domingo, 27 de janeiro de 2013

SAL ... AZAR - SAL ... MALAM FORTUNAM - SALT ... BAD LUCK

File:Salt DevilsGC06.jpgSalazar: tirano, ignorante e fanático representado por uma fotografia «Jagged salt pinnacles from the Devil’s Golf Course» do National Park Service, USGS, United States of America (http://en.wikipedia.org/wiki/File:Salt_DevilsGC06.jpg)

Sal ... azar
Em vez de nos ajudar a curar
Tirou-nos a luz, a água e o ar
Mandou muitos aprisionar, torturar e matar
Com a arbitrariedade de novo a pairar
Das finanças austeras a pular
para com o poder autocrático o País asfixiar
Com a bandeira pelo meio conseguiu hastear
Para um dos maiores tiranos, ignorantes e fanáticos homenagear
Estão a fugir dos monstros extremos?
Vade retro, voltem para os mesmos
Herói que os salvou?
Para a miséria o mandou
Como resistiu à Paz?
Na guerra fez o que tanto se faz
Com toda a hipocrisia e ambiguidade que foi capaz
Mas naquele momento de emoção
Na meia haste manifestou o seu mau coração

Comunistas?
Deu-lhes mais força que aos fascistas
Por cada Eufémia que caia
O partido stalinista mais se erguia
Não eram os bolcheviques tão parecidos com os nacional socialistas?
Faziam parte da mesma cultura de horrendos parasitas
O líder acima do Estado, o Estado a esmagar a Nação
E a Família e a Pessoa? Quanto muito só podiam é pedir pela sua existência perdão

Ultramar?
Alguma vez o visitou e conheceu?
Não! Ignorante não percebeu
Que foi ele a causa principal de a Pátria o abandonar
Com tanto sal
O transformou em mar morto para Portugal

Indústria?
Ai que perigo!
Condicionem a via
A agricultura vai mais comigo
Já estávamos bem atrasados
Ainda ficámos mais enterrados
Para muitos só restava emigrar
Para a fome acabar
Educar, formar, socialmente segurar?
Nem pensar, para quase tudo por baixo nivelar
E por cima, tanta oportunidade para monopolizar

Onde está o ser Cristão?
Nesse sal de azar certamente não

Moral da História:
Tudo o que dizia defender
Deus, Família e Pátria
Muito fez padecer e sofrer
Ignorar as tendências históricas ao fazer
De noite sem luar o que lhe apetecer
Só poderia dar mau resultado ao alvorecer

Como pode ser popular
Um tirano, ignorante e fanático
Como o poderemos adjectivar?
Mau? incompetente? estúpido? sádico?
Como é que se pode agora branquear?
A Verdade e a História dos pecados não o poderão libertar
E esta má Sociedade Política de Liberdade
Sem Ética e Responsabilidade?
O cloreto de sódio era mais honesto? Que ilusão
Batoteiro até mais não
Quando arriscou eleições as tornou ficção
A Nação estava farta de tanta traição
E ao «herói sem medo» o mandou
Para a traiçoeira tentação... não mais voltou
À volta dele orbitavam os desonestos mor
Que com ouro e sangue causaram tanta dor
O verdadeiro e honesto mandatado para investigar
Os impossíveis «prejuízos» no cacau africano
Com a Verdade foi lançado ao mar
E o tirano a continuar no engano?
Um dos seus ministros estava por detrás
E o seu delfim prejudicado e atrás
Como de costume nada desfez
Por isso a Revolução se fez
Ai Caetano, Caetano,
Para alguns fostes outro grande engano

Mas connosco ficou
A bela Liberdade que se alcançou
E a Responsabilidade que faltou
Na cultura aberta se semeou
Na dialéctica resultou
Este amor pela Nação
Que nos enche de imensa emoção!

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