domingo, 14 de setembro de 2014

INCOMPATIBILIDADE, INTERESSES E JUROS - INCOMPOSSIBILITAS, COMMODIS ET USURA - INCOMPATIBILITY, INTERESTS AND INTEREST



















Juízes do processo «face oculta» que determinaram penas de prisão para todos os réus, incluindo Armando Vara

3.900 milhões de euros foram emprestados pelo Estado Português a um Fundo de Resolução para tapar buracos, toxicidades, imparidades do BES/Novo Banco que não estão determinados, a partir de um empréstimo ao Estado Português que corre o risco de cair sobre a Nação Portuguesa, ao contrário do que com leviandade foi afirmado pela ministra das Finanças, para justificar uma taxa de juro idêntica à do empréstimo ao Estado! Foi vendida a ideia que havia muitos interessados, mas onde é que estão, que valor é que estão disponíveis para dar, quando? Tudo isto já se sabia, as incompatibilidades, os interesses e os juros voltaram a atacar ...

«Vejam as últimas notícias sobre um banco português e vejam os três nomes conhecidos para a administração desse banco, todos associados à actual maioria política (...) um deles vem do parlamento para a administração do banco, outro era até há bem pouco tempo, até saber o seu nome, quem fazia a gestão da dívida pública, vendia dívida pública e agora vai para a administração de um banco que comprou essa dívida pública.
Isto não pode continuar. Isto é mais do mesmo, é isto que afasta as pessoas da política, é isto que denigre as instituições.
Isto não é aceitável, porque esta exigência ética é aquilo que os nossos concidadãos nos dizem cada vez que há eleições, e em que milhares e milhares de portugueses votam em branco e manifestam o seu protesto, porque estão desiludidos e descontentes com a vida política e com a vida partidária (...) a política não pode permitir a promiscuidade entre os negócios, os interesses e a vida pública.
Nós não estamos na política para defender os nossos contra os outros, estamos na política para defender princípios e valores, e um dos princípios deste projecto é a separação entre a política e os negócios, entre a política e a actividade económica, entre a vida e o serviço público e os interesses, por mais legítimos que eles sejam (...) nova proposta para uma nova lei das incompatibilidades (...) [para que por exemplo, não] possam existir deputados na AR que, pelo facto de serem advogados, o povo português não saiba quem são os seus clientes, isto é, de onde recebem o dinheiro.

É uma questão de transparência. Na questão da ética e transparência, nós temos que dar caminhos nesse sentido.» António José Seguro (6-6-2014)

«Lisboa, 13 de Setembro de 2014

Comunicado

Em face da especulação mediática sobre o assunto, confirmamos que durante esta
semana comunicámos ao Fundo de Resolução e ao Banco de Portugal a intenção de
renunciar aos cargos desempenhados na Administração do Novo Banco, dando tempo
para que pudesse ser preparada uma substituição tranquila.

Gostaríamos de salientar que não saímos em conflito com ninguém, mas apenas porque
as circunstâncias alteraram profundamente a natureza do desafio com base no qual
aceitáramos esta missão em meados de Julho.

Entretanto, contribuímos para a estabilização do banco, pusemos em marcha as acções
necessárias para a normalização e melhoria do seu funcionamento e lançámos a
elaboração de um plano de médio prazo. E foi já encetado um processo para a rápida
venda do banco, gerido pelo Fundo de Resolução e pelo Banco de Portugal.

Por essas razões, entendemos ser agora oportuno passar o testemunho a uma outra
equipa de gestão.

Acreditamos que o Novo Banco é uma grande instituição, com gente muito dedicada,
clientes leais e uma actividade de negócio que pode dar um importante contributo para a
recuperação da economia portuguesa.


Vítor Bento
José Honório
João Moreira Rato»

«Nós no CDS sabemos distinguir muito bem bancos e banqueiros. Nos bancos ninguém quer problemas,lá estão as nossas poupanças, os nossos ordenados (...) Queremos uma supervisão eficiente, lutamos por ela há muitos anos. Queremos que se superem etapas difíceis com profissionais e por gente que tinha espírito de missão e gente que perceba que o mais importante é devolver aquele banco ao mercado de modo a não prejudicar as nossas empresas»


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