Portas (Doors) fechou aquilo que nunca abriu: as portas para uma profunda reforma do Estado ...
«Há quem diga que a reforma no Estado ou do Estado devia ter sido feita antes. Mas eu pergunto com toda a sinceridade aos cidadãos se acham que certas reformas essenciais para o nosso futuro colectivo deviam ter sido discutidas com a troika cá dentro?» pergunta Paulo Portas (líder do partido que viabilizou o poder do PSD, O PP)
Com toda a sinceridade defendo o que sempre defendi: a profunda reforma do Estado e da Sociedade Política deveria ter-se iniciado antes da entrada da troika, mas a sua entrada permitia o seu início de forma a que nunca tivesse havido uma brutal carga fiscal sobre as Famílias e sobre as Empresas, opção leviana do Governo e não da troika, após ter falhado o aumento do IVA em 2012 ...
Agora em campanha eleitoral até ás eleições legislativas, a profunda reforma do Estado sempre adiada, está bloqueada, com todas as forças, incluindo as da maioria parlamentar, a defender o Estado, de tal forma que se o seu garante mor, o Tribunal Constitucional e a sua subjectividade, de novo bloquear cortes, o Governo já ameaçou que em vez de cortar em despesas públicas permanentes os vai compensar em aumento de impostos e pela sua omissão, certamente que não serão sobre os grandes beneficiários das despesas e dívidas públicas ... que vergonha!
Nunca deverão esquecer os apoiantes do Governo, as palavras de autocrítica do actual funcionário do FMI e anterior ministro das finanças, Vítor Gaspar, em que destaca entre os erros cometidos o de não ter começado oo ajustamento com a reforma da Administração Pública ...
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