«Maria Cavaco expulsa República do Palácio de Belém» - Zé dalmeida 2006 http://pitecos.blogs.sapo.pt/2006/03/
«Um presidente e uma maioria»
Forçado e famigerado ano eleitoral
Em que os votantes em minoria
Potenciaram uma maioria
Que se revelou traidora e brutal
Logo após a reeleição do presidente
Na altura opositor activo e presente
Se rejeitou o programa europeu
E o mesquinho assalto ao poder aconteceu
A minoria que vota
Indirectamente deu força a um ex jota
Que a utilizou contra os fracos
Com propósitos nada francos
Os fortes riram-se das suas cócegas
Das suas políticas cegas
Até ao momento em que Portugal
Tão desvalorizado está tão mal
Mesquinhos, acordaram muito tarde
Há séculos entretidos nos seus jogos negativos e quadrados
Os seus interesses estão também ameaçados
Descobriram que o fogo arde
E o presidente?
Apoiante passivo e ausente
Deixa o governo fazer os disparates
E ocorre a apoiá-lo a fazer-lhe biscates
«Um presidente, uma maioria»
Eleitos por uma minoria
Que na sua grande maioria
Foi atraiçoada por esta mordomia
Não cristã, mas sempre muito pia
Como já há algum tempo não se via
Arrependidos alguns sentem-se sem alternativas
Face a poucas esperanças tão furtivas
Mas nada pior que acções passivas
Já que não foram proactivas
Que sejam reactivas
Trocar uma minoria parlamentar controlada
Por uma maioria descontrolada
Foi dos piores cheques em branco passados
A este bando de malvados
Mais valia responsabilizar o líder enérgico
E não mudar a meio da legislatura o seu fatum trágico
Do que pactuar com a mais valia do presidente tétrico
E com o actual líder patético
Qual desanimado fundamentalista
Com a sua política tão autista
A propósito revisitemos as declarações do actual primeiro-ministro na reacção à decisão do Tribunal Constitucional relativa ao monstruoso Orçamento de Estado de 2013, baseado num cenário macroeconómico inventado, sem qualquer sustentação e numa carga fiscal brutal que o Tribunal Constitucional deixou passar (http://www.portugal.gov.pt/media/909953/20130407%20pm%20declaracao%20tc%20oe2013.pdf):
QUE VERGONHA SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO, SENHOR MINISTRO DE ESTADO E DAS DAS FINANÇAS, SENHOR MINISTRO DE ESTADO E DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, SENHOR MINISTRO DA ECONOMIA, E RESTANTES MINISTROS. A VOSSA PROFUNDA INCOMPETÊNCIA ESTÁ À VISTA DE TODAS AS PORTUGUESAS E PORTUGUESES! DEMITAM-SE! O ORÇAMENTO DE ESTADO DE 2013 QUE VOS COMPROMETE A TODOS FOI FABRICADO DE UMA FORMA LEVIANA POR VÓS COM A TOTAL CUMPLICIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, QUE SÓ NO ÚLTIMO MOMENTO SOLICITOU A SUA VALIDAÇÃO PELO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL: «UM PRESIDENTE, UMA MAIORIA» DESEJOSA DE TER ESTA REALIDADE (PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA), QUE NADA FEZ PARA VIABILIZAR O PEC IV NEGOCIADO COM A UNIÃO EUROPEIA, QUE NADA FEZ PARA ENVOLVER O PS LIDERADO POR ANTÓNIO JOSÉ SEGURO, ESTÁ AGORA NUM BECO SEM SAÍDA. DEMITAM-SE, A GRANDE MAIORIA DAS PORTUGUESAS E DOS PORTUGUESES ESTÃO ANSIOSAS PELA VOSSA DEMISSÃO! CADA SEGUNDO QUE PASSA COM A VOSSA GOVERNAÇÃO É TEMPO PERDIDO PARA QUE O PORTUGAL INVERTA A VOSSA POLÍTICA E RETOME O CAMINHO DA SUA VALORIZAÇÃO!!
«What the Finns need to know about Portugal» 2011 (http://www.youtube.com/watch?v=6tjXdDFSEIU)
Até os Finlandeses mais extremistas em relação ao apoio a Portugal já reconheceram recentemente, que não pretendem o estrangulamento da economia portuguesa.
Nesta trágico-comédia da Sociedade Política, ressurgiu recentemente um personagem que inverteu o seu papel de define a dor a comenta a dor e brilhantemente, coloca a nu a grande fragilidade destes dita as dores laranjas apodrecidos, agarrados ao poder até ao momento de novas eleições:
http://www.rtp.pt/play/p1170/e113124/a-opiniao-de-jose-socrates
Entretanto o líder do Partido Socialista em 8-7-2013 declarou (http://www.ps.pt/noticias/noticias/nao-aceitaremos-a-destruicao-do-estado-social.html):
Só a derrapagem orçamental do ano passado representa cerca de três vezes o montante das medidas consideradas inconstitucionais. O Governo só tem de se queixar de si próprio e da sua política (...) irá agravar a espiral recessiva (...).
Não aceitamos que o país continue no caminho no empobrecimento e de destruição do Estado social (...)
Não se curam as consequências da austeridade com mais austeridade. Quero deixar bem claro aos portugueses que não aceitaremos que o país prossiga neste caminho de empobrecimento e de destruição do Estado social (...) passa por parar com a austeridade.
Isto não quer dizer passar para a indisciplina, porque o PS defende o rigor e a disciplina orçamental (...) o PS tem uma alternativa assente em dois pilares fundamentais: Renegociar as condições do nosso ajustamento e a criação de uma agenda para o emprego e para a recuperação da nossa economia.»
MAS FALTA SALIENTAR QUE O ESTADO E A SOCIEDADE POLÍTICA INDUZEM DESPESAS QUE ABSORVEM E PREJUDICAM A CRIAÇÃO DE VALOR, QUE NÃO É O CASO DE UM ESTADO SOCIAL FUNDAMENTAL PARA A NAÇÃO, MAIS EFICIENTE, EFICAZ E MELHOR.
AS PROFUNDAS REFORMAS DO ESTADO E DA SOCIEDADE POLÍTICA NÃO FORAM REALIZADAS, FORAM DE NOVO ADIADAS COM OS CORTES CONSIDERADOS INCONSTITUCIONAIS E COM UMA BRUTAL CARGA FISCAL SOBRE A NAÇÃO! URGE REALIZÁ-LA COM CORAGEM E DETERMINAÇÃO! O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA IGUALDADE ESTÁ POR CUMPRIR RELATIVAMENTE A EMPREGO, REGALIAS E PENSÕES PÚBLICAS SEM MÉRITO, CULTIVADOS AO LONGO DE DÉCADAS PELA SOCIEDADE POLÍTICA E QUE PERMANECEM DE UM MODO VICIADO, PORQUE OS PARTIDOS NÃO QUEREM PÔR EM CAUSA OS SEUS INTERESSES MESQUINHOS DESFASADOS DO INTERESSE NACIONAL! O ANTERIOR GOVERNO COLOCOU EM CAUSA ALGUNS DESSES PRESSUPOSTOS E ANTÓNIO JOSÉ SEGURO MANIFESTOU INTENÇÕES DE REFORMA, MAS JULGAR EM CAUSA PRÓPRIA NÃO É O MELHOR CAMINHO, PODERÁ SER POSTO EM CAUSA PELO PRÓPRIO PARTIDO, COMO SE VIU NA REACÇÃO EM 2012 ÀS REFORMAS DO SISTEMA POLÍTICO, QUE VISAVAM NOMEADAMENTE, APROXIMAR OS REPRESENTANTES DOS REPRESENTADOS ...
Cavaco?
Rima com tabaco
Intersecta em «amigo da onça»
Grande obreiro desta gerigonça
Forte estatista
Fraco estadista
Grande pavão
Só pensa na sua ilusão
Joga apenas no seu ego
No narcisico espelho fica cego
O seu interesse é patente
Para defender o seu estado diz presente
Para defender a Nação ... _ «ausente!»
Em síntese:
Cavaco como brilhantemente salientou José Sócrates, apoiou, apoia e apoiará o seu mesquinho «governo de inciativa presidencial», limando apenas as arestas dos quadráticos Passos e Gaspar que colidem com os seu interesse estatal. Daí a crítica aos cortes que o atingiram desde o anterior Governo até este Governo ... antes sem e agora com o Tribunal Constitucional.
Não se curam as consequências da austeridade com mais austeridade. Quero deixar bem claro aos portugueses que não aceitaremos que o país prossiga neste caminho de empobrecimento e de destruição do Estado social (...) passa por parar com a austeridade.
Isto não quer dizer passar para a indisciplina, porque o PS defende o rigor e a disciplina orçamental (...) o PS tem uma alternativa assente em dois pilares fundamentais: Renegociar as condições do nosso ajustamento e a criação de uma agenda para o emprego e para a recuperação da nossa economia.»
MAS FALTA SALIENTAR QUE O ESTADO E A SOCIEDADE POLÍTICA INDUZEM DESPESAS QUE ABSORVEM E PREJUDICAM A CRIAÇÃO DE VALOR, QUE NÃO É O CASO DE UM ESTADO SOCIAL FUNDAMENTAL PARA A NAÇÃO, MAIS EFICIENTE, EFICAZ E MELHOR.
AS PROFUNDAS REFORMAS DO ESTADO E DA SOCIEDADE POLÍTICA NÃO FORAM REALIZADAS, FORAM DE NOVO ADIADAS COM OS CORTES CONSIDERADOS INCONSTITUCIONAIS E COM UMA BRUTAL CARGA FISCAL SOBRE A NAÇÃO! URGE REALIZÁ-LA COM CORAGEM E DETERMINAÇÃO! O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA IGUALDADE ESTÁ POR CUMPRIR RELATIVAMENTE A EMPREGO, REGALIAS E PENSÕES PÚBLICAS SEM MÉRITO, CULTIVADOS AO LONGO DE DÉCADAS PELA SOCIEDADE POLÍTICA E QUE PERMANECEM DE UM MODO VICIADO, PORQUE OS PARTIDOS NÃO QUEREM PÔR EM CAUSA OS SEUS INTERESSES MESQUINHOS DESFASADOS DO INTERESSE NACIONAL! O ANTERIOR GOVERNO COLOCOU EM CAUSA ALGUNS DESSES PRESSUPOSTOS E ANTÓNIO JOSÉ SEGURO MANIFESTOU INTENÇÕES DE REFORMA, MAS JULGAR EM CAUSA PRÓPRIA NÃO É O MELHOR CAMINHO, PODERÁ SER POSTO EM CAUSA PELO PRÓPRIO PARTIDO, COMO SE VIU NA REACÇÃO EM 2012 ÀS REFORMAS DO SISTEMA POLÍTICO, QUE VISAVAM NOMEADAMENTE, APROXIMAR OS REPRESENTANTES DOS REPRESENTADOS ...
Cavaco?
Rima com tabaco
Intersecta em «amigo da onça»
Grande obreiro desta gerigonça
Forte estatista
Fraco estadista
Grande pavão
Só pensa na sua ilusão
Joga apenas no seu ego
No narcisico espelho fica cego
O seu interesse é patente
Para defender o seu estado diz presente
Para defender a Nação ... _ «ausente!»
Em síntese:
Cavaco como brilhantemente salientou José Sócrates, apoiou, apoia e apoiará o seu mesquinho «governo de inciativa presidencial», limando apenas as arestas dos quadráticos Passos e Gaspar que colidem com os seu interesse estatal. Daí a crítica aos cortes que o atingiram desde o anterior Governo até este Governo ... antes sem e agora com o Tribunal Constitucional.
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