sábado, 5 de abril de 2014

VENEZUELA XII - VENETIOLA XII - VENEZUELA XII

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«A deputada venezuelana María Corina Machado (Ueslei Marcelino/Reuters)» (http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/a-venezuela-despertou-diz-deputada-maria-corina-em-sp):
«"Tenham confiança no povo da Venezuela. Essa é a lição dos últimos dois meses. Muitos diziam que a Venezuela estava resignada, paralisada. Mas um chamado à consciência e aos corações por parte dos estudantes despertou o país e esse é um processo irreversível que vai transformá-lo (...)
Todos pensavam que os venezuelanos estavam resignados, acomodados. Mostramos que somos um povo que não tolera abusos. A Venezuela despertou. Jovens e velhos, brancos e negros, pobres e ricos... é um movimento cívico (...)
quando a uma sociedade se fecham as vias institucionais, as pessoas têm duas opções: ou hesitam ou vão às ruas pacificamente lutar pela liberdade (...)
Quando um povo é negado de seus direitos constitucionais, é direito do povo ir para rua. Com a fragilização da Justiça, da liberdade de expressão e do Legislativo, o governo nos deu duas opções: baixar a cabeça e nos resignar ou sair para as ruas para protestar (...)
Não há liberdade de expressão. Como pode se chamar de Constituição algo que persegue, censura e tortura a população? (...) [não há um conflito ideológico entre esquerda e direita, mas um conflito entre] a ditadura e a democracia, entre a Justiça e os atropelos, entre um regime opressor e um povo que clama por liberdade (...)
Sofri agressões físicas dentro do Parlamento e nas ruas. É uma estratégia do poder público para me aniquilar. Tentaram pela força, com a agressão psicológica e agora pela via criminal. Creio que é uma confissão que põe em evidência ao mundo inteiro o caráter ditatorial da Venezuela (...)
No meu país não me permitem entrar no Parlamento, mas em Brasília pude entrar e fui tratada como deputada. Mesmo sem poder entrar no Parlamento, sigo exercendo meu mandato. Eu sigo deputada dentro e fora do meu país (...)» María Corina Machado

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http://cifrasonlinecomve.wordpress.com/2014/03/11/diarios-extranjeros-y-portales-de-noticias-inician-campana-todos-somos-venezuela/:
«En la campaña “Todos Somos Venezuela” en la prensa internacional, que comenzó el 6 de marzo, participan hasta ahora 30 periódicos extranjeros.
Nora Sanín, directora ejecutiva de la Asociación Colombiana de Editores de Diarios y Medios Informativos, dijo que los impresos dedican una página diaria a divulgar información sobre la conflictividad en Venezuela. Los contenidos son tomados de un portal especial que es alimentado con links de diarios nacionales independientes y oficialistas.
Entre los periódicos que difunden la página sobre el país figuran El Tiempo, de Colombia; O’ Globo, de Brasil; El Mercurio de Chile; El Clarín, de Argentina; El Universal, de México; Nuevo Día, de Puerto Rico; El Comercio, de Ecuador; La Prensa, de Nicaragua, y diarios de Panamá.»

«"El propósito es llamar la atención, solidarizarnos con la situación en Venezuela. La opinión pública internacional debe conocer lo que ocurre con la libertad de expresión y el ciudadano aprender a reclamar el ejercicio de su derecho a Nicolás Maduro. El presidente está en su deber de proteger el derecho a la libertad de expresión; a ver si reacciona (...) Hicimos un comunicado a los medios del mundo entero, existe preocupación sobre Venezuela: desde hace muchos años se ha dado el cierre de emisoras, la eliminación de las frecuencias, la salida de medios internacionales; y, ahora, la crisis de papel se suma a lo ocurrido y asfixia a los medios"» Nora Sanin, Presidenta de Andiarios («agrupa a 30 empresas editoras y alrededor de 60 productos colombianos»).

Nora Sarín entrevistada (http://m.semana.com/enfoque/enfoque-principal/articulo/nora-sanin-lidera-campana-para-defender-la-libertad-de-expresion-en-venezuela/379768-3):
«SEMANA: ¿Cómo surgió la iniciativa ‘Todos somos Venezuela’?
NORA SANÍN: Se nos ocurrió el 31 de enero cuando nos reunimos en Cartagena con el director del diario venezolano El Nacional, que nos dio un panorama sobre la situación. Diez periódicos habían cerrado por la falta de papel y otro tanto había debido restringir sus ediciones. Luego vino el bloqueo a NTN24 y la expulsión de CNN. La situación alcanzó un punto crítico. Entonces, el gerente de El Universal de Cartagena tuvo la idea de iniciar la campaña. Nuestra junta la aprobó, luego se unieron los grupos de medios más grandes de la región. Y ya está marchando.
SEMANA: ¿Ya recibió algún reclamo de Maduro?
N. S.: Hasta ahora no. Quizá venga en algún momento, pero lo importante es saber que actuamos con la conciencia tranquila. Y la tenemos, porque sabemos que estamos representando a la profesión: no a los intereses comerciales de los consorcios de medios, sino al periodista que siente que no puede expresarse.
SEMANA: ¿No teme que el gobierno venezolano los acuse de meterse en asuntos internos y hacer política en nombre del periodismo?
N. S.: En un sentido amplio de la palabra, nosotros estamos haciendo política. Y está bien que la hagamos, pues nuestra causa es defender un derecho universal: la libertad de expresión. Pero nuestra meta a la vez es objetiva, libre de ideologías y defensora de la pluralidad y la diversidad. Si los medios oficialistas nos mandan contenidos, también los vamos a difundir. 
SEMANA: ¿No teme que la campaña termine por difundir información con tendencias políticas, poco rigurosa en lo periodístico?
N. S.: Es un peligro latente. Por eso les insistimos a los aliados que sean rigurosos en los contenidos. Pero a la vez no podemos hacer curaduría, ni podemos convertirnos en jueces de los periodistas profesionales. Lo importante es que lo venezolanos puedan acceder a información diversa y enriquecedora.
SEMANA: La prensa está amenazada en todo el continente. ¿Por qué dedicarse a Venezuela?
N. S.: En América Latina hay distintas formas de presión. En países como México, las amenazas vienen de la delincuencia organizada. Pero en Venezuela, Ecuador y Bolivia se trata de acciones de gobierno. Y eso es muy triste. El presidente de un país debe velar por las libertades. Que las socave es una paradoja indignante. Repito: la libertad de expresión no es un derecho de un país, sino de la humanidad.»

«A Associação Colombiana de Editores de Jornais e Mídia enviou dois caminhões carregados com 52 toneladas de papel à Venezuela, reporta o jornal espanhol El País nesta quarta-feira. A medida, segundo a Associação, tem o intuito de prestar solidariedade e ajudar a imprensa venezuelana, que tem sérias dificuldades em importar papel por causa do câmbio artificial implantado pelo governo de Nicolás Maduro.
No câmbio oficial, um dólar valer cerca de 6,30 bolivarianos e no câmbio das ruas, o real, a moeda americana chega a ser comprada na escala de 1 para 70 bolivarianos – valor mais de dez vezes superior. Por terem de seguir regras fiscais e contábeis, as empresas só podem operar com o câmbio oficial do governo e acabam perdendo muito dinheiro com isso.
Se não bastasse a pressão do governo para cercear a liberdade de imprensa no país, inclusive omitindo dados oficiais públicos, a situação da imprensa venezuelana chegou a tal ponto que treze jornais já saíram de circulação e outros dezessete diminuíram suas edições por falta de papel. A carga vai sair de Cartagena e viajará por dois dias até alcançar solo venezuelano. Na Venezuela, o papel será levado para Barquisimeto para ser utilizado pelo o jornal El Impulso, que é o diário mais antigo do país. O restante seguirá para Caracas para ser usado pelos jornais El Nacional e El Nuevo País, que são os mais afetados pela restrição.
"Em vista dessas limitações para acessar o papel, que não é produzido na Venezuela e exige moeda estrangeira para comprá-lo, concluímos que tínhamos de dar um forte apoio para os jornais venezuelanos", disse ao El País Nora Sanin, diretora da Associação Colombiana de Editores de Jornais. Nora explicou que a medida é simbólica, pois as 52 toneladas de papel são suficientes apenas para 15 dias de circulação dos jornais que serão ajudados. Com essa ação, a associação pretende chamar a atenção de outros periódicos da região para aderirem à iniciativa de cederem parte de seus estoques de papel aos diários venezuelanos.

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) também se pronunciou sobre a carência dos jornais da Venezuela e pediu ao governo para não impor restrições à remessa de papel. "Esta ação de apoio vai testar o governo da Venezuela, para ver se ele continua com sua estratégia de limitar o direto de expressão dos jornais, as poucas vozes independentes que restam no país e que o presidente Nicolas Maduro procura silenciar", disse Claudio Paolillo, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, em um comunicado. "Os jornais são a última janela do exercício livre e independente na Venezuela depois que os meios audiovisuais passaram a sofrer intervenção direta do governo”, completou Nora.» (http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/jornais-colombianos-enviam-papel-para-imprensa-da-venezuela)


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