sábado, 18 de outubro de 2014

ORÇAMENTO DO ESTADO MMXV (II)


Foi assim que o Governo de Portugal partiu para um dos seus últimos actos da tragédia de desvalorização que impôs a Portugal e às suas Pessoas, com total subserviência a interesses não nacionais. A sua leitura da realidade histórica baseia-se na auto culpabilização em resposta à culpabilização induzida pela cultura de Maastricht que demonstrou todas as suas limitações na profunda vulnerabilização da Europa, incluindo o seu núcleo de apoio liderado pelos dirigentes da Alemanha.

Mas a resposta dos Democratas e Socialistas a este distorcido diagnóstico, que isenta de responsabilidades os actores que beneficiaram dos jogos de soma negativa desta situação, sejam nacionais ou internacionais, não deve ser o estímulo à Procura Interna sem sustentação. Deve-se proceder a profundas reformas que façam com que os estímulos à Economia não sejam absorvidos pelos interesses de status quo e pela geração de importações, mas sim por dinâmicas de criação de valor, internacionalização e substituição de importações, reorientando a acção do Estado e da Sociedade Política para esse Desenvolvimento.

«O que mais limita o investimento das empresas é a falta de expectativas que têm relativamente à procura dos seus bens e dos seus serviços» António Costa
A visão neo keynesiana que parece prevalecer à volta da liderança do PS nas Eleições Legislativas de 2015 é preocupante na medida em que não está ligada a qualquer compromisso de reforma profunda da Sociedade Política e do Estado e parece estar ligada à manutenção do status quo.

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