domingo, 21 de abril de 2013

JOGOS DE SOMA NEGATIVA - NEGATIVUM SUMMA LUDOS - NEGATIVE SUM GAMES


Represented by the incredible acquisition of submarines to Germany by Portugal and Greece! (see the message IMPORTAÇÃO - INVECTIO - IMPORT)

PORTUGAL was a «paradise» for win a lot of money from games of negative sum, from positions of big power (monopolies, oligopolies, cartels, State, ...)  over other companies and families! Banks, Energy, Telecommunications, Construction, Concessions, ... That was the principal reason for the big public debt with total cumplicity of Political Society... Germany for example, win a lot of money ...
Troika with that Political Society create more problems and still the same problems with Concessions, Energy, Banks, Telecommunications, State, ... with less money for all parasites ... but with the same protection of power ... all of this was bad for all and will be badly for all! Europe wake up slowly for the Cancer that show is Metastasis now in Netherlands, France, ... The incredible self illusion of the incredible expression «piigs» have an horrible end ... German Citezens wake up! Your political responsables don´t defend the German interests, without want destroying Europe! Inflaction monster? Monetary devaluation?Wake up! Germany and Europe will have a big economic devaluation!

With the data of the United Nations Statistics Division we create this graphic where we can see the decrease of European shares in World Imports by it Exports:

As we can see, between 2008 and 2012 Germany exports lost important shares in world imports like the other European countries for China and other countries of Asia, and for United States and other countries of America.

European Union «internal market» seems to come to a deep depression in 2013 (see below the last IMF World Economic Outlook data).

























20 de Abril de 2013, sujamos as nossas mãos na tinta da edição em papel do semanário «Expresso» e lemos na primeira página do seu caderno «Economia»: «Siderurgia Nacional ameaça ir para Espanha»!
Na página 17 do excelente trabalho de Vítor Andrade e Rita Atalaia, podemos ver a fundamentação do risco de saída pelas palavras do administrador Alvaro Alvarez Almodóvar do grupo MEGASA:
«"Em Espanha, onde também temos uma unidade, na Galiza, os custos por megawatt hora são €21 mais baixos e isso faz muito diferença" (...) ou há uma revisão dos custos energéticos para as empresas ou "simplesmente fechamos e vamos produzir para outro lado, nomeadamente para Espanha".
(...) Apesar de a SN ainda ser a principal produtora de aço da Península Ibérica (...) já há vários concorrentes (...) a colocar aço (...) "mais barato do que o que nós cá produzimos. E, nestas condições, não conseguimos estar no mercado".»

Pensamos logo no Grupo ARCELORMITTAL que tem por exemplo uma importante base industrial em Galaţi (ROMANIA - Roménia) e cujo líder indiano Lakshimi Mittal declarou recentemente numa entrevista ao «Le JDD»  (http://www.lejdd.fr/Economie/Entreprises/Actualite/Mittal-Nous-n-envisageons-aucune-nouvelle-fermeture-en-France-interview-603084):

«Vous avez été auditionné mercredi à l’Assemblée nationale pour parler de la situation de la sidérurgie et de la métallurgie. Qu’avez-vous dit aux députés?
J’ai été heureux de répondre à leur invitation. Le message que j’ai fait passer c’est que la France est un marché clé pour ArcelorMittal. Nous comptons rester ici et investir. La fermature des hauts-fourneaux de Florange ne doit pas faire oublier notre objectif de fond. Nous voulons créer une production durable et pour cela il faut augmenter la compétitivité de notre dispositif industriel en France.
La sidérurgie européenne est-elle condamnée?
Si un site ne tourne qu’à 60 ou 70?% de ses capacités, c’est un défi majeur. À Florange, en mettant sous cocon les hauts-fourneaux, nous avons pu accroître la production et la compétitivité de Dunkerque et de Fos-sur-Mer sans impacter notre part de marché. Pour augmenter la productivité de nos sites en France, il faudrait que les coûts de l’énergie soient moins chers, comme aux États-Unis ou en Allemagne. En France, le coût du travail est, par exemple, 20?% plus élevé qu’en Espagne, et votre droit du travail reste encore trop rigide. De façon plus globale, il est regrettable que l’Europe n’agisse pas en rempart contre les importations d’acier à bas prix des pays émergents.
La demande d’acier va repartir en Europe, pourquoi réduire vos capacités?
En 2012, la demande d’acier en Europe a chuté de 9%. Un plongeon, qui plus est dans un continent en récession qui ne génère pas de croissance. À partir de 2014, nous faisons l’hypothèse d’une hausse de 3?% par an. À ce rythme, nous n’aurons toujours pas rattrapé en 2020 les niveaux de 2007. Nos installations vont rester en surcapacité. Et l’industrie européenne de l’acier n’est pas assez compétitive pour exporter.»

É um problema da Europa, a França adiciona ao problema dos custos energéticos, o problema do custo dos empregados. Mas Portugal adiciona aos custos energéticos, retomamos o trabalho do «Expresso», considerados «"completamente desajustados da realidade"» outra desvantagem competitiva:
«A logística é outra das grandes limitações à actividade da SN. A empresa, que quer transportar toda a sua produção por comboio até aos portos de Setúbal e de Leixões [recordemos que as unidades são a SN Seixal e a SN Maia], queixa-se dde que a CP Carga só assegura 30% das suas necessidades, em parte por causa da multiplicidade de greves. Todo o resto tem que ser transportado por camiões, que ficam mais caros à empresa, para além de serem uma maior fonte de emissão de dióxido de carbono.
Alvaro Almodóvar nota ainda que continuam demasiado elevadas as taxas portuárias, que fazem com que os portos portugueses sejam cada vez menos competitivos.(...)»
«António Cavalheiro, assesor da administração da SN, faz questão de sublinhar que "numa altura em que se fala tanto na necessidade de atrair investimento estrangeiro, talvez não fosse má ideia começar por tentar segurar o que cá está".»

O que é que está em causa nesta pressão negocial da espanhola MEGASA, de acordo com os dados divulgados pelo «Expresso»:
- 750 milhões de euros de Volume de Negócios em 2012;
- 600 milhões de euros de Exportação (80%) para mais de 40 países;
- 750 pessoas empregadas;  

- Entre 55 e 60 milhões de euros / ano de Volume de Negócios para a oligopolística EDP;
+ Diminuição da poluição.

E o Governo o que fez proactivamente? Aprofundou o problema com a privatização sem corte das «rendas excessivas»! E reactivamente? Até agora parece que NADA, NIENTE!

E a oligopolística EDP? Os seus responsáveis do PSD como António Mexia e Eduardo Catroga? Contribuem para as «rendas excessivas» e são pagos a «preços de ouro»! Quem paga estes abusos de posição dominante e de ineficiências por parte do oligopólio e da cumplicidade do Governo e da Troika? As empresas e as famílias!

Com grande hipocrisia António Borges Consultor (ABC para as privatizações, para a renegociação das PPP, para a recapitalização da banca) diz verdades sobre estes abusos e más utilizações de poder, mas omite as suas responsabilidades numa conferência no ISEG (também no «Expresso-Economia», página 12). O seu comprometido presidente do conselho directivo João Duque, entusiástico apoiante da ascensão deste horrível (des)governo fala de outros temas na mesma página.

O surrealismo que o «Expresso-Economia» manifesta vem-nos de outro forte apoiante da ascensão do (des)governo Daniel Bessa (página 3), com uma «sem vergonha» incrível afirma: «O país precisa de crescer. Com as contas externas equilibradas, o país não precisa de mais austeridade-como António Borges tão bem tem vindo a dizer. O Estado sim continua com défices demasiado elevados, necessitando de austeridade (...)» E a sua responsabilidade ao longo destes anos todos, como o seu elogiado António Borges? Só agora é que fala nestes termos? E a austeridade deveria ter sido esta ABC Austeridade Básica e Cega, a «Austeridade do custe o que custar» que tantas vezes tem sido citada pelo líder do PS? É repulsiva a equiparação feita por Daniel Bessa entre o líder da oposição (António José Seguro) e o líder da posição (Pedro Passos Coelho)!: «(...) Os nossos patrimónios a delapidarem-se, os nossos empregos a perderem-se, as nossas vidas a esvaírem-se e estes dois senhores (...) a darem-nos este espectáculo.» INFAME! O Primeiro-Ministro procurou algum consenso em relação aos Orçamentos do Estado desastrosos de 2012 e 2013? Procurou algum consenso em relação à política de austeridade mais troikista que a troika? Aceitou as propostas alternativas do PS ou dos cidadã(o)s? Qual foi a posição de Daniel Bessa? Está expressa em muitas colunas do «Expresso».
Daniel Bessa além de muitas funções (como por exemplo, membro do Conselho Fiscal da GALP ENERGIA SGPS desde 2006, reconduzido até 2014; Administrador da AICEP), foi nomeado em 2011 para a comissão especial encarregada de acompanhar a operação de privatização da EDP, segundo um despacho publicado no Diário da República.

Num «espaço de opinião pública normal» as opiniões destes «opinion makers» estavam transformadas em carbono, portanto não eram opiniões eleitas em desfavor de outras opiniões bem mais saudáveis, isentas e interessantes. E a esse propósito citamos a agradável opinião do bom jornalista Nicolau Santos «Sete verdades troikistas que afinal não o eram» no mesmo «Expresso-Economia» (página 5) e que evidenciam parcialmente, a «banha de cobra» que em Portugal foi vendida entre 2010 e 2013, que nos indignou e que a contestámos desde o início (aqui, só a partir de 2012):
«1ª O memorando de entendimento está muito bem desenhado»;
«2ª Não há falta de financiamento para a economia»;
«3ª Não será necessário nem mais tempo nem mais dinheiro para proceder ao ajustamento»;
«4ª Portugal regressa aos mercados em Setembro de 2013»;
«5ª A economia vai começar a recuperar a partir de 2013»;
«6.ª As privatizações e reestruturações aumentam a concorrência e baixam os preços»;
«7ª  O ajustamento traz confiança e vai atrair o investimento estrangeiro».
Mais falsas «verdades» poderiam ser acrescentadas como a de que o ajustamento iria ser feito essencialmente pelo lado da despesa (2/3 contra 1/3 do lado da receita), tendo o PSD adiado, adiado, adiado efectivas medidas que estruturalmente eliminassem despesas que não criam Valor. Muitas dessas falsidades apoiadas pelo primeiro-ministro e pelo ministro das finanças, com a brutal inoperância do ministro da economia, e muitas outras, foram denunciadas pelo PS e pelo seu líder e não pelo mesquinho Daniel Bessa, que pretende agora passar por superior defensor do País.

O «Expresso» (PPD/PSD) é como a «Bola» (Benfica), são tendenciosos, mas para venderem semanários ou diários e a sua publicidade incluída, abrem as suas páginas a várias tendências, várias falsidades, várias verdades e meias verdades, não pondo em causa o saudável espírito liberal do seu líder. Uma das falsidades estavam no trabalho de Janeiro de 2010 divulgado na altura pelo «Expresso», de Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart «Growth  in a Time of Debt» em que se afirmava uma correlação negativa entre o peso da dívida pública e a variação do PIB, cujos erros foram recentemente denunciados (ver a nossa mensagem anterior). O «Expresso-Economia» (página 6) muito bem, pelas penas de João Silvestre e de Jorge Nascimento Rodrigues evidencia a realidade das «verdades estatísticas» e a partir dos dados divulgados podemos salientar o seguinte:
As resultantes estatísticas de períodos longos ao nível de correlações, simplificam brutalmente realidades históricas muito diferenciadas, com diferentes relações causais. O estudo de 2010 tinha erros e como todos os estudos empíricos, estava dependente dos dados utilizados e dos seus pressupostos, que podem ser facilmente enviesados pelas ponderações utilizadas. Repara-se na diferença de resultados entre 2010 e 2012 pelos mesmos autores (com dívida pública superior a 90% do PIB, de -0,1% de variação média anual do PIB para 2,4%, incrível!). Repare-se na diferença a partir da mesma base empírica, mas com a correcção de erros e ponderações:


Estão em causa essencialmente os políticos como Vítor Gaspar (quadrado incompetente) e Oli Rehn (representante da Finlândia na Comissão Europeia, que tem o pelouro que abrange o euro), que citaram este estudo como fundamentação empírica das suas políticas desastrosas para a Europa, que nas páginas 8 e 9 do «Expresso-Economia» ficam bem evidentes com o mais recente «World Economic Outlook» do FMI (IMF) http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2013/01/index.htm:
As Economias Latinas da Europa, com a excepção da Roménia (Romania) sofrem variações negativas previsionais dos seus Valores Acrescentados adicionados de impostos sobre a produção líquidos de subsídios, extremamente prejudicadas por um euro forte.
    As Economias de Países cujas autoridades extremistas apoiam um euro forte (liderados pelo actual Governo da Alemanha, que esperemos que seja substituído nas próximas eleições) ou que nunca o apoiaram (Reino Unido, United Kingdom) sofrem variações positivas muito baixas dos seus PIB ou mesmo uma variação negativa (Holanda, Netherlands)

 As Economias de Países cujas autoridades apostaram no crescimento e na flexibilidade monetária beneficiam de aumentos significativos dos seus PIB, como por exemplo o Brasil (Brazil) e a Colômbia da América Latina, os Estados Unidos da América (USA) que pode fabricar notas e se endividar por enquanto, sem consequências desastrosas e a China que aceitou de bom grado a excessiva externalização industrial da Europa e a sua liberalização e se tornou uma grande fábrica do Mundo. Estes dois gigantes ganharam quotas de mercado nas exportações mundiais ganhas essencialmente à Europa, à conta da cegueira dos seus dirigentes, que favoreceu fortemente as importações (nomeadamente da Alemanha)) e prejudicou brutalmente as exportações de bens de consumo dos Países Latinos, com maior elasticidade ao preço que as exportações de bens de equipamento da Alemanha.

Repare-se no que Olivier Blanchard do FMI disse após ter reafirmado o erro do multiplicador fiscal no início de 2013: «Europe should do everything it can to strengthen private demand. What this means is aggressive monetary policy and what this means is getting the financial system to be stronger - it’s still not in great shape.» Incredible "stop and go" and not a really management of risks. Great incompetence of all responsables of Europe and IMF! With Greece, Ireland, Portugal, was not a great problem ... with Spain and Italy, yes but ... with France, Netherlands, ... yes a big problem! Incredible! How much money win all these responsables? The big problem is that kind of culture. Europe need another Persons, another Culture!!!

As Pessoas na Europa vão-se apercebendo de todos os erros cometidos e dos seus beneficiários e sentem que foram jogos de soma negativa e círculos viciosos, extremamente prejudiciais para os Países Europeus e para o Mundo! A ideia de que os Latinos eram os irresponsáveis consumidores e investidores que tinham o que mereciam, muito tarde, está-se a evidenciar como uma grande falsidade aos olhos de cada vez mais Pessoas no Mundo!

Há que voltar a desenvolver jogos de soma positiva e círculos virtuosos, nomeadamente com outras partes do Mundo como a América Latina! Uma Comunidade Económica e Cultural Latina que ligasse a América e a África com a Europa, faria muito o sentido!

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