quarta-feira, 12 de setembro de 2012

NÃO MINISTRO! - NON MINISTER - NO MINISTER!

Ficheiro:Cuadradoycirculos.svg

Representado por «Quadrado com círculos inscritos e circunscritos» de Drini (Wikipedia) - domínio público.

O Ministro das Finanças é um quadrado (representado a azul) que limita e enquadra o Círculo PORTUGAL bloqueado (representado a vermelho). A heróica NAÇÃO LUSO-LATINA tem que libertar PORTUGAL e circunscrever o «Salazarinho» (Círculo a Verde).


Dúvidas? Vejamos as suas palavras de fundamentação dos propostos assaltos à Nação, que estão a causar grande indignação às Portuguesas e aos Portugueses:


«A queda da procura interna é um efeito das próprias medidas que são tomadas e está implícito que a tomada de medidas deste tipo pode conduzir a uma espiral de recessão num ciclo diabólico. Não partilho esta leitura do que se está a passar. A resposta à restrição financeira sobre famílias e empresas é a força dominante do nosso processo de ajustamento sendo que as outras variáveis se ajustam a este processo de ajustamento. Sendo o processo de ajustamento caracterizado desta maneira o esforço de ajustamento estrutural é superior e consequentemente é preciso tomar medidas adicionais.» (SIC 2012-09-11)


«(...) se temos um ajustamento em que a contracção da procura interna é maior do que se previa no programa, e a contracção da massa salarial é também maior do que a que se previa no mesmo programa, temos efeitos sobre as receitas fiscais e sobre as contribuições sociais. Por outro lado, como é dolorosamente sabido, o desemprego tem tido uma evolução mais desfavorável, o que, conjugado com alguns dos outros efeitos já referidos, tem como consequência que o orçamento da Segurança Social sofra também um peso bastante maior.» (Diário de Notícias 2012-09-12)


   «Aprendemos durante o ano de 2012 as características do padrão de ajustamento da consolidação orçamental. As medidas anunciadas hoje são suficientes para conseguir os efeitos esperados» (SIC 2012-09-11)


Estiveram a aprender em 2012, que as medidas tomadas de agravamento de impostos, sem atacar em profundidade as despesas, não eram suficientes. Logo deveriam começar esse ataque desde o início, já perderam muito tempo! Mas comecem agora, nunca é tarde ... Não diz o Ministro ... temos que agravar ainda mais os impostos porque a dose foi insuficiente e pouco ampla.

Quadrado mau e incompetente, deixa o Círculo em Paz!!!! Se forem estimuladas ainda mais insolvências e cortes no Mercado interno, o desemprego vai acelerar e vão continuar a deixar de haver contribuições para a segurança social e a passar a haver subsídios de desemprego ... a economia paralela vai disparar como forma de sobrevivência a uma Sociedade Política incompetente e não defensora dos interesses da Nação! As receitas públicas vão diminuir e sem o corte nas despesas públicas e com as exportações a poderem desacelerar e mesmo diminuir no futuro por condicionantes dos mercados externos, a diminuição das necessidades de financiamento poderá sofrer uma inflexão. O caminho do Governo aumentou, aumenta e aumentará os riscos! Se correr mal o problema é de Portugal! O Ministro já se defendeu que não se demitirá se a sua fé e os seus modelos macroeconómicos e da Troika falharem, porque tudo isso é falível segundo ele próprio. Grande novidade. Mas antes tentou vender a ideia que as medidas vão aumentar o emprego! Não está fundamentada a leviandade das medidas tomadas que tentam tapar os buracos dos erros cometidos ...

«A despesa está inteiramente sob controlo, aspecto destacado pela troika. A despesa com juros tem evoluído mais favoravelmente do que se pensava (...)

É característica fundamental deste programa que o ajustamento orçamental seja feito predominantemente do lado da despesa. Se olharmos para as medidas que estão agora previstas para o biénio de 2013-2014, a sua composição é cerca de 70% do lado da despesa e 30% do lado da receita. (...)» (Diário de Notícias 12-09-2012).

«De qualquer forma, os mecanismos de controlo estão a ser reforçados e estamos a preparar um exame à despesa pública para uma redução forte em 2014» (SIC 11-09-2012).


«A despesa está sob controlo»? A «preparar um exame»?!!! Está a brincar?! Para uma «redução forte em 2014»?!!! Mas quem é que deu um «cheque em branco» a estes levianos? Por este andar quando forem demitidos dizem que estavam quase a conseguir cortar nas despesas.


«A questão das Parcerias Público-Privadas é, de facto, um exemplo paradigmático e exemplar de um problema sobre o qual se deve atuar o mais depressa possível» (SIC 11-009-2012)


Só agora é que deve actuar o mais depressa possível? Mas o que está aquela «sumidade» dita «Liberal», assessor do Governo,  a fazer há tanto tempo? De Liberal só nos chega o mau. O bom não se vê, que passava pela defesa da profunda Reforma do Estado, que baixasse estruturalmente e fortemente a despesa pública desde o início do mandato. Defendeu o escudo com conversão elevada para o euro, que estimulou importações e desincentivou exportações e defendeu que as empresas que não fossem eficientes para aguentar o choque, que desaparecessem! Defende agora a diminuição de salários . O seu salário? Não, o dos outros ... Pobre homem.


Os «comenta as dores» que tanto defenderam o fim do anterior Governo e o início deste Governo já o criticam severamente. É bom sinal, não estão comprometidos.


A propósito de comprometidos: que é feito do cinzento ex-ministro das finanças do ex-primeiro ministro e actual presidente da república e que fez campanha eleitoral desde 2010 a favor da actual Posição e que usava uma linguagem de baixo nível? Tem um cargo com encargos muito elevados num feudo Oligopolista, que  repercute esse e muitos outros custos nos preços (como rendas excessivas) que cobra aos clientes (Empresas e Famílias)!




«Eduardo Catroga terá uma remuneração anual de quase 639 mil euros caso seja eleito presidente do Conselho Geral e de Supervisão» da EDP, «na assembleia geral de 20 de Fevereiro. O Correio da Manhã cita o relatório sobre o governo da sociedade, com os valores ganhos pelo seu antecessor, António de Almeida. O ordenado será de 45 mil euros por mês, que acumulará com uma pensão de mais de 9600 euros.
Questionado pelo jornal, Catroga desvaloriza: “50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais ganhar, maior é a receita do Estado com o pagamento dos meus impostos, e isso tem um efeito redistributivo para as políticas sociais”.
Sobre a pensão da Caixa Geral de Aposentações, Catroga frisou que descontou “40 anos para o sector privado e 20 para o sector público”.» Marta Cerqueira, publicado em 10 Jan 2012 - 20:05 (http://www.ionline.pt/dinheiro/lugar-catroga-na-edp-vale-639-mil-euros-ano)
Era este grupinho de pessoas que cria governar PORTUGAL e que obteve maioria absoluta no Parlamento?!


CDS, cuidado! As Pessoas entenderam perfeitamente o que são imposições anunciadas que lhes diminuem os rendimentos na fonte, hipócritas! Lá se foi o marketing do líder ... 


É de salientar o seguinte:

- A TROIKA flexibilizou as metas para o défice orçamental (5% em 2012, 4,5% em 2013, 2,5% em 2014), deu mais tempo para o «ajustamento» ser realizado, conforme o Líder do PS defendia e o Governo sempre negou;
- Apesar disso, o Governo vai bombardear a Nação com «colossais» imposições, tributações, confiscações, ...
- Os erros no caminho escolhido não são assumidos de uma forma no mínimo autista e a reacção é adensar esses erros e aumentar os círculos viciosos;
- O Governo não toca no emprego público que foi artificialmente empolado ao longo de décadas, o Governo não iniciou qualquer reforma profunda do Estado, existiam alternativas que o Governo decidiu não as percorrer;
- A previsão da TROIKA para a variação real do Produto Interno Bruto de PORTUGAL é de -1%, acabando-se a ficção sobre 2013.

Que a NAÇÃO PORTUGUESA se liberte rapidamente destes representantes ignorantes, autistas, sem ética, egoístas, materialistas, sem nível, ... e que se saiba defender da repetição futura das mesmas situações.






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