terça-feira, 14 de agosto de 2012

IMPORTAÇÃO - INVECTIO - IMPORT


 Representada por Jogo de Batalha Naval de soma negativa- Bellum Navis Ludum de negative summa - Battleship game of negative sum

Fizemos um jogo de palavras no jogo «batalha naval» para ilustrar os jogos de soma negativa que se realizaram antes dos «Programas de Assistência Financeira» à Grécia (2010) e a Portugal (2011). Os grandes financiadores do empolamento das despesas desses Países periféricos, são os seus principais beneficiários. Os submarinos ironicamente entregues e pagos em plena «crise do euro», são um exemplo dos excessos cometidos, a que se deve juntar as perversas acções de marketing dos laboratórios farmacêuticos que exploraram até à exaustão um «Serviço Nacional de Saúde» tendencialmente gratuito, com comparticipações elevadíssimas nos medicamentos por  parte do Estado, que iam parar em parte ao lixo e à acumulação de dívida pública. Todo esse desperdício foi gora refinanciado pela «Troika» para que o Estado procedesse ao pagamento dessas dívidas aos laboratórios. Os automóveis tinham uma presa fácil nos Portugueses desejosos de exibirem o seu status e a sua pseudo liberdade por via desses veículos. As responsabilidades são em primeiro lugar de Portugal, mas a Alemanha não pode vir agora com um discurso moralista, como se o problema fosse apenas dos Países que despenderam acima do que faria sentido, a Alemanha também induziu e beneficiou, no caso dos submarinos com corrupção assumida pela Justiça Germânica (http://www.bloomberg.com/news/2011-12-20/ferrostaal-fined-183-million-by-court-at-ex-managers-trial.html), que envolve pessoas com responsabilidades num dos grupos do «German Submarine Consortium» (GSC), a FERROSTAAL que rima com Portugal, controlada pela MAN, que de acordo com a Bloomberg (http://www.bloomberg.com/news/2011-11-28/man-settles-ipic-ferrostaal-dispute-for-350-million-euros-2-.html) a alienou posteriormente, voltou a adquirir a quem a alienou, para depois a alienar de novo. As ramificações dessa corrupção se é que existiram, não as conhecemos, será matéria para a Justiça Portuguesa, mas foram recentemente objecto de notícias nos media relativamente a um hipotético desaparecimento de documentos relativos ao processo de aquisição dos submarinos. As questões legais são obscuras, mas as questões morais são claras:
Esta mesma coligação (PSD/PPD-PP/CDS) decidiu em 2003 uma aquisição de submarinos no valor de 880 milhões de euros que é imoral, num contexto derrapagem das contas públicas induzida pelos anteriores governos do PSD e do PS, como foi imoral o comportamento do Primeiro-Ministro da altura que apoiou causas que eram imorais e como «prémio» abandonou o País e foi colocar-se na posição de Presidente da Comissão Europeia. Não esquecer que a coligação da altura ganhou as eleições a dizer que não ia aumentar os impostos e aumentou-os, o posterior governo do PS fez o mesmo e a actual coligação o mesmo fez. Sempre o caminho mais fácil, tributar em vez de reformar profundamente o Estado: a Nação está cansada!

As estatísticas do INE das importações de mercadorias relativas ao 1.º semestre de 2012 são elucidativas relativamente à forte dependência do petróleo (combustíveis), que explica 21% (5.887 M€) do total de 28.033 M€, com um contributo de +799 M€ relativamente ao 1.º semestre de 2011, quando as importações com as fortes restrições à Procura Interna (Consumo e Investimento) tiveram uma redução bastante significativa de -1.586 M€ na resultante total. Os automóveis tiveram uma quebra de -1.028 M€ e representaram 2.349 M€ (8,4% do total). Os produtos farmacêuticos apesar de todos os «esforços encetados» pelo Governo, aumentaram 2 M€, foram de 1.043 M€ (3,7% do total).



Os principais mercados de importação por parte de Portugal no 1.º semestre de 2012 foram os dos principais países da Comunidade Económica Europeia a 12: Espanha (8.899 M€, 31,7%), Alemanha (3.251 M€, 11,6%), França (1.846 M€, 6,6%), Itália (1.471 M€, 5,2%), Holanda (1.330 M€, 4,7%) e Reino Unido (886 M€, 3,2%), que no seu conjunto representaram 63% do total, com uma redução de -1.438 M€ em relação ao 1.º semestre de 2011 (90,7% do total da diminuição), em que se destaca a Alemanha com -486 M€ 30,7%). 
Logo a seguir surge o mercado de Angola com 855 M€ e com um aumento de 502 M€.
Esse núcleo Europeu que inclui a Bélgica (697 M€, 2,5%, -120 M€) foi o principal beneficiário do forte aumento das importações de Portugal, logo após a sua integração formal na CEE com a Espanha em 1986. 
Como poderemos observar no seguinte gráfico e quadro e conforme afirmámos, a Alemanha lidera as importações de Portugal no período entre 1988 e 2000, sendo em 2001 ultrapassada pela França, e a partir de 2002 essa liderança passa a ser de uma forma cada vez mais destacada,  realizada pela Espanha. 


Sem comentários:

Enviar um comentário

Muito obrigado pelo seu comentário! Tibi gratiās maximās agō enim commentarium! Thank you very much for your comment!