Do Estado, das Administrações Públicas, das opções do Governo a insistir na redução da Procura Interna por via do aumento de impostos, reduzindo a base da tributação em círculo vicioso, as contas são desfavoráveis, mesmo com o sacrifício de muitos empregados públicos e pensionistas que não mereciam participar nos cortes dos seus rendimentos, com as necessidades de financiamento acumuladas no 1.º semestre a atingirem -5.597 milhões de euros. O Governo já tinha assumido o seu fracasso e reagiu com intensificação de medidas de austeridade, a complicação adicional da TSU, mas foi travado pela maioria da Nação (empresários, empregados, pensionistas, ...): refilou, recuou, para avançar com mais cuidado, com mais silêncio, desta vez com mais hipocrisia (que bom o ABC, o António Borges Consultor não se conter com o seu narcisismo, assim ficamos a saber o que lhes vai na alma), o Ministro das Finanças foi obrigado a trabalhar mais cenários, com novos sacrificados com mais rendimentos, incrível! Esperavam maior facilidade, menor esforço. «Bando de malfeitores»! No entanto, já foram avisando que os rendimentos do trabalho vão ser sempre afectados. O Reitor da Universidade de Coimbra, muito bem, salientou que os mesmos não deviam ser afectados, que se deviam tributar as transacções financeiras em sua substituição, o que seria muito mais justo, e que os mandatos dos políticos não poderiam afectar as gerações vindouras, com os seus despesismos, devendo ser limitados pela Constituição (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=588336&tm=8&layout=123&visual=61).
Deste modo o Valor Económico criado (Excedente bruto de exploração) aumentou de 15.554 M€ para 15.894 M€ (2,2%). As necessidades de financiamento baixaram de -4.525 M€ para -3.208 M€.
As Famílias no 1.º semestre de 2012 relativamente ao 1.º semestre de 2011, aumentaram o seu Excedente bruto de exploração das suas actividades empresariais em 2% (de 12.309 M€ para 12.559 M€), viram diminuídas as suas Remunerações de trabalho em -6,4% (de 41.467 M€ para 38.822 M€), sofreram um aumento de impostos sobre os seus rendimentos e o seu património de 9,3% e o seu Rendimento Disponível teve uma variação negativa de -2,9% (de 70.789 M€ para 68.734 M€). As suas despesas de Consumo final diminuíram -3,4% (passaram de 56.544 M€ para 54.643 M€) e aumentaram fortemente a sua Capacidade líquida de financiamento (52,3%), de 2.257 M€ para 3.438 M€.
As Sociedades financeiras aumentaram o seu Excedente bruto de exploração em 4,2% e a sua Capacidade de financiamento em 87,5%, de 1.657 M€ para 3.108 M€.
A Economia Portuguesa no seu conjunto diminuiu as suas necessidades de financiamento de -7.544 milhões de euros no 1.º semestre de 2011, para -2.528 milhões de euros no 1.º semestre de 2012.
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