«O Conselho de Jurisdição do CDS aplicou ao militante
Rui Barreto a pena de suspensão do partido de cinco meses (...) dúvidas não subsistem de que o
militante infringiu a disciplina partidária de forma consciente e
deliberada, violando as normas dos estatutos a que estava obrigado, numa
matéria de especial relevância política, com graves consequências para a
imagem do partido.
(...) em defesa do
participado não pode deixar de se valorar as
circunstâncias de caráter político da região de onde provém,
designadamente, a deliberação da comissão política regional da Madeira».
«O CDS da Madeira, que esteve contra o Orçamento para 2013 por não
concordar com o brutal aumento de impostos, não pode agora dar o seu
aval a um Orçamento para 2014 que não só mantém o nível de impostos,
nomeadamente o IVA do turismo e da restauração, como ainda procede a
cortes injustos nos salários dos funcionários públicos a partir dos 600
euros» José Manuel Rodrigues, CDS Madeira.
Vergonhosa penalização da coragem de afrontar uma opção errada e imoral.
«(...) três prioridades: concluir o programa de assistência, (…) uma
obsessão quase pessoal, penso que seria inglório, depois do esforço que
foi feito (...) para uma economia com sinal
mais (...) provar que é possível a um Governo de coligação chegar ao fim
do seu mandato com o sentimento de dever cumprido (...) entrada no Governo correspondeu a um excesso de
expectativas.
(...) tinha a noção de que muito provavelmente o meu
estado de graça ia terminar quando se apresentasse o Orçamento do Estado
para 2014.
(...) é preciso trabalhar (...) executar o Orçamento do Estado para 2014.
Esse é um sinal importante para darmos continuidade à descida das
taxas de juro da dívida soberana, que voltaram a posicionar-se em níveis
anteriores à turbulência política de Julho, mas têm que continuar a
descer (...).
(...) o Governo tem
tentado, em diferentes circunstâncias, conformar as suas decisões a
decisões do Tribunal Constitucional (...)
(...) o bom é inimigo do
óptimo e é evidente que teria sido desejável que o que consta no OE para
2014 (…) tivesse sido logo apresentado para 2012.
Quando há um incêndio, há um tempo para apagar o fogo e há um tempo
para construir a casa. Em qualquer caso, tudo o que se fez no sentido de
conter a despesa nestes dois anos significa uma mudança no Estado,
tanto ao nível do número de pessoas como de escolhas que tivemos que
fazer afectando o mínimo possível os serviços públicos fundamentais (...).» António Pires de Lima, Ministro da Economia, do CDS, completamente comprometido com uma política desastrosa para as empresas, para a criação de valor (a brutal carga fiscal sobre as famílias vai continuar) e não existe uma profunda reforma do Estado até agora.
Sobre a triste actuação de Paulo Portas, líder do CDS, evidencia-se bem esse personagem de uma peça de Shakespeare, cheio de vontade de poder e com grandes desfasamentos entre o seu dever-ser e o seu ser.
O CDS ainda não alterou nada de significativo nas péssimas opções do Governo.
O Centro Democrático Social
Está comprometidíssimo na política brutal
Que faz tão mal
Ao nosso querido Portugal
O Partido Popular
Na sua vontade de poder
Está a perder o seu ar
Corrompido pelo ter
Para trás ficou o seu ser
Pela manha de bem manipular
Pela má obra do seu líder
O(A) Eleitor(a) vai penalizar
Motivam-se pela Nação e sua sobrevivência?
Não, a terapêutica não rima com solvência
Pelo contrário, afasta-a numa pesada tendência
Procuram a estrangeira clemência?
Sim, apanharam a doença da subserviência
Há que fechar o programa de assistência
Para depois atacar num ano as eleições
Com a europeia cautela de milhões
A triga troika fica à espera
Para anunciar o cumprimento sem brio
Mas a estatística tem o seu fio
De ligação à realidade da era
Os fogosos mercados vão penalizar
As instituições europeias tentar os acalmar
Mas debilmente puxada para baixo a dura realidade
Virá sempre ao de cima com a viciosa austeridade!
É profundamente fatal
Para Portugal
Manter a muy brutal
Carga fiscal
A redução estrutural
Da despesa estatal
Era e é fundamental
Mas onde está afinal?
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