quarta-feira, 14 de setembro de 2016

REPÚBLICA DE PORTUGAL II - RES PUBLICA LUSITANAE II - REPUBLIC OF PORTUGAL II

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5c/Flag_of_Portugal.svg/200px-Flag_of_Portugal.svg.png
REPÚBLICA DE PORTUGAL II (1926-1974)

Razão e sensibilidade tinham há mais de um século os Socialistas
Para quem a mudança de regime não era fundamental
O que era determinante para Portugal
Era a valorização das Pessoas e das suas vidas

A I República não foi democrática
Foi uma continuidade oligárquica
Que de desordem em desordem, de tirania em tirania
Deu origem à brutal ordem, longa e mesquinha autarcia

Nasceu de fanatismo e violência e assim viveu
De violência morreu
E deu força a tudo que combateu
Tal como a II República que lhe sucedeu

Triste fatum das parcas sortes
Atrasado nas perspectivas cultural, política, económica e social
Foram sempre muito desvalorizadas as boas Pessoas de Portugal
Que como Adolfo Coelho reafirmava tinham muito mais qualidades que as suas elites

O «Problema Português» como dizia Augusto Reis Machado
Era muito mais profundo que uma mudança de regime ou de oligarquia
Era e é o sistema oligárquico que se instalou desde final do século XV num Portugal amarrado
Por cordas antes mais visíveis agora menos visíveis na III República em formal Democracia

Mas que se tornam bem claras quando rebenta a bolha oligárquica
Como agora se manifesta evidente
Há que mudar no presente
Para existir um futuro de realização e valorização das Pessoas, e de liberdade real democrática

Mas os caminhos para onde lançaram Portugal
Foram muito diferentes para seu grande mal
Queriam defender a Família, a fé Cristã e a Nação?
Dos comunistas soviéticos, ateus e dos inimigos da Colonização?

Deram-lhes força até mais não
Porque amarraram ainda mais as Pessoas e a Nação
Catarina Eufémia deu-lhes uma lição:
As ceifeiras do Alentejo queriam apenas «trabalho e pão»

A resposta foi uma bofetada
E tiros pelas costas à corajosa Mulher e Mãe com o seu filho
Tamanha tirania fez crescer a revolta reprimida
A fé no autocrático Partido Comunista foi agigantada

Estes eram os anos cinquenta em que Portugal vegetava
Em que o feudais latifundiários e os seus apoiantes fisiocratas
Predominavam sobre os industriais numa ruralidade beirã da fava
Sim, o ditador impôs a Portugal um sub desenvolvimento gerido por burocratas

Com quase tudo controlado
E por baixo nivelado
Salários, rendas, despesas públicas, consumos, investimentos, importações
As pessoas viviam de tostões

Depois de apoiar os nazis ideologicamente
E com volfrâmio as suas bombas, indecentemente
O pequeno autocrata teve que se virar
Para os norte americanos que iriam triunfar



Sem comentários:

Enviar um comentário

Muito obrigado pelo seu comentário! Tibi gratiās maximās agō enim commentarium! Thank you very much for your comment!