Mulheres Moçambicanas
O Hino Nacional de Portugal. «A Portuguesa» composta por Alfredo Keil e com letra de Henrique Lopes de Mendonça, manifesta a reacção nacionalista ao Ultimatum inglês de 1890 contra o «Mapa Cor de Rosa» português que pretendia defender Moçambique por ligação a Angola e colidia com as vontades de poder do império britânico e da Alemanha em África:
Rio Limpopo em Chókwè - Marcelino.Inec (Wikipedia)
Mudungazi, «Leão de Gaza» (Gungunhana), que inicialmente tinha ligações amistosas com Portugal, fica envolvido no conflito entre Portugal e Inglaterra, sendo o seu pedido de apoio à poderosa Inglaterra posto em causa pelo acordo de 1891 entre os dois países que acaba por delimitar as fronteiras de Moçambique e Angola, incluir Gaza e comprometer a posição do líder dos vátuas, que se tornara hostil aos interesses portugueses e que acaba por ser derrotado e exilado para os Açores, num contexto de revolta de várias etnias contra Portugal por causa do aumento de impostos.
O poder pela força
Seguido por Salazar
Muito vai Portugal fragilizar
E a revolta reforçar
Em vez de poder por consenso
Com muito mais bom senso
E com a sua transmissão
Em profunda comunhão
As megalomanias de Salazar
Acabaram pelo Império enterrar
As Pessoas euro ou afro portuguesas sacrificar
E o desenvolvimento de Angola e Moçambique adiar
«Portugues colonial war» - Bourrichon / Chipmunkdavis - Wikipedia - http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
Depois de conhecerem a guerra colonial que colocou estúpida e salazarmente luso europeus contra luso africanos no pior contexto possível de guerra fria (guerra indirecta entre a ambição soviética e a oposição dos Estados Unidos da América) e prejudicar uma saudável autonomia primeiro e mais tarde independência, em total harmonia com Portugal, Moçambique e Angola vão conhecer mais uma triste guerra entre movimentos de independência e serem explorados pelos interesses soviéticos e cubanos (Angola), que se irão demonstrar desastrosos para os recém independentes países lusófonos.
O grande responsável é Salazar e a sua visão mesquinha do Mundo que não conhece, nunca sairá da Península Ibérica e tal como fortaleceu o poder stalinista em Portugal através do PCP, vai fortalecer a tenebrosa ilusão soviética em África, que vai demonstrar todo o seu racismo e toda a sua cultura de saque e exploração, muita desfasada da cultura de integração de muitas Pessoas Luso Europeias em África, tornado-se também elas próprias Luso Africanas, como os Africanos Lusófonos, que estavam muito acima e não mereciam a mesquinhez de Salazar e da PIDE e mereciam mais a visão de Norton de Matos.
Mas essa cultura de profunda ligação entre Luso Europeus e Africanos, com o fim das horríveis guerras, está a vir ao de cima e a unir ainda mais as Pessoas Luso Latinas no Desenvolvimento Económico-Social e Cultural dos países independentes de Angola e Moçambique!
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