domingo, 3 de novembro de 2013

ANGOLA II - ANGOLIA II - ANGOLA II

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«Much Ado About Nothing, 1993», movie of Kenneth Branagh from William Shakespeare comedy «Much adoe about Nothing» (1588/1589): Portugal and Angola?


QUEM PAGA OS ERROS CRASSOS (DE MARCUS CRASSUS) DO PODER EXECUTIVO, DO PODER JUDICIAL E DO PODER LEGISLATIVO SÃO AS EMPRESAS E FAMÍLIAS PORTUGUESAS EM ANGOLA. SEMPRE FOI ASSIM NO ESTADO NOVO, SEMPRE FOI ASSIM NA III REPÚBLICA.

O CASO MAIS RECENTE QUE FRAGILIZOU A RELAÇÃO DE PORTUGAL COM ANGOLA É CARICATO: COMO DIZIA SHAKESPEARE, «MUCH ADOE ABOUT NOTHING», «MUITO BARULHO POR NADA»?

O Procurador Geral da República de Angola foi vítima de uma clara incompetência e leviandade do poder executivo e do poder judicial de Portugal, que após tanta especulação à volta de um processo de investigação com fuga de informação concluiu, mas não explicita imediatamente, que «a operação financeira está esclarecida e justificada».

Entretanto, Angola que tem sido fundamental para muitas Empresas e Famílias Portuguesas sobreviverem à miopia europeia liderada pelo Governo Alemão, reagiu fortemente e está a causar dificuldades. Uma atitude muito clara do Governo Português nunca se viu e foi-se minando a relação. Estragar é fácil, criar é muito mais difícil. Esperemos que Portugal não se vulnerabilize ainda mais do que já está.

Mas existiam atitudes que nos causavam profunda repulsa, manifesta nos mass media portugueses, nomeadamente, relativas a aquisições em Portugal de bens por parte de cidadãs e cidadãos de Angola. Essa profunda e provinciana mesquinhez manifestou energias negativas que se adensaram, comprimiram e que agora se libertaram ... As nossas elites são «rascas», muito aculturadas, muito «provincianas», o Portugal satirizado por Eça de Queiroz ainda está aí ...   

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