«[Sanctions could become an] important tool [to pressure]. If there is no movement, no possibility of dialogue, if there's no democratic space for the opposition, obviously we have to think about this, and we are thinking about this» Assistant Secretary of State for Western Hemisphere Affairs Roberta S. Jacobson (United States of America)
Conversations between tyrant government of Venezuela and Demoocratic Oposition?
«Aparentemente el Gobierno (de Venezuela) aceptó anoche (miércoles) las condiciones para iniciar ese diálogo. Se creó un grupo de tres cancilleres de tres países para ultimar las condiciones para ese diálogo (...) A todos nos interesa que la situación de Venezuela mejore, a todos nos duele, a todos nos interesa que se normalice» President of Colombia (presentatrion of Instituto de Educación en Derechos Humanos -Organización de Estados Iberoamericanos).
Las Naciones hermanas de Colombia e de Venezuela podrán desarrollar una cooperacíón permitiendo cambios profundos en Venezuela hacia la Democracia y el pleno respeto de las Personas!
Continuámos à espera da profunda alteração da triste e vergonhosa hipocrisia do Governo do Brasil relativo à clara manifestação da tirania chavista:
«O Brasil, o maior país e o principal poder diplomático
da América Latina, tem reduzido seu apoio ao presidente venezuelano,
Nicolás Maduro, devido à insatisfação com a maneira com que ele vem
enfrentando os problemas econômicos e os protestos de rua liderados pela
oposição.
A mudança de postura, embora sutil, priva Maduro de
parte do apoio regional necessário que ele quer, em um momento de
escassez de alimentos, alta inflação e incerteza política no país
integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
De modo geral, a presidente Dilma Rousseff permanece uma
aliada de Maduro. Enquanto Dilma é mais moderada, ambos são parte de
uma geração de presidentes latino-americanos de esquerda que cresceram
fazendo oposição a governos pró-Washington e acreditam estar unidos em
uma missão para ajudar os pobres.
No entanto, Dilma está cada vez mais preocupada com
algumas das ações de Maduro e freou o apoio mais entusiasmado ao país,
que caracterizou as relações Brasil-Venezuela, sob o antecessor de
Maduro, o falecido Hugo Chávez, de acordo com dois funcionários próximos
ao governo Dilma.
A presidente estaria preocupada com a repressão do
governo venezuelano aos protestos de rua recentes, e a recusa de Maduro
em manter um diálogo genuíno com os líderes da oposição, o que pode
agravar a crise política com o tempo, disseram os funcionários.
Um agravamento dos conflitos, por sua vez, pode pôr em
risco interesses consideráveis de empresas brasileiras na Venezuela, que
incluem o conglomerado Odebrecht .
O jornal Valor Econômico informou neste mês que o setor
público venezuelano já deve a empresas brasileiras até 2,5 bilhões de
dólares.
"O caminho escolhido por Maduro é cheio de riscos",
disse uma autoridade, que não quis ter o nome divulgado. "Estamos
tentando encorajá-lo a mudar."
A posição brasileira não resulta em maior apoio à
oposição venezuelana, enfatizaram os funcionários, acrescentando que o
principal objetivo do Brasil é encorajar a democracia e a estabilidade
econômica na região.
O exemplo mais claro até o momento de uma mudança de
postura do Brasil veio em uma reunião de líderes regionais na posse da
presidente do Chile, Michelle Bachelet, no início deste mês.
Maduro disse que queria que os presidentes da União de
Nações Sul-Americanas (Unasul) se reunissem durante o encontro no Chile
para fazer uma declaração conjunta de apoio a seu governo.
No entanto, Dilma recebeu a ideia com frieza e deixou o
Chile horas depois da posse de Bachelet. Inesperadamente, Maduro mudou
seus planos e não viajou para o Chile para o evento.
(...)
Muitos na oposição da Venezuela tem expressado sua
insatisfação por Dilma não ter condenado explicitamente Maduro pela
violência (...)
Alguns blogs da oposição apontaram que a maior parte do gás lacrimogêneo usado pela polícia é feito no Brasil.
Mas autoridades brasileiras dizem que precisam ser
cuidadosas, uma vez que as declarações mais críticas poderiam
estabelecer comparações com Washington, o inimigo número 1 da Venezuela,
além do risco de acabar com o diálogo com Maduro completamente.
Dilma também quer laços construtivos com a oposição, mas
ela sinaliza que nem seu governo nem outros poderes regionais vão
tolerar esforços anti-democráticos para depor Maduro, em um golpe como o
que derrubou Chávez brevemente em 2002.
Com essa intenção, Dilma procurou sigilosamente o
vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quando estavam no Chile
para a posse de Bachelet. Ela pediu ajuda aos Estados Unidos para
garantir que a oposição da Venezuela não faça nada radical como tentar
depor Maduro, de acordo com duas autoridades com conhecimento da
conversa.
Outro fator por trás da postura de Dilma é a eleição
brasileira em outubro, em que ela vai tentar se reeleger. Seus dois
principais opositores a criticaram por não ser dura o suficiente com
Maduro.»
É hora do Grande Brasil ter uma posição clara em relação à Democracia na América Latina e não este cinzentismo, cumplicidade, comprometimento com um regime na Venezuela que desde sempre comete atrocidades contra a Humanidade! Os erros cometidos por presidências «republicanas» conservadoras dos Estados Unidos da América no passado (nomeadamente Vietname, Brasil, Chile, Timor Leste, Iraque) não têm nada a ver com as Presidências Democratas de Bill Clinton e Barack Obama, é tempo da América Latina olhar para os Estados Unidos da América e para a União Europeia, como parceiros fundamentais para o Desenvolvimento e Realização do imenso Potencial Humano da América Latina, como a Colômbia o faz há muito tempo.
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