock?
For a better way for Nation?
No stingy peacock
Only for your little ambition


O PAVÃO E A AMBIÇÃO

António Costa grande pavão
Tem tanta ambição
Para tão pouca aptidão

Pensava que muito naturalmente
Seria líder quando bruscamente
Se ligasse a vontade de poder à mente

Após a vitória do PS foi tão previsível
Voltou à sua carga desprezível
Disse presente na sua alternativa possível

Está sempre a marcar posição
E a prejudicar a oposição
Egocêntrico, auto convencido sem solução

Seria mais do mesmo: primeiro ele
Depois a "entourage" dele
E para Portugal só a obra que se espelhasse nele

Preferimos o dedicado e (in)seguro humanista
Que tem o mesmo nome, mas não é oportunista
Porque é bom e verdadeiro socialista

Está rodeado pelo aparelho?
Mas afronta feudos e conselho
E fragiliza o brutal Passos Coelho


Presidente da Câmara de Lisboa reeleito no passado Domingo com os votos no PS superiores a 50% do total, António Costa (3-10-2013):
«(...) o PS tem muitas razões para estar contente (...) o secretário-geral empenhou-se decididamente na campanha, percorreu o país todo, batalhou, lutou. (...) Ganhámos em votos e em câmaras mas há bastante caminho a fazer. (...)
«[Da leitura dos números apurados nas eleições autárquicas] não resulta o PS como uma alternativa clara e imediata à actual solução governativa.
Isso traduz-se na dimensão da abstenção e no aumento brutal dos votos brancos e nulos e a que as pessoas não têm dado a devida atenção e que juntos têm mais do que o Bloco de Esquerda. Isso é muito significativo
O branco e nulo é alguém que vence o incómodo de estar em casa, sai à rua, vai à urna para dizer algo. Isso significa que há aqui um espaço de alternativa que ainda está por mobilizar
Uma das coisas que se devia fazer era a possibilidade de serem acessíveis os votos nulos para se saber que mensagens é que contêm (...)»

E em 5-10-2013:
«O PS tem um líder em funções e eu não vejo razões para tomar a iniciativa  de provocar uma alteração na liderança do PS. Mas para a resposta a isto  não pode ser exigido que eu diga que nunca, em circunstância alguma, assumirei  a liderança do PS (...)
[Considerei disputar a liderança com António José Seguro  no início do ano, mas] foi muito manifesto que o PS  não desejava qualquer confrontação da liderança nessa altura (...) ou havia um conjunto  de condições que era possível reunir para unificar o partido [ou me] sentia na obrigação de avançar para a liderança.
[(...) as condições estão satisfeitas e existe] outro clima  e postura.
Não me sinto incapacitado para exercer outras funções, nem pressionado para exercer essas outras funções (...) temos que saber harmonizar as ambições de cada um (...) não vou recolher assinaturas para provocar um congresso extraordinário.  Não é a forma que eu tenho de estar na política, nem no PS (...)
(...) imenso prazer em exercer até ao último dia [o mandato de presidente da Câmara Municipal de Lisboa, mas nego] assumir uma resposta que não ressalve circunstâncias excepcionais em que  outra decisão seja tomada.
(...) desagradável [que se especule  sobre o meu futuro depois de ter afirmado que da leitura dos números das autárquicas] "não resulta  o PS como uma alternativa clara e imediata". 
[Há um caminho a percorrer pelo PS:] As pessoas sentem que o país está num impasse e que  temos de o romper. Do meu ponto de vista só se reequacionarmos o problema  do país. 
[Eleições legislativas antecipadas?] (...) desejavelmente os mandatos deviam ser cumpridos (...) o  Governo não é reformável por si próprio (...) [não é de excluir que] o PSD e o CDS-PP encontrem energias próprias, internamente, para encontrar  soluções que reformem isto.  
[O Presidente de República teve condições para] pelo menos forçar o PSD a propor uma outra solução governativa que tivesse  outra capacidade de diálogo com o PS e exigir ao PS uma outra capacidade  de diálogo com outro governo do PSD (...). 
(...) o PS com o actual Governo não tem condições  de novos compromissos.»

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