Bandeira com as armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve | Flag with coat of arms of United Kingdom of Portugal, Brazil and Algarve
REINO DE PORTUGAL V (1778-1819)
E ascende ao trono
Maria I de Portugal
Que derruba o seu real dono
O Marquês brutal
E eis a franca revolução
Que coloca em causa o absoluto poder
Que a Nobreza e o Clero procuravam exercer
Ergue-se o terceiro Estado em libertação
Sobre a Liberdade, Igualdade e Fraternidade prevalece o Terror
Que causou tanta tirania, injustiça e dor
A liberdade é para os poderosos
Os ideais são convertidos em destroços
Rei deposto ditador posto
No 18 do Brumário assim foi predisposto
Destaca-se do Povo a burguesia triunfante
Escolhe o seu militar representante
Para a ordem ordenar
E a França subjugar
E no resto da Europa imperar
A guerra sobre a paz vai triunfar
A Espanha dos Bourbon vai colaborar
Com Maria Luísa e um Godoy a realmente reinar
Declarada em 1800 a guerra do ramo de laranjeira a Portugal
O roubo de Olivença vai ficar por ser reposto para a Ordem Internacional
Em 1806 o imperador Napoleão determina o «Bloqueio Continental»
Depois da derrota franco-espanhola frente à Aliada Lusa, Britânia, no mar
E face à antiga Amizade com as Ilhas Britânicas na arte de navegar
Em 1807 os continentais francos atravessam toda a Espanha e invadem Portugal
O general Jean-Andoche Junot sem resistência Lisboa alcançou
Mas a Família Real de Portugal para o Brasil se retirou
«El Rei Junot» em 1808 assim reinou
E o Bourbon abdicou
A revolta de Aranjuez assim o determinou
Depois de ocuparem o País Basco e a Catalunha
Os francos alcançam Madrid e não se realizou a acordada carne com unha
Espanha com a sua cumplicidade e subserviência, a sua independência prejudicou
Pensaram que a trama seria sobre Portugal
E que a Espanha não ficaria mal
Pelo contrário até se aproveitaria da situação
Para roubar territórios à Luso Latina Nação
Mas a imperial águia franca não só dava bicadas
Como também anulava traições tramadas
Que ao não serem com competência cumpridas
Implicavam outras estratégicas saídas
Por três vezes tentaram
Por três vezes por caminhos de derrota arrepiaram
Vieram sempre ao brutal saque
De matéria e de Pessoas, semearam para si próprios baque
A muito linda Britânia
Veio de novo dar Liberdade à muito bonita Lusitânia
Entre 1807 e 1810 em Portugal se estava o futuro a desenhar
O fatum da França de Napoleão se estava a tramar
Tanto o seu fim como o seu princípio
As monarquias absolutas vão ser substituídas pelas constitucionais
Repúblicas vão ter o seu início
Despertam-se as revoluções nacionais
Ao nascente capitalismo e ao seu amigo iluminismo
Se vai juntar o liberalismo
À razão criativa e à liberdade condicionada por diferente poderes negociais
Se vai progressivamente juntar a liberdade formal com diferenciados poderes reais
Em 1808 a capital do Reino de Portugal
Localizava-se no Brasil na cidade do Rio de Janeiro
Do romano mês décimo primeiro
Consagrado a Janus por inteiro
E bem o simbolizava Jano
O bicéfalo poder do lusitano reino
Que até já se tinha comparado pelo imenso Luís Vaz, ao feito de Trajano
A olhar para a frente e para trás, na mudança, no início e sem treino
Da invasão de Lisboa até ao Buçaco, Luso e suas águas e às Linhas de Torres
História de Portugal com tantas dores, como tu corres ...
«Alma até Almeida» a forte e nobre Portuguesa orientou
E seu nobre e forte Amor à Verde(i) saída romântica o s tirou
Vindo de Cork da verde Hibernia
Wellesley nas terras da cortiça liderou a Victoria
João VI em 1816 se tornou rei de um reino unido
Pois além de Portugal e dos Algarves, o Reino do Brasil era consentido
Mas sem presença em Portugal
Era o poder militar do outro reino unido
Da Grande Bretanha e da Irlanda o poder real
Pelo seu representante Beresford desenvolvido
A burguesia
O liberalismo queria
E da bicefalia
Vai resultar uma terceira via
«Moças» por Jorge Colaço
Rainha Maria I
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal#/media/File:A_Chegada_da_Fam%C3%ADlia_de_dom_Jo%C3%A3o_VI_ao_Brasil.jpg
«Alegoria das virtudes de D. João VI» por Domingos Sequeira 1810 https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal#/media/File:Alegoria_%C3%A0s_virtudes_do_Pr%C3%ADncipe_Regente_D._Jo%C3%A3o_-_Domingos_Sequeira,_1810.png
«Junot protegendo a cidade de Lisboa» por Domingos Sequeira (1808)
«A Duquesa de Abrantes e o General Junot» Marguerite Gérard https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Andoche_Junot#/media/File:Marguerite_G%C3%A9rard_-_La_Duchesse_Abrantes_et_le_General_Junot.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Peninsular#/media/File:Monumento_aos_Her%C3%B3is_da_guerra_Peninsular_%28Lisboa%291886.JPG
Britânia https://en.wikipedia.org/wiki/National_personification#/media/File:Britannia-Statue.jpg
«Lisboa reconstruída» pelo escultor Francisco dos Santos (photo by José Reis Machado)
Azulejos representativos da História de Portugal e dos Lusíadas de Luís Vaz de Camões, por Jorge Colaço:
Júpiter e Vénus no Concílio dos Deuses
Adamastor
Ilha dos Amores
Téstis, representante de Vénus e Vasco da Gama
Paraíso
Mata e Palácio do Buçaco e Luso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Bu%C3%A7aco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luso#/media/File:Luso.JPG
REINO DE PORTUGAL V (1778-1819)
E ascende ao trono
Maria I de Portugal
Que derruba o seu real dono
O Marquês brutal
E eis a franca revolução
Que coloca em causa o absoluto poder
Que a Nobreza e o Clero procuravam exercer
Ergue-se o terceiro Estado em libertação
Sobre a Liberdade, Igualdade e Fraternidade prevalece o Terror
Que causou tanta tirania, injustiça e dor
A liberdade é para os poderosos
Os ideais são convertidos em destroços
Rei deposto ditador posto
No 18 do Brumário assim foi predisposto
Destaca-se do Povo a burguesia triunfante
Escolhe o seu militar representante
Para a ordem ordenar
E a França subjugar
E no resto da Europa imperar
A guerra sobre a paz vai triunfar
A Espanha dos Bourbon vai colaborar
Com Maria Luísa e um Godoy a realmente reinar
Declarada em 1800 a guerra do ramo de laranjeira a Portugal
O roubo de Olivença vai ficar por ser reposto para a Ordem Internacional
Em 1806 o imperador Napoleão determina o «Bloqueio Continental»
Depois da derrota franco-espanhola frente à Aliada Lusa, Britânia, no mar
E face à antiga Amizade com as Ilhas Britânicas na arte de navegar
Em 1807 os continentais francos atravessam toda a Espanha e invadem Portugal
O general Jean-Andoche Junot sem resistência Lisboa alcançou
Mas a Família Real de Portugal para o Brasil se retirou
«El Rei Junot» em 1808 assim reinou
E o Bourbon abdicou
A revolta de Aranjuez assim o determinou
Depois de ocuparem o País Basco e a Catalunha
Os francos alcançam Madrid e não se realizou a acordada carne com unha
Espanha com a sua cumplicidade e subserviência, a sua independência prejudicou
Pensaram que a trama seria sobre Portugal
E que a Espanha não ficaria mal
Pelo contrário até se aproveitaria da situação
Para roubar territórios à Luso Latina Nação
Mas a imperial águia franca não só dava bicadas
Como também anulava traições tramadas
Que ao não serem com competência cumpridas
Implicavam outras estratégicas saídas
Por três vezes tentaram
Por três vezes por caminhos de derrota arrepiaram
Vieram sempre ao brutal saque
De matéria e de Pessoas, semearam para si próprios baque
A muito linda Britânia
Veio de novo dar Liberdade à muito bonita Lusitânia
Entre 1807 e 1810 em Portugal se estava o futuro a desenhar
O fatum da França de Napoleão se estava a tramar
Tanto o seu fim como o seu princípio
As monarquias absolutas vão ser substituídas pelas constitucionais
Repúblicas vão ter o seu início
Despertam-se as revoluções nacionais
Ao nascente capitalismo e ao seu amigo iluminismo
Se vai juntar o liberalismo
À razão criativa e à liberdade condicionada por diferente poderes negociais
Se vai progressivamente juntar a liberdade formal com diferenciados poderes reais
Em 1808 a capital do Reino de Portugal
Localizava-se no Brasil na cidade do Rio de Janeiro
Do romano mês décimo primeiro
Consagrado a Janus por inteiro
E bem o simbolizava Jano
O bicéfalo poder do lusitano reino
Que até já se tinha comparado pelo imenso Luís Vaz, ao feito de Trajano
A olhar para a frente e para trás, na mudança, no início e sem treino
Da invasão de Lisboa até ao Buçaco, Luso e suas águas e às Linhas de Torres
História de Portugal com tantas dores, como tu corres ...
«Alma até Almeida» a forte e nobre Portuguesa orientou
E seu nobre e forte Amor à Verde(i) saída romântica o s tirou
Vindo de Cork da verde Hibernia
Wellesley nas terras da cortiça liderou a Victoria
João VI em 1816 se tornou rei de um reino unido
Pois além de Portugal e dos Algarves, o Reino do Brasil era consentido
Mas sem presença em Portugal
Era o poder militar do outro reino unido
Da Grande Bretanha e da Irlanda o poder real
Pelo seu representante Beresford desenvolvido
A burguesia
O liberalismo queria
E da bicefalia
Vai resultar uma terceira via
«Moças» por Jorge Colaço
Rainha Maria I
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal#/media/File:A_Chegada_da_Fam%C3%ADlia_de_dom_Jo%C3%A3o_VI_ao_Brasil.jpg
«Alegoria das virtudes de D. João VI» por Domingos Sequeira 1810 https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_VI_de_Portugal#/media/File:Alegoria_%C3%A0s_virtudes_do_Pr%C3%ADncipe_Regente_D._Jo%C3%A3o_-_Domingos_Sequeira,_1810.png
«Junot protegendo a cidade de Lisboa» por Domingos Sequeira (1808)
«A Duquesa de Abrantes e o General Junot» Marguerite Gérard https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Andoche_Junot#/media/File:Marguerite_G%C3%A9rard_-_La_Duchesse_Abrantes_et_le_General_Junot.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Peninsular#/media/File:Monumento_aos_Her%C3%B3is_da_guerra_Peninsular_%28Lisboa%291886.JPG
«Lisboa reconstruída» pelo escultor Francisco dos Santos (photo by José Reis Machado)
Azulejos representativos da História de Portugal e dos Lusíadas de Luís Vaz de Camões, por Jorge Colaço:
Júpiter e Vénus no Concílio dos Deuses
Adamastor
Ilha dos Amores
Téstis, representante de Vénus e Vasco da Gama
Paraíso
Mata e Palácio do Buçaco e Luso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Bu%C3%A7aco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luso#/media/File:Luso.JPG
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