sábado, 20 de abril de 2013

(DES)GOVERNO - ADMINISTRATIO MALA - MISRULE

O (DES)GOVERNO ESTÁ A MUDAR DE UMA FORMA ARTIFICIAL O SEU MARKETING, MAS REALMENTE PERMANECE NA MESMA CULTURA FINANCEIRA QUE JÁ TINHA BLOQUEADO PORTUGAL COM O DITA A DOR SALAZAR: A ALTERNATIVA NÃO É OBVIAMENTE O DESPESISMO, MAS SIM A CORRECTA AVALIAÇÃO DE DE CUSTOS DE OPORTUNIDADE ORIENTADA PELA CRIAÇÃO DE VALOR PELA NAÇÃO, PELAS SUAS EMPRESAS E FAMÍLIAS!
Apoiar Empresas e Famílias, limitar todos os bloqueios e absorções de Valor que lhe são feitos por jogos soma negativa e abuso posição dominante, venham eles do Estado, das Instituições Financeiras, de Oligopólios, de Cartéis, de Sindicatos ou de outras posições de poder sem mérito! 
Sintomático que perante a antiga proposta do PS de tributar PPP o primeiro ministro diga só agora, que só se falhar a negociação e a limite a um adicional de 50 milhões sobre os 250 milhões programados. E o ABC o que fez? Segundo parece está a negociar a diminuição de despesas (qualidade) dos serviços prestados pelos concessionários que lesa o interesse da NAÇÃO! 
Que contraste com a tributação de desempregados atacados e fortemente vulnerabilizados!Que contraste com a tributação de desempregados fortemente vulnerabilizados! Apenas se lamenta hipocritamente o Desemprego que se empolou, sem fundamento nem política de austeridade cega e brutal! 


«Se nós não queremos estas medidas e queremos outras, então, temos que ter força para as negociar, e se queremos ter força para as negociar somos muito mais fortes se chegarmos e dissermos que com estas medidas, nós temos consenso, com as que nos querem impor nós não temos esse consenso (...)
Se queremos negociar com os nossos parceiros, teremos tanta mais força quanto aquela que for a força do nosso consenso. E, portanto, quem não participar para o consenso sabe também que está a enfraquecer a posição de Portugal para ter capacidade de negociação» (João Almeida, deputado do CDS, 17-04-2013) SIM, MAS PARA HAVER CONSENSO É NECESSÁRIO PÔR RADICALMENTE EM CAUSA O CAMINHO SEGUIDO PELO (DES)GOVERNO, IR ÀS RAÍZES DA FALTA DE CONSENSO RELATIVAMENTE À POLÍTICA DE AUSTERIDADE!


«O senhor primeiro-ministro já anunciou, e bem, um conselho de ministros na próxima terça-feira, sectorial dedicado à questão económica e onde irá apresentar um conjunto de medidas para discussão. Creio que é uma medida muito oportuna e que permitirá também nesse sentido perceber se estamos todos ou não disponíveis para essa agenda de estabilidade, de crescimento económico (...)
semelhança, aliás, do que Governos no passado fizeram, uma das perguntas que queria deixar era se o senhor primeiro-ministro depois desse debate vê com utilidade fazermos novos conselhos de ministros sectoriais, continuar, dar um carácter mais permanente e não meramente de pontapé de saída a estes conselhos de ministros económicos?» (Nuno Magalhães, deputado do CDS, 19-04-2013)
O primeiro-ministro respondeu: «o Governo na sua organização pode fazer mais conselhos de ministros extraordinários, setoriais ou não. Essa é uma matéria de organização interna que não tem tanta relevância como isso, o que importa é que as decisões apareçam e apareçam de uma forma que seja pluridisciplinar, que envolva todo o Governo. Isso é que é importante». AQUI SE MANIFESTA A INCAPACIDADE DO PRIMEIRO-MINISTRO EM MUDAR, DE DAR MAIOR IMPORTÂNCIA À DIMENSÃO ESTRATÉGICO-ECONÓMICA EM DESFAVOR DA EMPOLADÍSSIMA DIMENSÃO FINANCEIRA, TAL COMO ACONTECEU COM O DESASTROSO SALAZAR QUE BLOQUEOU O DESENVOLVIMENTO DE PORTUGAL!

De referir que o Grupo Parlamentar do CDS é constituído na sua esmagadora maioria por deputada(o)s com formação em Direito, o que parece limitativo em relação à necessidade de apoiar a criação de valor em Portugal e que constitui a tendência que tem existido em Portugal: o «Direito» prevalece sobre a Realidade Empresarial, o dever ser desfocado sobre o ser ...
De António Oliveira Salazar até à actualidade, o «Direito» tem demasiado peso nas decisões tomadas, essencialmente conservadoras de status quo e de vícios, numa rede assustadora de leis cheias de ambiguidades, contradições, limitativas da acção empresarial, da criação de valor. A incrível manipulação da legislação fiscal avulsa constitui um excelente exemplo.

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