sexta-feira, 12 de outubro de 2012

EXPORTAÇÃO II - EXPORTATIO II - EXPORT II

Representação dos Descobrimentos Portugueses junto ao «Padrão dos Descobrimentos» em Lisboa


As Exportações de Mercadorias de Portugal, por mérito dos nossos empresários e trabalhadores, aumentaram o crescimento homólogo para 9,6% nos primeiros 8 meses de 2012, relativamente a 2011, com nova aceleração do seu crescimento em Agosto em termos homólogos (+13,7%). 
São os  Países exteriores à União Europeia  com um crescimento homólogo de 27% até Agosto de 2012 que são determinantes, mas os Países da União têm também um aumento de 3,8%, resultante de diferentes vectores, com diferentes sinais:

- Na Europa, a redução de -292 M€ no principal mercado de 6.736 M€ (Espanha, 22,2%) é mais que compensada pela Grã-Bretanha (+144), pelos países do Centro Europeu (França +199, Bélgica +137, Holanda +121, Itália +27, Suiça +26, Dinamarca +21), do Nordeste (República Checa +33, Polónia +11), do curso do Danúbio (Áustria +19, Hungria +26 e Roménia +32) e do Sudeste Europeu (Grécia +180).


- Em África continua a destacar-se fortemente Angola, que com um aumento de 536 M€ atingiu 1.887 M€ (6,2% do total), Moçambique com 190 M€ (+54) e Marrocos que atingiu 331 M€ (+74);


- Na América do Norte destaca-se os E.U.A. com 1.281 M€ (+344);
- Na América do Sul o destaque vai para o Brasil com 435 M€ (+73), Venezuela com 205 M€ (+118) e para a Colômbia com apenas 21 M€ aumentou 13 M€;
- Na Ásia salienta-se a China com 574 M€ (+357), o Japão com 131 M€ (+7) e a Turquia com 247 M€ (+45), com a sua capital europeia, a antiga Constantinopla.


«O presidente da Câmara de Comércio e Industrial Luso-Francesa (CCILF), Bernard Chantrelle, defende que Portugal tem de divulgar ao mundo os seus sectores de excelência para atrair mais investimento e aumentar as exportações.

Em entrevista à Renascença, Chantrelle diz (...)
“Há muitos sectores de excelência: nos plásticos, na informática, nas energias renováveis. Há muitos sectores onde ainda há perspectiva de desenvolvimento. Portugal é um país onde é bom produzir para exportar a partir de Portugal. Acho que seria só divulgar os trunfos de alguns sectores de excelência da economia portuguesa", indica.
O presidente da Câmara de Comércio e Industrial Luso-Francesa dá o exemplo das empresas nacionais que vendem programas informáticos para a agência espacial norte-americana NASA ou para a Microsoft. “Isto quer dizer que há muitas coisas fantásticas que são feitas em Portugal, que se fossem mais publicitadas no exterior” poderiam atrair investidores e atenções para o mercado nacional.
“O problema é que a imagem de Portugal, da crise em Portugal, é tão lesiva lá fora que as empresas que ainda não conhecem o mercado estão com dúvidas para vir para Portugal.  Neste domínio, já referi aqui na administração portuguesa que os portugueses têm de dar a cara no exterior para explicar os planos que estão a ser desenvolvidos pelo Governo e em que medida esses planos e as medidas tomadas podem melhorar a situação interna e dar credibilidade ao país, e fazer com que as empresas não tenham mais nenhum receio para se instalar ou abordar o mercado português.”
A Câmara de Comércio e Industrial Luso-Francesa também feito um esforço no sentido de esclarecer as empresas francesas de que, “apesar da crise, ainda há sectores que mexem, que se desenvolvem em Portugal e que há negócios para fazer”.
Chantrelle acredita que “no túnel em que estamos agora há também luzinhas que permitem acreditar que se pode fazer ainda alguma coisa no mercado português”.»


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