Ceyla Pazarbasioglu IMF Assistant Director in the Monetary and Capital Markets Department, in charge of the work
on financial sector regulation and supervision and crisis management
«No End in Sight: Early Lessons on Crisis Management» (http://blog-imfdirect.imf.org/2011/03/09/early-lessons-on-crisis-management/)
Posted on March 9, 2011 by iMFdirect
By Stijn Claesens and Ceyla Pazarbasioglu
«Crises are like stories; they have a beginning, middle, and an end, and on occasion, we learn something along the way.
In times of crisis, choices must be made. In the most recent global
economic crisis policymakers moved quickly to stabilize the system,
providing massive financial support, which is the right response in the
beginning of any crisis.
But that only treated the symptoms of
the global financial meltdown, and now a rare opportunity is being
thrown away to tackle the underlying causes.
Without restructuring financial institutions’ balance sheets and
their operations, as well as their assets ‒ loans to over-indebted
households and enterprises ‒
the economic recovery will suffer, and the seeds will be sown for the next crisis.
In our new paper we analyze the policy choices made during the crisis and compare them
to a number of past ones. It turns out the phases of this crisis
followed the same pattern as previous ones, but policymakers made
different choices this time around. This has a lot to do with the
distinct nature of this crisis; unlike those in the last 20 years, it
was truly global and more complex to handle because financial
institutions and markets are larger and more interconnected than ever
before.
Lesson # 1 –
All choices have a cost, some with long term effects
The complexity and severity of the recent crisis justified a rapid
response to contain risks and restore confidence. While less deep
restructuring early on lowered the costs in the short term, there may be
higher costs in the years ahead. In particular, the policy mix chosen
precluded thorough due diligence, and may reduce incentives to
restructure assets. The risk is that, instead of a policy of triage,
diagnosis-based resolution, and early asset restructuring, a
muddling-through approach prevails. This approach, including accounting
and regulatory forbearance, guarantees, and implicit public support
stalls addressing nonviable banks and nonperforming assets.
Many of the structural characteristics that contributed to the
build-up of systemic risks are still in place today, and moral hazard
has increased. In most countries, the structure of the financial system
has changed little. In fact, concentration often has increased—on
average for the 12 crisis countries we examined, the assets of the five
largest banks have gone from 307 to 335 percent of GDP—as large banks
acquired failing institutions. This complicates resolution efforts. The
large-scale public support provided to institutions and markets—a
contingent liability equivalent to one-fourth of GDP at the peak of the
crisis—has exacerbated perceptions of too-important-to-fail.
Lesson #2 – Find out what you don’t know and fix what you can
Diagnose the problem to learn about the viability of financial
institutions and support only those that are viable, and close or
restructure the nonviable ones. Stress tests were conducted and the
results published in the U.S. and in Europe in May 2009, and July 2010
respectively, but only after initial government recapitalization.
While these stress tests restored short term investor confidence,
their long term impact has been uneven, especially in Europe, in part
due to different financial market perceptions about the credibility of
assumptions used and remedial actions announced in conjunction, and
subsequent events. As a result, European authorities have been compelled
to engage in a new round of stress tests.
Lesson #3 – Create a global playbook
Restructuring the global financial system requires tools and policies
that, just like banks, reach across country borders. It will also
require policymakers to cooperate globally, just as they did at the peak
of the crisis.
Since the crisis, several countries have adopted more effective
resolution schemes for large financial institutions, which should allow
future losses to be borne by uninsured creditors. But many countries
still lag in this respect, including in how to allocate losses. The new
resolution schemes remain untested to deal with failures of large
cross-border institutions, and much more needs to be done to enhance the
supervision of cross-border exposures and related risks.
The end of this story hasn’t been written yet, and we
shouldn’t throw away the opportunity to change the way the global
financial system operates for years to come.»
Esta é uma perspectiva da crise financeira que se começou a manifestar em 2007, por parte de técnicos do FMI em Março de 2011, pouco antes da irresponsável rejeição do
«Programa de Estabilidade e de Crescimento 2011-2014» no dia 23, com as seguintes resultantes do seu cenário macroeconómico de base (http://www.parlamento.pt/OrcamentoEstado/Documents/pec/21032011-PEC2011_2014.pdf)
:
Em Junho de 2011 manifesta-se um novo cenário decorrente do
«Portugal - Programa de Assistência Financeira UE/FMI 2011/2014)» (http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoEurosistema/ProgramaApoioEconomicoFinanceiro/Documents/Brochura_pt.pdf)
Em Outubro de 2012 a Proposta de Orçamento de Estado tem um intolerável cenário macroeconómico, completamente irrealista (http://www.gpeari.min-financas.pt/analise-economica/publicacoes/ficheiros-do-bmep/2012/outubro/destaques/Proposta-do-Orcamento-do-Estado-para-2013.pdf)
Em 26 de Março de 2013 o Banco de Portugal através do seu «Boletim Económico – primavera 2013: Projeções para a economia portuguesa 2013-2014» (http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoEurosistema/ComunicadoseNotasdeInformacao/Paginas/combp20130326.aspx) é oobrigado a rever de novo o seu cenário irrealista:
Colossal falhanço de todos os actores desta péssima peça de teatro! Os custos de oportunidades referidos por Stijn Claesens e Ceyla Pazarbasioglu do FMI em relação ao sistema financeiro mundial, foram e vão ser terríveis em Portugal: os caminhos escolhidos são desastrosos e não vemos sinais de inflexão, mas sim a resilência de um grande autismo no Governo, no FMI, na CE e no BCE!
A propósito do Governo, da Troika, das pseudo «reformas estruturais», das oligarquias e oligopólios, observemos as hipócritas e incompetentes palavras de Abebe Selassie, chefe da missão do FMI em Portugal (declarações prestadas à Lusa em 24-03-2013):
«Penso que o principal objectivo para os preços da electricidade, das telecomunicações e de outros sectores não transaccionáveis é se estão em linha ou começam a cair à medida que a concorrência aumenta ou a procura diminui. Até agora não o estamos a ver e isso é muito desapontante. Se não responderem às condições económicas penso que definitivamente teremos de olhar para o que o se passa e revisitar as reformas.»
APÓS 2 ANOS AINDA ESTÃO AÍ, AINDA VÃO ESPERAR?!
OLIGOPÓLIOS E CARTÉIS DA ENERGIA, BANCA E TELECOMUNICAÇÕES
TÊM RENDAS EXCESSIVAS DE MILHARES DE MILHÕES
«Um primeiro conjunto de reformas foi acordado e realizado ao abrigo do programa no ano passado. Não foram até onde gostaríamos que tivessem ido, mas o Governo tentou fazer o máximo que podia face a todas as considerações que tinha de tomar.»
«COITADINHO» DO GOVERNO, FRACO COM OS FORTES, FORTE COM OS FRACOS. O QUE É QUE O ANTÓNIO BORGES CONSULTOR (ABC) ANDA A FAZER HÁ 2 ANOS?
«Esta é uma área que queremos ser capazes de monitorizar e olhar de muito perto com os nossos colegas da Comissão Europeia em particular. Foram alcançados alguns progressos, mas temos de ver o efeito das reformas e tentar perceber se estão a dar resultados como previsto. Não posso deixar de sublinhar que para Portugal ter sucesso daqui em diante tem de ser uma economia dinâmica, competitiva, com muita concorrência nos mercados de produto e ter as empresas destes sectores a contribuir com a sua parte vai ser muito, muito importante»
«É muito importante que o debate sobre as rendas excessivas em algumas áreas da economia seja revisitado. Este é um aspecto muito importante para garantir uma justa repartição do esforço do ajustamento»
QUE GRANDE HIPÓCRITA E INCOMPETENTE: NÃO SE TRATA SÓ DE JUSTIÇA, TRATA-SE DA VIABILIZAÇÃO DA ECONOMIA, DO VALOR QUE ESTÃO A DESTRUIR CONTINUAMENTE ...
«O resultado do desemprego é muito infeliz, é mesmo muito pior que o
esperado. É exactamente devido a isto que as metas do défice estão a ser
revistas, devido à preocupação de tentar evitar mais pressões sobre o
emprego.»
E OS MULTIPLICA AS DORES EM 2012 E AQUELE IGNÓBIL ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2013? INDECENTE!
«Penso que a única forma duradoura de criar os empregos, que Portugal tão
desesperadamente precisa, é realmente tentar completar o processo de
ajustamento tão rápido quanto possível, e estabelecer as bases para o
crescimento sustentável. Não podemos perder de vista que o principio
base do programa é fazer regressar Portugal a uma situação
fundamentalmente melhor do que a que estava quando a crise começou.»
A SUSTENTABILIDADE BASEIA-SE NA CRIAÇÃO DE VALOR E NÃO NA SUA ABSORÇÃO E DESTRUIÇÃO COMO O GOVERNO TEM REALIZADO!
«As pequenas e médias empresas continuam a ter dificuldades em aceder ao crédito».
O QUE FOI FEITO NESSE SENTIDO?
«O sector financeiro no geral parece muito bem. Com esta descapitalização finalizada penso que existe uma base muito melhor para que volte o crescimento do crédito e já vemos alguns sinais encorajadores de que as condições estão a melhorar».
QUE BENEVOLÊNCIA ...
«As metas do défice estão a ser revistas para garantir que não é criada uma pressão indevida sobre o produto interno bruto ao continuar a perseguir as metas originais».
«O objectivo das revisões do programa é tentar calibrar o programa e continuar a conseguir o equilíbrio certo».
EQUILÍBRIO CERTO?!!!! QUE GRANDE DESCOMPENSAÇÃO CULTURAL TEM O FMI.
«(...)não existe muito mais a ser feito ou que não esteja a ser pensado para tentar estimular o crescimento»
«O que nós discutimos foi a forma como a revisão da despesa seja implementada nos próximos meses e anos. O que o governo tornou claro foi que iriam consultar os parceiros sociais e políticos para chegar a uma versão final das reformas na despesa que têm em mente. Esse processo vai ter lugar nas próximas semanas (...)»
«Sempre dissemos que a composição das medidas para alcançar as metas do défice é da responsabilidade do Governo».
SÃO INCENTIVADORES, CÚMPLICES E PERMISSIVOS DE UMA POLÍTICA DO GOVERNO (MAIS TROIKISTA QUE A TROIKA) INCENTIVADORA DAS INSOLVÊNCIAS, DO DESEMPREGO E DA EMIGRAÇÃO E AGORA SÃO ESTAS AS PALAVRAS USADAS?!
DEVIA SER IMEDIATAMENTE DEMITIDO ESTE CHEFE DA MISSÃO DO FMI EM PORTUGAL, QUE PACTUOU COM ESTE MISERÁVEL GOVERNO O CAMINHO DA TRIBUTAÇÃO EM VEZ DA REFORMA PROFUNDA DO ESTADO QUE CONTINUA A GASTAR SEM CRIAR VALOR EM MUITAS DAS SUAS DIMENSÕES, NOMEADAMENTE AS RELATIVAS À SOCIEDADE POLÍTICA!
ESTE SENHOR QUE REPRESENTA O FMI É HIPÓCRITA, IGNORANTE E INCOMPETENTE COMO ESTE PÉSSIMO GOVERNO QUE TANTO QUERIA O FMI, O BCE E A CE EM PORTUGAL! TRAIDORES DA PÁTRIA!